Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

REFLEXÕES DE FIM DE ANO!


Mais um fim de ano se aproxima e novamente regado àquela velha esperança, de um ano novo melhor!



Acho que esta esperança muitas vezes, serve de desculpas para encobrir nossas falhas, nossos medos que não foram combatidos, nossa falta de vontade de realmente lutar por tudo aquilo que tanto almejamos. Mas tudo bem, não é mesmo? Um novo ano está prestes a começar, e tudo será diferente, pois nós acreditamos nisso! Será?

Acreditar e ter esperança são condições necessárias, para nos ajudar a seguir em frente! Mas não lutar pelos nossos sonhos, ou fazer pouco para que eles se tornem realidade, de nada adiantará! Passaremos nossas vidas envoltos no chamado efeito bola de neve, acumulando cada vez mais sonhos e promessas.

Consequentemente muitos serão os finais e inícios de ano, que ficaremos tristes pelo que deixamos de fazer e esperançosos, pelo que insistimos em "SÓ" acreditar que um dia irá acontecer.

Fernando Pessoa já dizia: "TENHO EM MIM TODOS OS SONHOS DO MUNDO" e acredito que todos nós de algumas maneira, também tenhamos, mas somente sonhar não basta. Temos que lutar para torná-los realidade! Claro que na prática a teoria muitas vezes muda, torna-se difícil. Mas se tivermos que chegar ao final de cada ano carregando a esperança de um novo ano melhor, que seja mais por otimismo do que tristeza ou frustração. E cada vez menos, por não termos tentado fazer algo de concreto durante o ano que se finda. 

Que possamos celebrar não só as festas de fim de ano, ter esperanças sempre atreladas a ações, ter sonhos concretizados, e a certeza que a vida recomeça todos os dias. Que o espírito do Natal deixe de ser mutas vezes hipócrita e esteja presente, em todos os meses do ano. Que o amor ao próximo realmente seja praticado! Que o brinde de final de ano seja um ato constante, para concretizar nossas conquistas e vitórias diárias.

Deixo aqui registrado todo o meu carinho e os meus sinceros votos de um FELIZ NATAL é PRÓSPERO ANO NOVO, e principalmente meu desejo de muita paz, amor e harmonia a todos vocês hoje e sempre! (Lú) 



"A vida deveria ser uma celebração contínua, um festival de luzes por todo o ano.
Somente então você pode se desenvolver, você pode florir.
Transforme pequenas coisas em celebração...
Tudo o que você faz deveria expressar a si próprio; deveria ter a sua assinatura. Então a vida se torna uma celebração contínua" (Osho)


Ana Lúcia P.S.Oliveira (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18) 

domingo, 17 de fevereiro de 2013

A PARTE DO OUTRO QUE SOMOS...NÓS!



Certo dia ouvi em uma palestra a seguinte frase:

“Não devemos cobrar dos outros as qualidades que ainda não temos, ou aquilo que não somos capazes de ser ou fazer”

Olhamos para os defeitos, falhas e atitudes dos outros com os olhos da máxima perfeição. Isso quando não culpamos o outro pelo nosso fracasso, esquecendo que em alguns casos o único responsável por ele, somos nós mesmos.
Sonhamos com a paz mas fazemos guerra, pedimos amor e damos desprezo, falamos em alegria e cultivamos a tristeza, cobramos a presença e muitas vezes somos ausentes, desejamos a felicidade mas vamos de encontro ao que nos deixa infelizes, queremos justiça mas também praticamos atos contrários a ela.
Julgamo-nos fortes mas caímos diante do primeiro obstáculo, dizemos que amamos mas fugimos por medo da entrega, alegamos coragem mas temos medo de caminhar para o desconhecido, almejamos o sucesso sem ao menos tentar lutar para conquistá-lo, falamos em amizade mas nos comportamos como inimigos. Enfim...Já dizia Martha Medeiros:

"Somos todos pontas de icebergs, só deixamos amostra parte do que somos."

Talvez façamos isso por medo ou para nos proteger,  mas a questão é que no geral, todos nós agimos desta maneira e sofremos as consequências  disso.
Por nos julgarmos sempre fortes demais, alegres demais, decididos demais, puros demais, corretos demais, capazes demais, íntegros demais, honestos demais, justos demais, inteligentes demais, perfeitos demais, quando na verdade somos por demais, aquilo que muitas vezes não somos, mas cobramos injustamente que o outro seja.
Porém não nos esqueçamos que: Dependendo do lado em que estamos, o outro somos nós!

(Lú Soares)




Ana Lúcia P.S.Oliveira (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18) 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

A HISTÓRIA DO CARNAVAL


Carnaval é uma festa que se originou na Grécia em meados
 dos anos 600 a 520 a.C.. Através dessa festa os gregos realizavam seus cultos em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção. Passou a ser uma comemoração adotada pela Igreja Católica em 590 d.C.. É um período de festas regidas pelo ano lunar no cristianismo da Idade Média. O período do carnaval era marcado pelo "adeus à carne" ou do latim "carne vale" dando origem ao termo "carnaval". Durante o período do carnaval havia uma grande concentração de festejos populares. Cada cidade brincava a seu modo, de acordo com seus costumes. 


FESTEJOS POPULARES NA IDADE MÉDIA


O carnaval moderno, feito de desfiles e fantasias, é produto da sociedade vitoriana do século XIX. A cidade de Paris foi o principal modelo exportador da festa carnavalesca para o mundo. Cidades como Nice, Nova Orleans, Toronto e Rio de Janeiro se inspirariam no carnaval parisiense para implantar suas novas festas carnavalescas. Já o Rio de Janeiro criou e exportou o estilo de fazer carnaval com desfiles de escolas de samba para outras cidades do mundo, como São Paulo, Tóquio e Helsinque, capital da Finlândia.
A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam aQuarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a ideia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" em latim significa carne e "valles" significa prazeres.
Em geral, o carnaval tem a duração de três dias, os dias que antecedem a Quarta-feira de Cinzas. Em contraste com a Quaresma, tempo de penitência e privação, estes dias são chamados "gordos", em especial a terça-feira (Terça-feira gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras). O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval.


O carnaval da Antiguidade era marcado por grandes festas, onde se comia, bebia e participava de alegres celebrações e busca incessante dos prazeres. O Carnaval prolongava-se por sete dias na ruas, praças e casas da Antiga Roma, de 17 a 23 de dezembro. Todas as atividades e negócios eram suspensos neste período, os escravos ganhavam liberdade temporária para fazer o que em quisessem e as restrições morais eram relaxadas. As pessoas trocavam presentes, um rei era eleito por brincadeira e comandava o cortejo pelas ruas (Saturnalicius princeps) e as tradicionais fitas de lã que amarravam aos pés da estátua do deus Saturno eram retiradas, como se a cidade o convidasse para participar da folia.
No período do Renascimento as festas que aconteciam nos dias de carnaval incorporaram os baile de máscaras, com suas ricas fantasias e os carros alegóricos. Ao caráter de festa popular e desorganizada juntaram-se outros tipos de comemoração e progressivamente a festa foi tomando o formato atual.


A ORIGEM DO CARNAVAL NO BRASIL


"Ao contrário do que se imagina, a origem do carnaval brasileiro é totalmente européia. A comemoração carnavalesca data do início da colonização, sendo uma herança do entrudo português e das mascaradas italianas. Somente muitos anos mais tarde, no início do século XX, foram acrescentados os elementos africanos, que contribuíram de forma definitiva para o seu desenvolvimento e originalidade.



 O ENTRUDO


Foi, portanto, graças a Portugal que o entrudo desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, em 1641. O termo, derivado do latim "introitus" significava "entrada", "começo", nome com o qual a Igreja denominava o começo das solenidades da Quaresma. No entanto, as festividades do entrudo já existiam bem antes do Cristianismo, eram comemoradas na mesma época do ano e serviam para celebrar o início da primavera. Com o advento da Era Cristã e a supremacia da Igreja Católica, passou a fazer parte do calendário religioso, indo do Sábado Gordo à Quarta-feira de Cinzas.
Tanto em Portugal, como no Brasil, o Carnaval não se assemelhava de forma alguma aos festejos da Itália Renascentista; era uma brincadeira de rua muitas vezes violenta, onde se cometia todo tipo de abusos e atrocidades. Era comum os escravos molharem-se uns aos outros, usando ovos, farinha de trigo, polvilho, cal, goma , laranja podre, restos de comida, enquanto as famílias brancas divertiam-se em suas casas derramando baldes de água suja em passantes desavisados, "num clima de quebra consentida de extrema rigidez da família patriarcal".
Foi esse Carnaval mais ou menos selvagem que desembarcou no Brasil com as primeiras caravelas portuguesas e os primeiros foliões.
Com o passar do tempo e devido a insistentes protestos, o entrudo civilizou-se, adquiriu maior graça e leveza, substituindo as substâncias nitidamente grosseiras por outras menos comprometedoras, como os limões de cheiro (pequenas esferas de cera cheias de água perfumada) ou como os frascos de borracha ou bisnagas cheias de vinho, vinagre ou groselha. Estas últimas foram as precursoras dos lança-perfumes introduzidos em 1885. 
No tocante à música, tudo ainda era muito precário; o entrudo não possuía um ritmo ou melodia que o simbolizasse. Apenas a partir da primeira metade do século XIX, com a chegada dos bailes de máscaras nos moldes europeus, foi que se pôde notar um desenvolvimento musical mais sofisticado..."


O carnaval do Rio de Janeiro está no Guinness Book como o maior carnaval do mundo.


http://pt.wikipedia.org/wiki/Samb%C3%B3dromo_da_Marqu%C3%AAs_de_Sapuca%C3%AD

O desfile das escolas de samba paulistanas ocorre no Sambódromo do Anhembi, projetado por Oscar Niemeyer, que também projetou o Sambódromo da Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro
O desfile do Grupo Especial das escolas de samba de São Paulo acontece na sexta-feira e no sábado da semana do carnaval

O surgimento do Carnaval paulistano ocorrido da forma descrita determina que a origem geográfica das manifestações de samba em São Paulo esteja ligada às zonas fabris, o que de certa forma explica que duas das mais tradicionais Escolas de Samba paulistanas da atualidade estejam localizadas em bairros de concentração operária: o Vai - Vai, na Bela Vista, e o Camisa Verde e Branco, na Barra Funda.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carnaval_de_S%C3%A3o_Paulo


Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais no Rio de Janeiro 
1998 - Mangueira e Beija-Flor
1999 - Imperatriz Leopoldinese
2000 - Imperatriz Leopoldinese
2001 - Imperatriz Leopoldinese
2002 - Mangueira
2003 - Beija-Flor
2004 - Beija Flor
2005 - Beija-Flor
2006 - Unidos de Vila Isabel
2007 - Beija-Flor
2008 - Beija-Flor
2009 - Acadêmicos do Salgueiro
2010 - Unidos da Tijuca
2011 - Beija-Flor
2012 - Unidos da Tijuca
2013 - Unidos de Vila Isabel
2014 - Unidos da Tijuca

Escolas de Samba Vencedoras nos Últimos Carnavais em São Paulo
1998 - Vai-Vai
1999 - Vai-Vai, Gaviões da Fiel
2000 - Vai-Vai, X-9 Paulistana
2001 - Vai-Vai, Nenê de Vila Matilde
2002 - Gaviões da Fiel
2003 - Gaviões da Fiel
2004 - Mocidade Alegre
2005 - Império de Casa Verde
2006 - Império de Casa Verde
2007 - Mocidade Alegre
2008 - Vai-Vai
2009 - Mocidade Alegre
2010 - Rosas de Ouro
2011 - Vai-Vai
2012 - Mocidade Alegre
2013 - Mocidade Alegre
2014 - Mocidade Alegre


Em 1995, o Guinness Book declarou o Galo da Madrugada, da cidade do Recife, como o maior bloco de carnaval do mundo.


Todos os feriados eclesiásticos são calculados em função da data da Páscoa, com exceção do Natal. Como o domingo de Páscoa ocorre no primeiro domingo após a primeira lua cheia que se verificar a partir do equinócio da primavera (no hemisfério norte) ou do equinócio do outono (no hemisfério sul), e a sexta-feira da Paixão é a que antecede o Domingo de Páscoa, então a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa..




CARNAVAL ANTIGAMENTE


BAILE DE CARNAVAL EM SÃO PAULO - 1915


1917


AVENIDA PAULISTA - 1918


ELITE PAULISTANA - 1919

VÍDEOS  DE CARNAVAIS ANTIGOS







O carnaval não é comemorado somente no Brasil, mas em boa parte do planeta.

No período do carnaval brasileiro, acontece, no Reino Unido, o Shroveitide (Shrive que significa confessar ‘pecados’), que é a comemoração do carnaval britânico.




Nos Estados Unidos, o carnaval resume-se basicamente na celebração do Mardi Grass (Terça-Feira Gorda), vários estados celebram o carnaval. 



O Estado mais tradicional na comemoração é New Orleans, onde, durante o Mardi Grass, desfilam pelas ruas mais de 50 agremiações. A agremiação mais conhecida é a do Bacchus (que possui gigantescos e originais carros alegóricos).

Na Alemanha a celebração do carnaval acontece tanto nos grandes centros urbanos quanto na Floresta Negra e nos Alpes.


Por muito tempo o carnaval veneziano foi um dos mais fortes e alegres do mundo. Durante o período do carnaval eram desenvolvidos bailes e festas nas praças e ruas da cidade. Com o passar do tempo o carnaval de Veneza foi enfraquecendo, chegando a quase extinguir-se.


IMAGENS DO CARNAVAL EM VENEZA




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

80 ANOS DO MERCADO MUNICIPAL DE SÃO PAULO




Muita coisa mudou no Mercado Municipal Paulistano desde sua inauguração, no dia 25 de janeiro de 1933. Hoje, coexistem no mesmo espaço marcas antigas - a maioria delas ligadas a negócios familiares, que passaram de pai para filhos e netos - e outras mais recentes, mas que também já estão fazendo história no Mercadão. 


Além disso, ao longo dos anos - e em especial após a reforma de 2004, quando o prédio também foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio  Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (CONDEPHAAT) -, o Mercadão ganhou projeção internacional, sendo hoje um dos pontos turísticos mais visitados na capital paulista.

O Mercado Municipal Paulistano foi construído para substituir o mercado velho que ficava na rua 25 de Março, local onde os comerciantes vendiam seus produtos ao ar livre. Hoje, nas barracas do municipal pode-se encontrar de tudo: frutas, verduras, carnes, peixes, sementes e cereais, além dos tradicionais sanduíches de mortadela e pastéis de bacalhau.



Em 1924, com o crescimento da cidade, foi aprovada uma lei autorizando a construção de um novo mercado. O Mercado Central, como é conhecido hoje, talvez tenha sido o último dos grandes edifícios que foram erguidos a partir do final do século XIX para que a cidade consolidasse cada vez mais suas imagens de “Metrópole do Café”.


O responsável por sua construção foi o arquiteto de origem portuguesa Francisco de Paulo Ramos de Azevedo (1851 — 1928). Ele tinha o mais conceituado escritório de arquitetura da época — e elaborou também o teatro Municipal, o Palácio das Indústrias, a Pinacoteca, os Correios, Telégrafos e o Colégio Sion. Em seu escritório trabalhavam portugueses, brasileiros e italianos, entre eles Felisberto Ranzini, que desenhou as fachadas do Mercado. 

O estilo da construção escolhido foi o uso de fachadas sóbrias, com colunas internas e externas em estilo grego, jônico ou dórico. Telhas de vidros, clarabóias e vitrais complementam o conjunto, criando uma perfeita iluminação natural. 

A execução dos vitrais foi entregue ao artista russo Conrado Sorgenicht Filho, cujo trabalho também pode ser apreciado na Catedral da Sé e em outras 300 igrejas brasileiras. Ao todo são 32 painéis, subdivididos em 72 vitrais. Nestes vitrais, pode-se ver o trabalho manual do colono através de suas obras compostas por paisagem de cultivo e colheita, tração animal para o arado e para transporte além da criação de gado e de aves. 



Da pesquisa à execução, Conrado levou quatro anos. Contudo, o arquiteto brasileiro Ramos de Azevedo não veria terminada a sua construção, vindo a falecer em 1928, deixando para seus sócios Armando Dumont Villares e Ricardo Severo a finalização da obra. 


Em 1932, a construção do Mercado Municipal se conclui. Porém, armas e munições foram os primeiros produtos estocados em seu interior, no lugar das frutas e peixes. Era a Revolução Constitucionalista. Relata-se que alguns soldados treinavam pontaria mirando as cabeças das figuras nos vitrais. Portanto, Conrado teve que trabalhar por mais dois meses repondo os fragmentos quebrados. 

Em 25 de janeiro de 1933, às margens do rio Tamanduateí, numa área de 12.600m², ele foi finalmente inaugurado, quando São Paulo contava com uma população de um milhão de habitantes. Através do Decreto nº 35.275 de 06/07/1995, passou a denominar-se Mercado Municipal Paulistano. 

FONTES:








terça-feira, 11 de dezembro de 2012

10,9,8,7...ANTES DO FIM DO MUNDO!!!



Sinceramente não acredito que o “Fim” tenha data para acontecer, ou seja, dia 21 de Dezembro de 2012 conforme a polêmica profecia Maia.  Porém,  desde o inicio deste ano ouvimos um ou outro comentar sobre o “Fim do Mundo” e ultimamente com a proximidade da data, esse assunto está sendo tratado por muitos e entre estes muitos, muito do que está sendo dito não significa muita coisa. 
Acho sim que a vida de todos nós é marcada por incontáveis finais, que variam desde mudanças simples de atitudes, opiniões até chegar aos tão complexos encerramentos de ciclos. 
Tem uma frase do talentosíssimo Arnaldo Antunes que diz o seguinte:
“O fim é o que se transforma”
Isso sim faz sentido para mim! E comprova que o “Fim” nada mais é que o recomeço daquilo que em algum momento, se transforma.   
Ainda que eu não acredite que o mundo irá acabar daqui a 10 dias, senti vontade de compartilhar estas linhas postadas também aqui no meu Blog, com todos que de alguma maneira, ajudaram a escrever minha história até aqui. Talvez “você” que está aí do outro lado lendo, nem saiba que tenha feito parte disso. Mas quero que saiba que fez! E contribuiu de alguma maneira no processo de transformação do meu mundo interior! Mundo esse que espera ainda estar bem longe do “Fim”, e guarda uma profunda gratidão por tê-lo(a) encontrado um dia, ainda que tenhamos nos perdido no caminho e hoje façamos parte da estatística dos incontáveis finais, que mencionei anteriormente.   
Acho mesmo é que devemos aproveitar todo este desencontro de opiniões sobre se o “Fim” está próximo ou não, para refletirmos sobre a nossa vida. Nada comparado às poéticas, repetitivas, ou porque não dizer hipócritas reflexões que fazemos todos os finais de ano com a proximidade do Natal e Ano Novo, mas algo bem mais sincero e profundo!
Que tal começarmos com uma perguntinha básica, relacionada ao tema em questão:
- E se o mundo acabasse amanhã????????
  • Teremos feito tudo ou pelo menos parte do que queríamos fazer?
  • Ouvimos ou dissemos tudo o que gostaríamos?
  • Fomos atrás dos nossos sonhos, fossem eles sensatos ou insanos, ainda assim nossos?
  • Vivenciamos uma parcela considerável dos nossos desejos, ou deixamos para depois...ou deixamos pra lá?
  • Enfrentamos os obstáculos até conquistarmos os nossos objetivos, ou tropeçamos no primeiro que encontramos pela frente e ficamos estagnados?
  • Encaramos os nossos medos ou fugimos de nós mesmos, para nem sequer tentar? 
Enfim, perguntas não faltam não é mesmo? Infelizmente o que falta na maioria das vezes são respostas! E é justamente esta reflexão que eu nos proponho a fazer e refazer, até chegarmos ao único “Fim” real e necessário para a nossa transformação.
Despeço-me com um grande beijo e uma canção que me toca fundo e certamente me ajudará a refletir melhor, durante esses “últimos 10 dias” que antecedem o “Fim do mundo”. E ainda que eu não acredite no acaso,  acredito que terei tempo para transformar muita coisa!!!

Lú Soares
11.12.2012


Ana Lúcia P.S.Oliveira (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18)



Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...




segunda-feira, 26 de novembro de 2012

FRUSTREI E AGORA?




- Quem de nós não se frustrou uma vez na vida?
Eu, diga-se de passagem, me frustrei em diversos seguimentos "al": Pessoal,  emocional,  profissional, etc. e tal.

Mas para continuar divagando sobre essa condição decepcionante, vamos primeiramente compreender seu real significado. 

De acordo com o dicionário Houaiss a palavra frustração vem do verbo Frustrar...
Verbo:
 transitivo direto e pronominal
1   falhar ou fazer falhar; baldar(-se), anular(-se)
Ex.: <fez o possível para f.-lhe os planos> <nossos projetos frustraram-se>
 transitivo direto e pronominal
2   não corresponder à expectativa de (alguém ou si mesmo); decepcionar(-se)
Ex.: <o resultado das eleições frustrou o setor mais esclarecido da população> <o aluno frustrou-se com a nota da prova>

Frustrei e agora? São tantas opções não é mesmo? Tipo: Morro, me mato ou cometo o suicídio?  
Nenhuma delas!!! Até porque morrer e ainda por cima frustrado, ninguém merece não é mesmo? 
O fato é que todos nós em algum momento da vida, vamos acabar nos deparando com algum tipo de frustração. O que não podemos é nos acabar por causa disso! A frustração tem inicio na expectativa excessiva que depositamos em algo ou alguém e se o que esperamos sai errado ou diferente daquilo que queremos pronto, frustrou geral!
A frustração nos priva de algo e isso mexe demais com os nossos sentimentos, pois ainda temos dificuldade de trabalhar e aceitar certos "nãos"  e muitas vezes esses "nãos" são os "sims" que precisamos naquele momento. 
Mas quem disse que conseguimos enxergar isso? "Sems" chances!(rs)
Ela surge quando nos sentimos privados de uma satisfação que em determinado momento para nós é mais do que obvia, e isso tira de nós o poder de aceitar o contrário. É assim que tem que ser, acontecer e pronto! Não cabe nada além do que desejamos, almejamos, idolatramos, sonhamos e tantos outros "amos".
Desde muito cedo já passamos (olha outro "amos" aqui!...rs) por alguma frustração, mas é na fase adulta que a coisa se complica ainda mais, pois embora tenhamos (de novo!...rs) maturidade, temos também  maior dificuldade para aceitar as tais privações, seja por ansiedade, orgulho, medo, melindres, estresse, ambição ou outros fatores que contribuem ainda mais para piorar a situação. 
A verdade é que somos imediatistas demais e por mais que achemos o máximo a frase: "O tempo é o senhor da razão", quem o tempo pensa que é, para atrasar os nossos planos? Nós é que temos razão...Humpf!
Enfim, brincadeiras a parte confesso que não foi e ainda não é nada fácil lidar com as minhas frustrações. Ainda assim, resolvi levar mais a sério a tal frase do tempo...sem dúvida ele raciocina melhor com a sua passagem do que eu com meu imediatismo, muitas vezes irracional.

Ana Lúcia P.S.Oliveira (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18)