“Quem vive sem loucura não é tão sábio como pensa...” (François La Rochefoucauld)
Acho tão normal ser chamada de louca que nem me importo mais!
Aliás, tenho dó daqueles que ainda por alguma razão, não assumem seu lado louco. Posando de equilibrados, sem aos menos demonstrar firmeza naquilo que dizem ou fazem.Santos, Santas, com direito a canonização...quando na verdade sonham em pular na fogueira.
Confesso que prefiro o “queimar do fogo” ao passar a vida sendo aquilo que não sou. Tendo que me preocupar em agradar a todos, ainda que todos não me agradem.
Anular a nossa loucura nos deixa frustrados, pois acabamos assumindo um papel que não nos pertence, tal qual um personagem de um filme inventado por alguém sem talento, com enredo pronto sem direito a erros, acertos e emoções próprias.
Minha vida não tem enredo, tem caminhos incertos. Emoções fortes, cenas inacabadas, insanidades momentâneas...situações reais e inusitadas, vividas por uma única personagem.
Nem normal, nem Santa...Porém, dentro da normalidade de sua mais autentica loucura. (Lú Soares)
Ana Lúcia P.S.Oliveira (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18)
PS: Citar não é plágio...copiar é! ;)
PS: Citar não é plágio...copiar é! ;)
- Mas eu não quero me encontrar com gente louca! observou Alice.
- Você não pode evitar isso! replicou o gato.
- Todos nós aqui somos loucos. Eu sou louco, você é louca.
- Como você sabe que eu sou louca? indagou Alice.
- Deve ser, ou não estaria aqui! respondeu o gato.
(Lewis Carrol – Alice no País das Maravilhas)
Nenhum comentário:
Postar um comentário