Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

quarta-feira, 29 de junho de 2011

RAUL SEIXAS - O ETERNO MALUCO BELEZA


Raul dos Santos Seixas nasceu em Salvador BA em 28 de Junho de 1945. Sua grande influência foi o rock-and-roll da década de 1950, que ouviu muito nos discos emprestados pelos vizinhos, funcionários do consulado norte-americano em Salvador. Aos 12 anos fundou o conjunto The Panthers (mais tarde Os Panteras), primeiro grupo de rock de Salvador a usar instrumentos elétricos, passando a tocar em cidades do interior baiano. Começou a estudar direito, mas abandonou o curso para se dedicar a música. Em 1967, Jerry Adriani apresentou-se ao vivo em Salvador, acompanhado pelos Panteras, e se entusiasmou com o grupo, convencendo-os a se mudarem para o Rio de Janeiro RJ, onde gravaram pela Odeon (mais tarde EMI) seu primeiro disco LP, Raulzito e os Panteras. De 1968 a 1972 trabalhou como produtor da CBS. Produziu e lançou, em 1971, o LP Sociedade da Grã-Ordem Kavernista apresenta sessão das dez, com músicas de sua autoria e em parceria com Sérgio Sampaio, tendo ambos como interpretes ao lado de Míriam Batucada e Edy Star. Apresentou-se no VII FIC (transmitido pela TV Globo) em 1972, com duas músicas, Let Me Sing, Let Me Sing Eu sou eu, Nicuri e o diabo. Contratado em 1972 pela Philips, gravou o LP Os 24 grandes sucessos da era do rock, no qual aparecia creditado apenas como produtor e arranjador (em 1975, com Raul já famoso, este LP seria relançado com seu nome e novo título, 20 anos derock). Seu primeiro grande sucesso como interprete foi Ouro de tolo, em 1973, incluída em seu primeiro LP solo Krig-há, Bandolo!, do mesmo ano e que incluiu outros êxitos, comoMetamorfose ambulante, Mosca na sopa e Al Capone (com Paulo Coelho). Seu sucesso se consolidou com os três LPs seguintes, Gîtâ (1974), Novo aeon (1975) e Há dez mil anos atras(1976). Mudando-se em 1977 para a Warner (que inaugurava sua filial brasileira), gravou três LPs: O dia em que a terra parou (1977), que inclui Maluco beleza (com Cláudio Roberto), que se tornaria um hino da geração hippie, Mata virgem (1978) e Por quem os sinos dobram(1979). Apesar de crescentes problemas de saúde e varias trocas de gravadoras, manteve o prestigio e o sucesso em quase todos seus LPs seguintes: Abre-te sésamo (CBS, 1980), Raul Seixas (incluindo sucessos como Capim-guiné, com Wilson Ângelo, e Carimbador maluco, este incluído no musical infantil Plunct, Plact, Zumm, da Rede Globo, Eldorado, 1983), Metrô linha 743 (Som Livre, 1984), Uah-bap-lu-bap-lah-bdim-bum! (Copacabana, 1987), A pedra do Gênesis (Copacabana, 1988) e A panela do Diabo (em dupla com Marcelo Nova, um de seus maiores discípulos e líder do Camisa de Vênus; Warner, 1989). Seus outros sucessos incluemComo vovó já dizia (com Paulo Coelho, 1975), Rock das "aranha" (1980) e Cowboy fora-da-lei(1987). Com público dos maiores e mais fiéis, foi o primeiro artista brasileiro a ter um LP organizado e lançado por um fã-clube, a coletânea de gravações raras Let Me Sing my Rock-and-roll (1985, mais tarde encampada pela Polygram com titulo Caroço de manga), e mesmo após sua morte continua exercendo influência, com músicas regravadas por artistas tão diversos quanto Caetano Veloso (Ouro de tolo), Irmãs Galvão (Tente outra vez), Margareth Meneses (Mosca na sopa), Deborah Blando (A maçã) e o grupo RPM (Gîtâ). Em 1995, varias homenagens marcaram seu aniversário – faria 50 anos. Foram lançados um livro, O trem das sete, Editora Nova Sampa, e um CD, Sociedade Grã-Kavernista apresenta sessão das dez,reedição do LP de 1971. Morreu em São Paulo em 21 de Agosto de 1989.


Art Editora e PubliFolha

"A arte de ser louco é jamais cometer a loucura de ser um sujeito normal"

"Quero dizer agora o oposto do que eu disse antesEu prefiro ser essa metamorfose ambulante Do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo..."


"Não diga que a vitória está perdida se é de batalhas que se vive a vida"



"Talvez o certo para você é o errado para mim. Claro, cada um é cada um, ninguém é igual a ninguém. Não vai ser por isso que vamos nos desentender. Duas pessoas discutirem e não chegarem a uma conclusão igual, é a melhor prova de que cada ser humano tem o seu valor e identidade própria"



RAUL SEIXAS
1945-1989





terça-feira, 28 de junho de 2011

O MINOTAURO (MITOLOGIA GREGA)

O mito do Minotauro foi um dos mais contados na época da Grécia Antiga. Passou de geração em geração, principalmente de forma oral. Pais contavam para os filhos, filhos para os netos e assim por diante. Era uma maneira dos gregos ensinarem o que poderia acontecer àqueles que desrespeitassem ou tentassem enganar os deuses.

Um Mito ou Dedé (do grego antigo μυθος, translit. "mithós") é uma narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura. O mito procura explicar a realidade, os fenômenos naturais, as origens do Mundo e do Homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.
Ao mito está associado o rito. O rito é o modo de se pôr em ação o mito na vida do homem - em cerimônias, danças, orações e sacrifícios.
O termo "mito" é, por vezes, utilizado de forma pejorativa para se referir às crenças comuns (consideradas sem fundamento objetivo ou científico, e vistas apenas como histórias de um universo puramente maravilhoso) de diversas comunidades. No entanto, até acontecimentos históricos se podem transformar em mitos, se adquirem uma determinada carga simbólica para uma dada cultura. Na maioria das vezes, o termo refere-se especificamente aos relatos das civilizações antigas que, organizados, constituem uma mitologia - por exemplo, a mitologia grega e a mitologia romana.


REPRESENTAÇÕES


O Minotauro costuma ser representado na arte clássica com o corpo de um homem, e a cabeça e rabo de um touro. Dos períodos clássicos até o Renascimento, o Minotauro aparece como tema de diversas descrições do Labirinto. O relato do autor romano Ovídio sobre o Minotauro, em latim, que não elabora sobre qual metade da criatura era touro e qual era homem, foi a mais difundida durante a Idade Média, e diversas ilustrações feitas no período e depois mostram o Minotauro com uma configuração inversa em relação à sua aparência clássica: uma cabeça e torso de homem sobre um corpo de um touro, semelhante a um centauro. 


Esta tradição alternativa durou até o Renascimento, e ainda figura em versões modernas do mito, como as ilustrações de Steele Savage feitas para Mythology, de Edith Hamilton (1942).



As ruínas do palácio de Minos, em Cnossos, foram descobertas, porém nenhum labirinto foi encontrado ali. O número enorme de aposentos, escadas e corredores do palácio fez com que alguns arqueólogos sugerissem que o próprio palácio teria sido a fonte do mito do labirinto, uma ideia que geralmente é desacreditada nos dias de hoje. Homero, descrevendo o escudo de Aquiles, comentou que o labirinto seria um recinto para as danças cerimoniais de Ariadne.

LABIRINTO DE KNOSSOS - RUÍNAS DO PALÁCIO DE MINOS

Alguns mitólogos modernos vêem o Minotauro como uma personificação solar, uma adaptação minoica do Baal-Moloch dos fenícios. A morte do Minotauro por Teseu, neste caso, indicaria o rompimento das relações tributárias de Atenas com a Creta minoica.





O MINOTAURO





O Minotauro (touro de Minos) é uma figura mitológica criada na Grécia Antiga. Com cabeça e cauda de touro num corpo de homem, este personagem povoou o imaginário dos gregos, levando medo e terror. De acordo com o mito, a criatura habitava um labirinto na Ilha de Creta que era governada pelo rei Minos.

Conta o mito que ele nasceu em função de um desrespeito de seu pai ao deus dos mares, Poseidon. O rei Minos, antes de tornar-se rei de Creta, havia feito um pedido ao deus para que ele se tornasse o rei. Poseidon aceita o pedido, porém pede em troca que Minos sacrificasse, em sua homenagem, um lindo touro branco que sairia do mar. Ao receber o animal, o rei ficou tão impressionado com sua beleza que resolveu sacrificar um outro touro em seu lugar, esperando que o deus não percebesse.


Muito bravo com a atitude do rei, Poseidon resolve castigar o mortal. Faz com que a esposa de Minos, Pasífae, se apaixonasse pelo touro. Isso não só aconteceu como também ela acabou ficando grávida do animal. Nasceu desta união o Minotauro. Desesperado e com muito medo, Minos solicitou a Dédalos que este construísse um labirinto gigante para prender a criatura. O labirinto foi construído no subsolo do palácio de Minos, na cidade de Cnossos, em Creta.


Após vencer e dominar, numa guerra, os atenienses , que haviam matado Androceu (filho de Minos), o rei de Creta ordenou que fossem enviados todo ano sete rapazes e sete moças de Atenas para serem devorados pelo Minotauro.


Após o terceiro ano de sacrifícios, o herói grego Teseu resolve apresentar-se voluntariamente para ir à Creta matar o Minotauro.

TESEU E O MINOTAURO

Representação em cerâmica da luta de Teseu e o Minotauro



Eu vou, meu pai. Só eu posso dar fim a esse horror! Chama-se Teseu o moço forte que acaba de dizer essas palavras resolutas a Egeu, o velho rei de Atenas.

O rei está triste. E com razão. Chegou o momento em que, como todos os anos, deve enviar a Creta sete rapazes e sete moças para servirem de comida ao Mnotauro. Alguns anos atrás, Minos, rei dos cretenses, venceu uma guerra contra Atenas, e desde então, todo ano, catorze adolescentes atenienses partem para Creta num navio de vela negra, que sempre volta vazio. O Minotauro, monstro com cabeça de touro e corpo de homem, devora-os em seu covil, o Labirinto.

Cansado dessas mortes inúteis, Teseu resolve tomar o lugar de uma das vítimas e, se puder, matar a terrível criatura. Egeu acaba cedendo:

– Então, vá. Mas, se você voltar são e salvo, troque a vela negra do navio por uma branca. Assim, vendo o barco, eu já de longe fico sabendo que você está vivo.

Teseu promete obedecer ao pai e embarca para Creta.

Minos, em seu suntuoso palácio de Cnossos, recebe com amabilidade os catorze atenienses. Mas. comunica que no dia seguinte entrarão no Labirinto, no centro do qual vive Astérion, o Minotauro.

Durante toda a noite, Teseu esforça-se para tranqüilizar seus companheiros. De repente, anunciam ao jovem príncipe ateniense que alguém quer falar com ele. Muito surpreso, Teseu vê entrar uma bela moça, que ele já viu ao lado do trono de Minos. Ela lhe diz:

– Jovem estrangeiro, eu me chamo Ariadne e sou a filha do rei Minos. Quando vi seu ar decidido, compreendi que você veio para matar o Minotauro. Mas será que já pensou numa coisa? Mesmo que mate o monstro, nunca vai conseguir sair do Labirinto...

Teseu fica confuso, pois Ariadne tem razão. Ele não pensou nesse problema!

Percebendo o constrangimento do rapaz, ela acrescenta:

– Estou disposta a ajudá-lo (Ariadne havia se apaixonado por Teseu)
No dia seguinte, na entrada do Labirinto, Ariadne dá ao herói uma espada e um novelo de um fio mágico, que lhe permite não só procurar o Minotauro mas também encontrar a saída.

Teseu encoraja os trêmulos companheiros, e todos penetram naquele lugar sinistro. O príncipe vai na frente, desenrolando com uma mão o fio, cuja extremidade fixou na soleira da porta de entrada. Dali a pouco, o grupo de jovens, confundido por corredores sempre idênticos, está completamente perdido no Labirinto.

Teseu, cauteloso, pára e vigia os mínimos esconderijos, sempre com a mão no punho da espada que Ariadne lhe deu.

Acordando de repente, o Minotauro salta mugindo sobre o rapaz. Mas o herói está alerta e, sem medo nem hesitação, abate de um só golpe o monstro.
Graças ao fio, que volta a enrolar no novelo, Teseu e seus companheiros saem do Labirinto. Ariadne joga-se nos braços do herói e abraça-o com paixão. Depois, ela conduz os atenienses ao porto. Antes de subir a bordo de seu navio, Teseu tem o cuidado de fazer furos nos cascos dos barcos cretenses mais próximos. Em seguida, embarca com Ariadne e seus amigos.

Quando fica sabendo do que aconteceu, o rei Minos enfurece-se e ordena à frota que impeça a fuga. Os navios que ainda estão em condições de navegar tentam bloquear o barco grego, e começa uma batalha naval. Mas, com o cair da noite, Teseu aproveita-se da escuridão e consegue escapar esgueirando-se entre as naus inimigas.

Alguns dias depois, o navio chega à ilha de Naxo. Teseu resolve fazer uma escala para reabastecimento. Vaidoso com a vitória, só tem um pensamento na cabeça: a glória que encontrará em Atenas. Imaginando sua volta triunfal, os gritos de alegria e de reconhecimento da multidão que virá aclamá-lo, apressa-se em partir. Dá ordem de levantar âncora, esquecendo Ariadne, que fica adormecida na praia.


Quando desperta, a princesa vê o navio já ao longe, quase desaparecendo no horizonte. Só lhe resta lamentar sua triste sina. 

Enquanto isso, Teseu aproxima-se de Atenas. Está tão entretido com seus sonhos de glória que também esquece de, conforme prometeu ao pai, trocar a vela negra por uma branca.

Desde a partida do filho, o velho Egeu não teve um único momento de repouso. Todos os dias, subia à Acrópole e ficava olhando as ondas, esperando avistar o navio com a vela branca. Pobre Egeu! Quando o barco enfim aparece, está com a vela preta. Certo de que Teseu está morto, o rei desespera-se e quer morrer também. Joga-se ao mar e afoga-se. Por isso, desde esse tempo o grande mar que banha a Grécia chama-se mar Egeu.

Sem saber do suicídio do pai, Teseu desembarca, radiante de felicidade. Sua alma entristece-se quando fica sabendo da trágica notícia. Culpando-se amargamente por sua irresponsabilidade, começa a chorar. Apesar da triunfal acolhida que Atenas lhe dá, ele fica de luto. Depois, porém, compreende que não deve lamentar seu ato de heroísmo. Já que subiu ao trono, só lhe resta ser um bom soberano. 

"O MITO É O NADA QUE É TUDO.
O MESMO SOL QUE ABRE OS CÉUS
É UM MITO BRILHANTE E MUDO" 

(FERNANDO PESSOA)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A INTEIREZA DA VIDA


Recebi este texto por e-mail de uma querida amiga chamada Solange, ou simplesmente “SOL” pois ela brilha como tal,  iluminando a vida daqueles que estão ao seu redor. Obrigada!  


Ninguém vive pela metade.
O espaço de vida de cada um é o que cada qual tem de direito.
Se dura vinte ou cinquenta anos, não faz diferença.
O que conta é que uma vida é uma vida..
Não existe meio amor, meia felicidade, meia saudade.
Todo sentimento por si só é inteiro.
Ou a gente é feliz ou não é;
ou ama, ou não ama; ou quer, ou não quer.
Quando amamos, dúvida não existe;
se queremos realmente, dúvida não existe;
se somos felizes...cadê o espaço pra infelicidade,
se a felicidade toma conta de tudo?!
Então, se você se sente nesse meio caminho, talvez seja o
momento de parar e refletir um pouco na sua existência.
A vida é inteira, mas não temos a vida inteira para decidirmos
vivê-la intensamente. Temos o agora.
Há quem diga que pelo fato de ser jovem ainda tem tempo.
Mas quem, além de Deus,
sabe dizer a medida da vida de cada um?
Perdemos preciosos minutos no nosso hoje com a idéia que
amanhã as coisas acontecerão e que podemos esperar.
Quando começamos a medir e pesar nossos sentimentos,
não vamos a lugar algum.
Haverá sempre uma luta cerrada entre o coração que quer
viver e a razão que mede consequências.
Medindo dificuldades, não fazemos nada.
Se devemos medir alguma coisa, devem ser então as
possibilidades. Aí sim estamos no caminho certo.
Para os pessimistas uma pedra é um estorvo, para os
otimistas é um pedacinho do alicerce da própria vida.
O segredo está no olhar com que cada um vê as situações.
Só enfrentando os medos e desconhecidos é que
conseguiremos viver de forma inteira essa vida que se
oferece a nós em pedaços.
Ninguém disse que não há riscos.
Mas não é melhor arriscar do que viver o restante dos
nossos dias na infelicidade de se perguntar o que teria sido
se tivéssemos tentado?
Quando fizer alguma coisa, faça com a inteireza de coração.
Ame totalmente, ria totalmente, faça de tudo um todo.
A vida é bela demais para ser deixada em suspenso.
O amor é bom demais para que possamos vivê-lo em
pequenas partes, sem que o tornemos real e possível.
Tente viver com a metade do seu coração e veja se consegue...
difícil ser feliz sem ser completo.
Impossível ser completo parado num caminho de indecisões.
O coração talvez não seja o melhor conselheiro, mas é o que
nos mantém vivos e que está sempre junto, sempre ligado a nós.
Deixe, pelo menos uma vez, que ele fale mais alto...

(Leticia Thompson)

domingo, 26 de junho de 2011

A VIDA DE VERDADE...


"Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade.
Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga.
Aí sim, a vida de verdade começaria.
Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade.
A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem.
E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade;
Até que você volte para a faculdade;
Até que você perca 5 quilos;
até que você ganhe 5 quilos;
até que você tenha tido filhos;
até que seus filhos tenham saído de casa;
até que você se case;
até que você se divorcie;
até sexta à noite;
até segunda de manhã;
até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova;
até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos;
até o próximo verão, outono, inverno;
até que você esteja aposentado;
até que a sua música toque;
até que você tenha terminado seu drink;
até que você esteja sóbrio de novo;
até que você morra;
E decida que não há hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO.......
Lembre-se:
"Felicidade é uma viagem, não um destino".

Henfil

sexta-feira, 24 de junho de 2011

FESTA JUNINA


          Existem duas explicações para o termo festa junina:
           A primeira é em função das festividades que ocorrem durante o mês de junho.
          Outra versão diz que esta festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seria em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.

História da Festa Junina e tradições

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       Alguns apontam que o nome Festa Junina vem das festas que ocorrem durante o período de Junho. Outros já afirmam que a festa é derivada da homenagem a São João. Porém a verdade é que a celebração foi importada de Portugal durante o período colonial, com grande influência de elementos da cultura portuguesa agregados. Entretanto, outras culturas também tiveram sua participação para a formação do que hoje conhecemos como a tradicional Festa Junina, com quadrilha, fogos de artifício e comidas típicas.
Por exemplo, a marcação da quadrilha veio dos franceses que já dançavam ensaiadamente o que era chamado de "quadrille". Junto da dança, as vestimentas como os vestidos rodados e os ternos vieram junto. No Brasil, com um pouco de humor a dança foi se transformando durante o tempo e chegou ao que hoje seria a divertida quadrilha com direito a troca de casais, música brincalhona e passos coreografados. Já o casamento típico que puxa a quadrilha é como uma sátira das tradições antigas.
Os fogos de artíficio vieram incorporados da cultura chinesa para a tradição de comemoração no perído de Junho e de São João. Além disso, eram comemorativos das colheitas e, na China, ainda eram utilizados para afastar as coisas ruins.
Entre outras tradições os balões, que atualmente são raros pelas proibições governamentais, vieram para homenagear aos santos e agradecer aos pedidos realizados com relação amorosa ou de casamento. Também muito presente são as bandeirinhas que fazem a mesma ideia de homenagem aos santos propondo a purificação em todo o ambiente da comemoração. A tradição do milho é devido ao resultado das colheitas na época que eram sempre satisfatórios e eram usados para celebrar esse alimento.

Apesar de hoje serem festas católicas, as comemorações juninas antecedem o nascimento de Cristo. Em certa época e durante muito tempo os católicos passaram a associar esta celebração ao aniversário de São João, no dia 24 de junho.


Mais tarde, os festejos incluíram os dias de Santo Antônio (dia 13) e São Pedro (dia 29). Ao longo dos anos, cada região do Brasil comemora de um jeito diferente. O que importa é o ingrediente principal: a alegria.


A decoração é feita com bandeirinhas coloridas,confeccionadas com folhas de papel de seda ou cartolina de diversas cores ou, até as mais originais são as bandeirinhas de jornal ou folhas de revistas coloridas.
Quando há espaço usam papel laminado nas cores vermelha e amarela para fingir uma fogueira, amassando o papel de forma a imitar as labaredas. As folhas amarelas ficam na parte de dentro, para imitar a chama mais forte do fogo. Junta-se uns gravetos de madeira para colocar em volta e montar a fogueira. Para entrar no clima da festança os participantes da festa se vestem a caráter.Os homens costumam usar camisa xadrez, calça jeans com retalhos coloridos como se fossem remendos das calças, lenço no pescoço, chapéu de palha, bota e um bigode caprichado desenhado com lápis de pintar os olhos.
Já as mulheres usam vestidos de estampas florais com babados e rendas, cabelo dividido em duas tranças e amarrado com fita, chapéu de palha, meia calça colorida, sapato, batom de cor viva e sardas desenhadas na bochecha com lápis de pintar os olhos.          
A musica típica das festas juninas é um pouco parecida ao forró, e toca todo tempo, embalando o bate papo dos amigos. São tocadas quase sempre as mesmas, como Pula a Fogueira, Cai Cai Balão, Capelinha de Melão, Pedro, Antonio e João etc.
Há ainda várias brincadeiras como o casamento e a quadrilha em que geralmente é tocada a musica Festa na Roça. A maior atração está na confusão, quanto maior mais divertida se torna a brincadeira.

Outras brincadeiras comuns são a pescaria, corrida de saco, o ovo cozido na colher, pular a fogueira de mentirinha do papel laminado, a corrida dos três pés, para as crianças. Para os mais jovens, o correio elegante, e até um bingo, que é apreciado até pelas pessoas mais idosas.
As comidas normalmente são o Arroz-doce, canjica, cocadinhas, bolo de fubá, docinhos de amendoim, cuscuz, milho cozido, pinhão. Bolinhos de polvilho, suspirinhos, etc.
As bebidas mais famosas destas festas são Quentão e Vinho Quente, apreciados por homens e mulheres.







quinta-feira, 23 de junho de 2011

ESCOLHAS DE UMA VIDA...FAÇA A SUA!



Não é a primeira vez que me deparo com situações como esta. O texto “As Escolhas de uma vida” aparece na internet como sendo de autoria tanto de Pedro Bial, quanto de Martha Medeiros.
Na dúvida achei por bem postar as duas versões. Caso alguém saiba quem realmente escreveu,  me avise por favor! ;)

A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões".
Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu. Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso.
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida". 
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços...
Escolha: beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado. Por isso é tão importante o auto conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: Ninguém é o mesmo para sempre.
Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto.Não deixe de fazer nada que queira, mas tenha responsabilidade e maturidade para arcar com as conseqüências destas ações.
Lembrem-se: suas escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado. A escolha é sua...!

Pedro Bial

http://letras.terra.com.br/pedro-bial/1625175/



A certa altura do filme Crimes e Pecados, o personagem interpretado por Woody Allen diz: "Nós somos a soma das nossas decisões". Essa frase acomodou-se na minha massa cinzenta e de lá nunca mais saiu.

Compartilho do ceticismo de Allen: a gente é o que a gente escolhe ser, o destino pouco tem a ver com isso. Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "minha vida".
Não é tarefa fácil. No momento em que se escolhe ser médico, se está abrindo mão de ser piloto de avião. Ao optar pela vida de atriz, será quase impossível conciliar com a arquitetura. Se é a psicologia que se almeja, pouco tempo sobrará para fazer o curso de odontologia. Não se pode ter tudo.
No amor, a mesma coisa: namora-se um, outro, e mais outro, num excitante vaivém de romances. Até que chega um momento em que é preciso decidir entre passar o resto da vida sem compromisso formal com alguém, apenas vivenciando amores e deixando-os ir embora quando se findam, ou casar, e através do casamento fundar uma microempresa, com direito a casa própria, orçamento doméstico e responsabilidades. As duas opções têm seus prós e contras: viver sem laços e viver com laços. Escolha.
Morar em Londres ou numa chácara? Ter filhos ou não? Posar nua ou ralar atrás de um balcão? Correr de kart ou entrar para um convento? Fumar e beber até cair ou virar vegetariano e budista? Todas as alternativas são válidas, mas há um preço a pagar por elas.
Quem dera pudéssemos ser uma pessoa diferente a cada 6 meses, ser casados de segunda a sexta e solteiros nos finais de semana, ter filhos quando se está bem-disposto e não tê-los quando se está cansado, viver de poesia e dormir em hotel 5 estrelas. No way.
Por isso é tão importante o auto-conhecimento. Por isso é necessário ler muito, ouvir os outros, estagiar em várias tribos, prestar atenção ao que acontece em volta e não cultivar preconceitos. Nossas escolhas não podem ser apenas intuitivas, elas têm que refletir o que a gente é. Lógico que se deve reavaliar decisões e trocar de caminho: ninguém é o mesmo para sempre. Mas que essas mudanças de rota venham para acrescentar, e não para anular a vivência do caminho anteriormente percorrido. A estrada é longa e o tempo é curto. Quanto menos a gente errar, melhor.

Martha Medeiros