Quem sou eu

Minha foto
Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

JORGE – O JOVEM GUERREIRO DA CAPADÓCIA



Dia 23 de Abril se comemora o dia de São Jorge, santo padroeiro em diversas partes do mundo: Inglaterra, Portugal, Geórgia, Catalunha, Lituânia, da cidade de Moscou e, extra-oficialmente, da cidade do Rio de Janeiro (título oficialmente atribuído a São Sebastião), além de ser padroeiro dos escoteiros, do S.C Corinthians Paulista e da Cavalaria do Exército Brasileiro. Há uma tradição que aponta o ano 303 como ano da sua morte. Apesar de sua história se basear em documentos lendários e apócrifos (decreto gelasiano do século VI), a devoção a São Jorge se espalhou por todo o mundo. A devoção a São Jorge pode ter também suas origens na mitologia nórdica, pela figura de Sigurd, o caçador de dragões. A imagem de todos conhecida, do cavaleiro que luta contra o dragão, foi difundida na Idade Média. Está relacionada às diversas lendas criadas a seu respeito e contada de várias maneiras em suas muitas paixões. Iconograficamente, São Jorge é representado como um jovem imberbe, de armadura, tanto em pé como em um cavalo branco com uma cruz vermelha. Com a reforma do calendário litúrgico, realizada pelo papa Paulo VI, em maio de 1969, tornou-se opcional a observância do seu dia festivo. Embora muitos ainda suspeitem da veracidade de sua história, a Igreja Católica reconhece a autenticidade do culto ao santo. O culto do santo chegou ao Brasil com os portugueses. Em 1387, Dom João I já decretara a obrigatoriedade de sua imagem nas procissões de Corpus Christi. O Sport Clube Corinthians Paulista foi outra grande contribuição para a popularização de São Jorge, primeiro no Estado de São Paulo e depois no País, ao escolher o santo como seu padroeiro e protetor, em 1910.

A quantidade de milagres atribuídos a São Jorge é imensa. Segundo a tradição, ele defende e favorece a todos os que a ele recorrem com fé e devoção, vencendo batalhas e demandas, questões complicadas, perseguições, injustiças, disputas e desentendimentos.
De acordo com a lenda, Jorge teria nascido na antiga Capadócia, região do centro da Anatólia que, atualmente, faz parte da República da Turquia. 

O fascinante mundo de Capadocia uma região histórica e turística da Anatólia central, na Turquia com suas igrejas escavadas no Vale de Goreme, seus povos trogloditas de Urgup, a fortaleza de Uchisar e os Vales de Avcilar e Pasabagi com as chaminés das fadas encantadasem uma paisagem lunar surrealista e extraordinária, a incrível cidade subterrânea de Ozkonak ou Kaymakli (visita a uma delas), utilizadas por comunidades cristãs como refugio para escapar das perseguições.

Ainda criança, mudou-se para a Palestina com sua mãe após seu pai morrer em batalha. Sua mãe, ela própria originária da Palestina, Lida, possuía muitos bens e o educou com esmero. Ao atingir a adolescência, Jorge entrou para a carreira das armas, por ser a que mais satisfazia à sua natural índole combativa. Logo foi promovido a capitão do exército romano devido a sua dedicação e habilidade — qualidades que levaram o imperador a lhe conferir o título de conde da Capadócia. Aos 23 anos passou a residir na corte imperial em Nicomédia, exercendo a função de Tribuno Militar.
Nesse tempo sua mãe faleceu e ele, tomando grande parte nas riquezas que lhe ficaram, foi-se para a corte do Imperador. Jorge, ao ver que urdia tanta crueldade contra os cristãos, parecendo-lhe ser aquele tempo conveniente para alcançar a verdadeira salvação, distribuiu com diligência toda a riqueza que tinha aos pobres.

Ícone de São Jorge, Museu Cristão-Bizantino, Atenas

O imperador Diocleciano tinha planos de matar todos os cristãos e no dia marcado para o senado confirmar o decreto imperial, Jorge levantou-se no meio da reunião declarando-se espantado com aquela decisão, e afirmou que os romanos deviam se converter ao cristianismo.



Todos ficaram atônitos ao ouvirem estas palavras de um membro da suprema corte romana, defendendo com grande ousadia a fé em Jesus Cristo. Indagado por um cônsul sobre a origem dessa ousadia, Jorge prontamente respondeu-lhe que era por causa da Verdade. O tal cônsul, não satisfeito, quis saber: "O que é a Verdade?". Jorge respondeu-lhe: "A Verdade é meu Senhor Jesus Cristo, a quem vós perseguis, e eu sou servo de meu redentor Jesus Cristo, e Nele confiando me pus no meio de vós para dar testemunho da Verdade."
Como Jorge mantinha-se fiel ao cristianismo, o imperador tentou fazê-lo desistir da fé torturando-o de vários modos. E, após cada tortura, era levado perante o imperador, que lhe perguntava se renegaria a Jesus para adorar os ídolos. Todavia, Jorge reafirmava sua fé, tendo seu martírio aos poucos ganhado notoriedade e muitos romanos tomado as dores daquele jovem soldado, inclusive a mulher do imperador, que se converteu ao cristianismo. Finalmente, Diocleciano, não tendo êxito, mandou degolá-lo no dia 23 de abril de 303, em Nicomédia (Ásia Menor).
Os restos mortais de São Jorge foram transportados para Lida (Antiga Dióspolis), cidade em que crescera com sua mãe. Lá ele foi sepultado, e mais tarde o imperador cristão Constantino mandou erguer suntuoso oratório aberto aos fiéis, para que a devoção ao santo fosse espalhada por todo o Oriente.
Pelo século V, já havia cinco igrejas em Constantinopla dedicadas a São Jorge. Só no Egito, nos primeiros séculos após sua morte, construíram-se quatro igrejas e quarenta conventos dedicados ao mártir. Na Armênia, em Bizâncio, no Estreito de Bósforo na Grécia, São Jorge era inscrito entre os maiores santos da Igreja Católica.
Na Itália, era padroeiro da cidade de Gênova. Frederico III da Alemanha dedicou a ele uma Ordem Militar. Desde Dom Nuno Álvares Pereira, o santo é reconhecido como padroeiro de Portugal e do Exército. Na França, Gregório de Tours era conhecido por sua devoção ao santo cavaleiro; o Rei Clóvis dedicou-lhe um mosteiro, e sua esposa, Santa Clotilde, mandou erguer várias igrejas e conventos em sua honra. A Inglaterra foi o país ocidental onde a devoção ao santo teve papel mais relevante.
O monarca Eduardo III colocou sob a proteção de São Jorge a Ordem da Jarreteira, fundada por ele em 1330. Por considerá-lo o protótipo dos cavaleiros medievais, o rei inglês Ricardo I, comandante de uma das primeiras Cruzadas, constituiu São Jorge padroeiro daquelas expedições que tentavam reconquistar a Terra Santa dos muçulmanos. No século XIII, a Inglaterra já celebrava o dia dedicado ao santo e, em 1348, criou a Ordem dos Cavaleiros de São Jorge. Os ingleses acabaram por adotar São Jorge como padroeiro do país, imitando os gregos, que também trazem a cruz de São Jorge na sua bandeira.
Ainda durante a Grande Guerra, muitas medalhas de São Jorge foram cunhadas e oferecidas aos enfermeiros militares e às irmãs de caridade que se sacrificaram ao tomar conta dos feridos de guerra.
As artes, também, divulgaram amplamente a imagem do santo. Em Paris, no Museu do Louvre, há um quadro famoso de Rafael, intitulado São Jorge vencedor do Dragão. Na Itália, existem diversos quadros célebres, como um de autoria de Donatello. A imagem brasileira de São Jorge seria, possivelmente, de autoria de Martinelli

DONATELLO

MARTINELLI


Padroeiro da Inglaterra

Não há consenso, porém, a respeito da maneira como teria se tornado padroeiro da Inglaterra. Seu nome era conhecido pelos ingleses e irlandeses muito antes da conquista normanda, o que leva a crer que os soldados que retornavam das cruzadas influíram bastante na disseminação de sua popularidade. Acredita-se que o santo tenha sido escolhido o padroeiro do reino quando o rei Eduardo III fundou a Ordem da Jarreteira, também conhecida como Ordem dos Cavaleiros de São Jorge, em 1348. De acordo com a história da Ordem da Jarreteira, Rei Artur, no século VI,colocou a imagem de São Jorge em suas bandeiras. Em 1415, a data de sua comemoração tornou-se um dos feriados mais importantes do país.
Hoje em dia na Inglaterra, todavia, a festa de São Jorge comemorada todo dia 23 de abril tem tido menos popularidade ao longo das últimas décadas. Algumas rádios locais, como a BBC já chegaram a promover enquetes perguntando qual seria, de acordo com a opinião pública, o orago dos ingleses, e eis que o eleito foi Santo Alba. Muitos fatores contribuíram a isso. Primeiramente por ter sido substituído, segundo bula do Papa Leão XIII de 2 de junho de 1893, por São Pedro como padroeiro da Inglaterra — recomendação que perdura até hoje.
Posteriormente, pelas reformas do Papa Paulo VI, São Jorge foi rebaixado a santo menor de terceira categoria (segundo hierarquia católica), cujo culto seria opcional nos calendários locais e não mais em caráter universal. No entanto, a reabilitação do santo como figura de primeira instância, e arcanjo, lembrando a figura do próprio Jesus Cristo, pelo Papa João Paulo II em 2000, conferiu nova relevância a São Jorge. Atualmente, haja vista a grande popularidade e apelo turístico de festas como a escocesa St. Andrew's Day, a irlandesa St. Patrick's Day e mesmo a galesa St. Dave's Day, têm-se formado grande iniciativa de setores nacionalistas para que o St. George's Day volte a gozar da mesma popularidade entre os ingleses como antigamente.

Padroeiro de Portugal

CASTELO DE SÃO JORGE EM LISBOA

Pensa-se que os Cruzados ingleses que ajudaram o Rei Dom Afonso Henriques a conquistar Lisboa, em 1147 terão sido os primeiros a trazer a devoção a São Jorge para Portugal. No entanto, só no reinado de Dom Afonso IV de Portugal que o uso de "São Jorge!" como grito de batalha se tornou regra, substituindo o anterior "Sant'Iago!".
O Santo Dom Nuno Álvares Pereira, Condestável do Reino, considerava São Jorge o responsável pela vitória portuguesa na batalha de Aljubarrota. O Rei Dom João I de Portugal era também um devoto do Santo, e foi no seu reinado que São Jorge substituiu Santiago como padroeiro de Portugal. Em 1387, ordenou que a sua imagem a cavalo fosse transportada na procissão do corpo de Cristo. Assim, séculos mais tarde, chegaria ao Brasil.

Padroeiro da Catalunha

A presença documental da devoção a São Jorge em terras catalãs remonta ao século VIII: documentos da época falam de um sacerdote de Tarragona chamado Jorge que fugiu para a Itália. Já no século X, um bispo de Vic tinha o nome de Jorge, e no século XI o abade Oliba consagrou um altar dedicado ao santo no mosteiro de Ripoll. Encontram-se exemplos do culto a São Jorge dessa época, na consagração de capelas, altares e igrejas em diversos pontos da Catalunha. Os reis catalães mostraram a sua devoção a São Jorge: Tiago I de Catalunha explica em suas crônica que foi visto o santo ajudando os catalães na conquista da cidade de Malorca; Pedro o Cerimonioso fundou uma ordem de cavalaria sob a sua proteção; Afonso, o Magnânimo dedicou-lhe capelas nos reinos da Sardenha e Nápoles.
Os reis e a Generalidade da Catalunha impulsionaram a celebração da festa de São Jorge por todas as regiões catalãs. Em Valência, em 1343, já era uma festa popular; em 1407, Mallorca celebrava-a publicamente. Em 1436, a Generalidade da Catalunha propôs, nas côrtes reunidas em Montsó, a celebração oficial e obrigatória de São Jorge; em 1456, as côrtes reunidas na Catedral de Barcelona ditaram uma constituição que ordenava a festa, inclusa no código das Constituições da Catalunha. As remodelações do Palácio da Generalidade (sede do governo catalão) feitas durante o século XV são a prova mais clara da devoção impulsionada por esse órgão público, ao colocar um medalhão do santo na fachada gótica e ao construir no interior a capela de São Jorge.


Lenda do dragão e da princesa


Nos antigos contos medievais, Jorge era filho de Lorde Albert de Coventry. Sua mãe morreu ao dá-lo à luz e o recém nascido Jorge foi roubado pela Dama do Bosque para que pudesse, mais tarde, fazer proezas com suas armas. O corpo de Jorge possuia três marcas: um dragão em seu peito, uma jarreira em volta de uma das pernas e uma cruz vermelho-sangue em seu braço. Ao crescer e adquirir a idade adulta, ele primeiro lutou contra os sarracenos e, depois de viajar durante muitos meses por terra e mar, foi para Sylén, uma cidade da Líbia.
Nesta cidade, Jorge encontrou um pobre eremita que lhe disse que toda a cidade estava em sofrimento, pois lá existia um enorme dragão cujo hálito venenoso podia matar toda uma cidade, e cuja pele não poderia ser perfurada nem por lança e nem por espada. O eremita lhe disse que todos os dias o dragão exigia o sacrifício de uma bela donzela e que todas as meninas da cidade haviam sido mortas, só restando a filha do rei, Sabra, que seria sacrificada no dia seguinte ou dada em casamento ao campeão que matasse o dragão.
Ao ouvir a história, Jorge ficou determinado em salvar a princesa. Ele passou a noite na cabana do eremita e quando amanheceu partiu para o vale onde o dragão morava. Ao chegar lá, viu um pequeno cortejo de mulheres lideradas por uma bela moça vestindo trajes de pura seda árabe. Era a princesa, que estava sendo conduzida pelas mulheres para o local do sacrifício. São Jorge se colocou na frente das mulheres com seu cavalo e, com bravas palavras, convenceu a princesa a voltar para casa.
O dragão, ao ver Jorge, sai de sua caverna, rosnando tão alto quanto o som de trovões. Mas Jorge não sente medo e enterra sua lança na garganta do monstro, matando-o. Como o rei do Marrocos e do Egito não queria ver sua filha casada com um cristão, envia São Jorge para a Pérsia e ordena que seus homens o matem. Jorge se livra do perigo e leva Sabra para a Inglaterra, onde se casa e vive feliz com ela até o dia de sua morte, na cidade de Coventry.
De acordo com a outra versão, Jorge acampou com sua armada romana próximo a Salone, na Líbia. Lá existia um gigantesco crocodilo alado que estava devorando os habitantes da cidade, que buscaram refúgio nas muralhas desta. Ninguém podia entrar ou sair da cidade, pois o enorme crocodilo alado se posicionava em frente a estas. O hálito da criatura era tão venenoso que pessoas próximas podiam morrer envenenadas. Com o intuito de manter a besta longe da cidade, a cada dia ovelhas eram oferecidas à fera até estas terminarem e logo crianças passaram a ser sacrificadas.
O sacrifício caiu então sobre a filha do rei, Sabra, uma menina de quatorze anos. Vestida como se fosse para o seu próprio casamento, a menina deixou a muralha da cidade e ficou à espera da criatura. Jorge, o tribuno, ao ficar sabendo da história, decidiu pôr fim ao episódio, montou em seu cavalo branco e foi até o reino resgatá-la. Jorge foi até o reino resgatá-la, mas antes fez o rei jurar que se a trouxesse de volta, ele e todos os seus súditos se converteriam ao cristianismo. Após tal juramento, Jorge partiu atrás da princesa e do "dragão". Ao encontrar a fera, Jorge a atinge com sua lança, mas esta se despedaça ao ir de encontro à pele do monstro e, com o impacto, São Jorge cai de seu cavalo. Ao cair, ele rola o seu corpo, até uma árvore de laranjeira, onde fica protegido por ela do veneno do dragão até recuperar suas forças.
Ao ficar pronto para lutar novamente, Jorge acerta a cabeça do dragão com sua poderosa espada Ascalon. O dragão derrama então o veneno sobre ele, dividindo sua armadura em dois. Uma vez mais, Jorge busca a proteção da laranjeira e em seguida, crava sua espada sob a asa do dragão, onde não havia escamas, de modo que a besta cai muito ferida aos seus pés. Jorge amarra uma corda no pescoço da fera e a arrasta para a cidade, trazendo a princesa consigo. A princesa, conduzindo o dragão como um cordeiro, volta para a segurança das muralhas da cidade. Lá, Jorge corta a cabeça da fera na frente de todos e as pessoas de toda cidade se tornam cristãs.
O dragão (o demônio) simbolizaria a idolatria destruída com as armas da Fé. Já a donzela que o santo defendeu, representaria a província da qual ele extirpou as heresias.
A relação entre o santo e a lua viria de uma lenda antiga que acabou virando crença para muitos. Diz a tradição que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.

São Jorge e a Umbanda




Em Salvador, Bahia, o santo foi sincretizado a Oxossi. Na religião da umbanda, o santo é associado a Ogum. A tradição diz que as manchas apresentadas pela lua representam o milagroso santo, seu cavalo e sua espada pronto para defender aqueles que buscam sua ajuda.



Brasão de Armas de Moscou, cidade que tem São Jorge como Padroeiro

http://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A3o_Jorge


http://pt.wikipedia.org/wiki/Capad%C3%B3cia


http://www.casadobruxo.com.br/textos/magia94.htm

Jorge de Capadócia (Caetano Veloso - Composição: Jorge Ben)


Jorge sentou praça 
na cavalaria
eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia 
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham maõs e não me toquem 
Para que meus inimigos 
tenham pés e não me alcacem
Para que meus inimigos 
tenham olhos e não me vejao 
E nem mesmo o pensamento
eles possam ter para me fazeram mal
Armas de fogo
meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem 
sem o meu corpo tocar
Jorge sentou praça 
na cavalaria
eu estou feliz porque eu também sou da sua companhia 
Eu estou vestido com as roupas e as armas de Jorge
Para que meus inimigos tenham maõs e não me toquem 
Para que meus inimigos 
tenham pés e não me alcacem
Para que meus inimigos 
tenham olhos e não me vejao 
E nem mesmo o pensamento
eles possam ter para me fazeram mal
Armas de fogo
meu corpo não alcançarão
Facas e espadas se quebrem 
sem o meu corpo tocar
Cordas e corentes se arrebentem sem o meu corpo amarrar 
pois eu estou vestido com as roupas e as armas de jorge
Jorge é de capadócia 
eu corpo tocar
Cordas e corentes se arrebentem sem o meu corpo amarrar 
pois eu estou vestido com as roupas e as armas de jorge
Jorge é de capadócia 


quinta-feira, 19 de abril de 2012

MANUEL BANDEIRA



Manuel Carneiro de Souza Bandeira Filho nasceu no Recife no dia 19 de abril de 1886, na Rua da Ventura, atual Joaquim Nabuco, filho de Manuel Carneiro de Souza Bandeira e Francelina Ribeiro de Souza Bandeira. Em 1890 a família se transfere para o Rio de Janeiro e a seguir para Santos - SP e, novamente, para o Rio de Janeiro. Passa dois verões em Petrópolis. 


Em 1910 entra em um concurso de poesia da Academia Brasileira de Letras, que não confere o prêmio. Lê Charles de Guérin e toma conhecimento das rimas toantes que empregaria em Carnaval.


Sob a influência de Apollinaire, Charles Cros e Mac-Fionna Leod, escreve seus primeiros versos livres,em 1912. Em 1924 publica, às suas expensas, Poesias, que reúne A Cinza das Horas, Carnaval e um novo livro, O Ritmo Dissoluto. Colabora no "Mês Modernista", série de trabalhos de modernistas publicado pelo jornal A Noite, em 1925. Escreve crítica musical para a revista A Idéia Ilustrada. Escreve também sobre música para Ariel, de São Paulo.


1930 marca a publicação de Libertinagem, em edição como sempre custeada pelo autor. Muda-se, em 1933, da Rua do Curvelo para a Rua Morais e Vale, na Lapa. É nomeado, no ano de 1935, pelo Ministro Gustavo Capanema, inspetor de ensino secundário.
Recebe o prêmio da Sociedade Filipe de Oliveira por conjunto de obra, em 1937, e publica Poesias Escolhidas e Antologia dos Poetas Brasileiros da Fase Romântica.
Em 1940 é eleito para a Academia Brasileira de Letras, na vaga de Luís Guimarães Filho. Toma posse em 30 de novembro, sendo saudado por Ribeiro Couto. Publica Poesias Completas, com a inclusão da Lira dos Cinqüent'Anos (também esta edição foi custeada pelo autor). Publica ainda Noções de História das Literaturas e, em separata da Revista do Brasil, A Autoria das Cartas Chilenas.


Em 1948 são reeditados três de seus livros: Poesias Completas, com acréscimo de Belo Belo; Poesias Escolhidas e Poemas Traduzidos. Publica Mafuá do Malungo (impresso em Barcelona por João Cabral de Melo Neto) e organiza uma edição crítica das Rimas de João Albano. No ano seguinte publica Literatura Hispano-Americana e traduz O Auto Sacramental do Divino Narciso de Sóror Juana Inés de la Cruz. No ano de 1965 traduz as peças Os Verdes Campos do Eden, de Antonio Gala. A Fogueira Feliz, de J. N.Descalzo, e Edith Stein na Câmara de Gás de Frei Gabriel Cacho. Sai na França, pela Pierre Seghers, na coleção "Poètes d'Aujourd'hui", o volume Manuel Bandeira, com estudo, seleção de textos, tradução e bibliografia por Michel Simon.
Com problemas de saúde, Manuel Bandeira deixa seu apartamento da Avenida Beira-Mar e se transfere para o apartamento da Rua Aires Saldanha, em Copacabana, de Maria de Lourdes Heitor de Souza, sua companheira dos últimos anos.
No dia 13 de outubro de 1968, às 12 horas e 50 minutos, morre o poeta Manuel Bandeira, no Hospital Samaritano, em Botafogo, sendo sepultado no Mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Cemitério São João Batista.
FONTES:
http://www.releituras.com/mbandeira_bio.asp
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-59702000000400003






terça-feira, 17 de abril de 2012

MINHA FASCINAÇÃO POR GATOS


Algumas pessoas são fascinadas por cães, outras por pássaros, tartarugas, coelhos, macacos, e por aí vai. No meu caso a fascinação pende para os gatos, estes misteriosos seres de quatro patas muito independentes, astutos, inteligentes e elegantes. 
Passei boa parte da minha infância convivendo com estes felinos e aprendi a admirá-los, desde a maneira de olhar, caminhar, pedir carinho, até a coragem e agilidade ao saltar sobre muros e telhados altíssimos sem se machucar. Meu contato foi com a raça mais comum conhecida por gato-vaca  (pelagem branca e preta). 


A casa da minha Vó Maria era repleta deles, Os que nasciam ali eram devidamente batizados por mim e a tropa de primos e primas que assim como eu, cresceram por lá. Eram tantos que a mesma ficou conhecida como a casa dos gatos. Enfim minha fascinação por eles vem desde esta época e é por isso que resolvi homenageá-los com este post, enfatizando alguns gatos famosos das histórias em quadrinhos, desenhos animados e também do cinema e que fizeram parte da minha infância. Caso lembrem de mais algum, me avisem que eu posto a respeito!  ;)  (Lú)

CURIOSIDADE: A primeira associação com de gatos com os humanos da qual se tem notícia ocorreu há cerca de 9.500 anos, mas a domesticação dessa espécie oriunda do continente africano é muito mais antiga. Seu mais primitivo ancestral conhecido é o Miacis, mamífero que viveu há cerca de 40 milhões de anos, no final do período Paleoceno, e que possuía o hábito de caminhar sobre os galhos das árvores. A evolução do gato deu origem ao Dinictis, espécie que já apresentava a maior parte das características presentes nos felinos atuais. A sub-família Felinae, que agrupa os gatos domésticos, surgiu há cerca de 12 milhões de anos, expandindo-se a partir da África subsaariana até alcançar as terras do atual Egito.
Existem cerca de 250 raças de gato-doméstico, cujo peso variável classifica a espécie como animal doméstico de pequeno a médio porte. Assim como cães com estas dimensões, vive entre quinze e vinte anos. De personalidade independente, tornou-se um animal de companhia em diversos lares ao redor do mundo, para pessoas dos mais variados estilos de vida. Na cultura humana, figura da mitologia às superstições, passando por personagens de desenhos animados.


REPRESENTAÇÃO DO MIACIS

REPRESENTAÇÃO DO DINICTIS

ANATOMIA DO GATO

Uma estatueta de um gato, feita no Antigo Egito, representando a deusa Bastet, em exposição no Museu do Louvre.

Podendo alcançar peso superior a 20 kg, o Maine Coon é a maior raça de gatos existente. Originalmente norte-americano, é dócil, dono de macia pelagem e capaz de tolerar climas rigorosos.


O gato de pêlo curto brasileiro foi a primeira raça genuinamente brasileira a ser reconhecida internacionalmente[10]. Criado a partir do padrão observado nos gatos descendentes da subespécie Felis silvestris iberica que se procriaram nas ruas das cidades brasileiras, são conhecidos por sua longevidade, resistência e docilidade com adultos e crianças.

O pêlo é bem deitado junto ao corpo, cabeça e orelhas de tamanho médio, proporcionais a largura da base, bem colocadas. Os olhos ligeiramente oblíquos e o nariz da mesma largura da base até à ponta. Peito largo, pernas de tamanho médio e patas arredondadas, também de tamanho médio. O corpo é forte, musculoso, mas o aspecto geral é de um gato muito ágil e elegante.



"A LENDA EM TORNO DE SUAS 7 OU 9 VIDAS"



Ninguém sabe ao certo. "O mais provável é que eles ganharam a fama por causa do seu sistema imunológico eficiente - já notou que é difícil gato ficar doente? - e por sua exímia agilidade, que lhes permite cair sempre de pé", diz o zoólogo Carlos Alberts, da Universidade Estadual Paulista (UNESP), especialista em comportamento animal. Mas por que sete e não outro número? O curioso é que a quantidade de vidas varia de uma parte do planeta para outra. Nos países de língua inglesa são nove, em vez de sete vidas. Os dois números têm um significado místico especial em diversas culturas e religiões. Na cabala, o sete é um dos algarismos de maior potência mágica e o nove não fica atrás, representando a vida e a abundância.
Ainda que seja impossível apontar a origem exata da lenda, acredita-se que ela esteja na Idade Média, quando se imaginava que as bruxas se associavam aos gatos, principalmente os pretos. Em 1584, no livro Beware the Cat (Cuidado com o gato), o escritor inglês William Baldwin dizia que "é permitido às bruxas possuírem o corpo do seu gato por nove vezes". Outro inglês, John Heywood, reuniu, em 1546, uma coletânea de provérbios, dos quais um dizia que "a mulher, assim como o gato, tem nove vidas". Já os árabes e turcos nada tinham contra os gatos (Maomé vivia cercado deles) e seus provérbios falam em sete vidas. É provável que tenham passado essa versão para espanhóis e portugueses na ocupação da Península Ibérica pelos mouros - que teve início no século VIII e durou quase 800 anos. A partir de Portugal, o mito das sete vidas felinas logo chegou ao Brasil.
FONTE: 


http://mundoestranho.abril.com.br/materia/qual-e-a-origem-da-lenda-de-que-os-gatos-teriam-sete-vidas



A SUPERSTIÇÃO DO GATO PRETO






As superstições acerca dos gatos começaram desde muito cedo. Os primeiros povos a atribuir uma aura mística ao gato foram os egípcios que o idolatravam, tendo mesmo um deus com a sua forma física, Bast. Em honra desta divindade, os egípcios mantinham gatos pretos nas suas casas e davam-lhes honras reservadas a faraós, mumificando-os depois de mortos.
Mas foi na Idade Média que o gato viu a sua sorte mudar. Apesar de concederem um importante serviço ao homem, caçando os ratos que eram considerados uma praga por todo o lado, a verdade é que havia grupos de gatos vadios que faziam das cidades o seu território. A super população terá sido o primeiro motivo pelo qual o gato deixou de cair em graça para passar a cair em desgraça.
A Idade Média ficou marcada pela bruxaria, superstição e febre religiosa. O gato, como animal independente e solitário, captou a atenção tanto de cristãos como pagãos. 
No paganismo, o gato representa proteção e sabedoria, mas na magia negra, o gato preto macho personifica o diabo. No tarot, no baralho de Rider Waite, a Rainha de Paus é representada com um gato preto a seus pés, significando energia instintiva, mas domesticada.
O gato é um animal que caça durante a noite e era acolhido na Idade Média por pessoas sozinhas. Os gatos vadios eram os animais de estimação de pedintes e pobres, o que não favorecia a imagem do gato. Os olhos penetrantes que iluminam as noites contribuíram provavelmente para a catalogação do gato como espírito diabólico. A cor preta era a cor do mal e das trevas, o que tornou os gatos desta pelagem os mais perseguidos pelos inquisidores e cristãos. A sua associação a práticas pagãs provocou um maior distanciamento entre os cristãos e o gato. O fato de o gato ser várias vezes sacrificado em rituais pagãos tornou-o num símbolo a combater.
Depressa começaram a surgir relatos que ligavam os gatos a bruxarias. Diz a lenda que por volta de 1560, em Linconshire, filho e pai foram assassinados por um gato preto que lhes cruzou o caminho. O animal coxeava com vários arranhões e dirigiu-se para a casa de uma mulher que os habitantes da região suspeitavam que fosse bruxa. No dia seguinte, a mulher apareceu a coxear com uma ligadura no braço. 
Outra história relatada conta que durante a noite um agricultor cortou a orelha de um gato. O homem acreditava que o gato estava a assombrar a sua propriedade. No dia seguinte, o agricultor regressou ao local apenas para encontrar parte da orelha de um humano. Na Alemanha, as histórias sobre a dualidade bruxa/gato preto são comuns. Uma mulher após ter sido acusada de bruxaria e condenada à fogueira, transformou-se em gato preto enquanto ardia. Foi assim que surgiu o mito de que as bruxas se transformam em gatos pretos durante a noite. E foi também desta forma que se encontraram justificações para perseguir estes animais. 
Juntamente com as lendas surgem também outros fatos históricos que na altura serviam de base de sustentação a muitas superstições. O Rei Carlos I de Inglaterra tinha um gato preto como animal de estimação. Ele acreditava que o seu gato lhe trazia sorte. Coincidência ou não, o gato morreu um dia antes de o Carlos I ter sido preso por Oliver Crommwell. O Rei foi acusado de traição e mais tarde decapitado.
Surpreendentemente, o gato preto sobreviveu a décadas, se não séculos de perseguição. A sua pelagem negra, pela qual era perseguido, era também uma vantagem quando caçava à noite, fundindo-se com a escuridão. Naqueles tempos, não faltava alimento para os gatos, uma vez que os ratos abundavam pelos campos e cidades. Na altura do Renascimento, a Igreja Católica tinha já abrandado a caça aos pagãos. Esta foi uma boa notícia para o gato pois os cristãos tinham conseguido reduzir a prática do sacrifício de animais, e em particular dos gatos com pelagem preta e alem disso deixaram de ser perseguidos pelos próprios cristãos.
No entanto da Idade Média resistiram as superstições profundamente enraizadas na cultura popular. Apesar de em Portugal ser mais comum associar o gato preto a um mau presságio, são várias as crenças que lhe são favoráveis noutros países.

FONTE: 
http://tenhamedo.net/mitos-urbanos/231-gato-preto.html

POR QUE O GATO SEMPRE CAI EM PÉ?

Isso não se trata de uma mágica do gato, ele apenas têm um senso de equilíbrio bastante apurado que lhes permite fazer movimentos rápidos e girar o corpo sobre as quatro patas. Ele realiza esse malabarismo contando com a grande sensibilidade dos receptores, uma estrutura interna do ouvido responsável pelo equilíbrio.
O Processo é permitido, através da fisiologia do gato, Sempre que o gato está em uma posição desconfortável, ocorre um aumento de pressão na região, funcionando como alerta, assim, essa “mensagem de alerta” é enviada para o sistema nervoso que manda vários sinais elétricos para o aparelho locomotor, em especial, os músculos. Desse modo, os músculos, realizam uma série de movimentos instintivos que fazem o corpo do animal recuperar o equilíbrio.


http://www.impactocerebral.com/2012/03/por-que-o-gato-sempre-cai-em-pe.html


ALGUNS GATOS FAMOSOS 



O GATO DE BOTAS

Ilustração de Gustave Doré (1832-1886) para o conto de fadas O Gato de Botas

O Gato de Botas (título no Brasil) ou O Gato das Botas (título em Portugal) é um conto de fadas de autoria do escritor francês Charles Perrault, incluído no livro Les contes de ma mère l'Oye, publicado em 1697.
Em dezembro de 2011 foi lançado um filme solo do Gato de Botas denominado Puss in Boots. O personagem já teve participações em três dos quatro filmes da série "Shrek"
O CONTO: 

http://www.educacional.com.br/projetos/ef1a4/contosdefadas/gatodebotas.html

CHESHIRE - GATO DA ALICE



O Gato de Cheshire é um gato fictício, personagem do livro Alice no País das Maravilhas de Lewis Carrol publicado originalmente em 4 de julho de 1865. Ele se caracteriza por seu sorriso pronunciado e sua capacidade de aparecer e desaparecer. Embora faça alusões a reflexões filosóficas, sua aparente função na trama diz respeito ao contato que estabelece com a personagem Alice. O Gato de Cheshire é dos poucos personagens que travam diálogo com a menina, explicando - mesmo que de forma confusa e perturbadora - certas regras do País das Maravilhas, orientando Alice em seu caminho. No livro, o Gato, apesar de independente, pertence a Duquesa. O Gato aparece pela primeira vez no capítulo 6 "Porco e pimenta", quando Alice vê um Peixe-Lacaio entrega a um Sapo-Lacaio um convite para a Duquesa da casa.

O GATO FELIX


Embora seja um gato, eu confesso que achava um saco e quase não assisti (rs). Mas vamos respeitar o fato dele ter feito muito sucesso na década de 20, quando o cinema ainda era mudo. Tem até uma produção datada de 1923 intitulada  “Félix em Hollywood”, (Criação da Pat Sullivan Comic), onde o Gato Felix se encontra com alguns artistas famosos da época, como por exemplo Charles Chaplin. Félix foi o primeiro personagem de animação a alcançar um nível de popularidade considerável, tendo sido apresentado através da grande tela do cinema.


Félix é um gato preto, com uma silhueta levemente recurvada, normalmente gentil e alegre, sempre se metendo em confusões. Além do rabo ele usa sua bolsa mágica para  resolver situações e criar diversos apetrechos. A criação do personagem tem sido atribuída ao cartunista estado-unidense Otto Messmer embora o produtor cinematográfico e também cartunista australiano Pat Sullivan, que detinha os direitos autorais sobre o desenho, se dissesse o criador do gato. Os historiadores acreditam que Messmer tenha sido o ghost-writer de Sullivan. O certo é que Félix saiu dos estúdios Sullivan, alcançando sucesso sem precedentes nos anos 1920. O sucesso de Félix entrou em declínio em 1928, com a chegada dos desenhos animados sonoros, particularmente os do Mickey Mouse, da Walt Disney. Na época, Sullivan e Messmer não quiseram aderir à produção sonora e Félix ficou ultrapassado. Em 1929, Sullivan decidiu finalmente fazer a transição e começou a distribuir desenhos animados sonoros de Félix. A iniciativa fracassou, sendo suspensa no ano seguinte. Sullivan faleceu em 1933.
Félix ainda teve uma breve ressurreição em 1936, com desenhos animados sonoros e em cores, mas Félix estava proibido de aparecer nos cinemas dos Estados Unidos e depois, quase desapareceu, mas foi salvo pela televisão, muito tempo depois. Os desenhos animados de Félix começaram a ser exibidos pela TV dos EUA, em 1953.

PEPE LE PEW E PENÉLOPE 



Pepé Le Pew ou Pepe Le Gambá é um personagem fictício, criado pela Warner Bros. Entertainment para o universo Looney Tunes. Foi idealizado por Chuck Jones em 1930. De nacionalidade francesa, tem como características o seu mau cheiro peculiar e seu romantismo exacerbado.
Sua musa é a gata Penelope Pussycat, que tem suas costas acidentalmente pintadas de branco, o que a faz parecer-se com uma gambá fêmea. Ao vê-la, Pepé se apaixona instantaneamente — este sendo o motivo dos desenhos protagonizados pelos dois: a perseguição amorosa de Pepé e a fuga desesperada de Penelope.

FÍGARO



Fígaro, junto a outros personagens, foi criado pela Disney para incrementar a história de Pinóquio em 1940. O gato Fígaro, assim como o peixe, são uma continuidade de Gepeto: representam o aspecto "animal" do velhinho, mas algo muito sutil e sereno. Mesmo com a rabugice e impaciência de Fígaro, o próprio Gepeto ri de si mesmo, reconhecendo suas características. A história original de Pinocchio data de 1883.

TOM E JERRY


Tom and Jerry é uma das mais tradicionais séries animadas de curta-metragens criada por William Hanna e Joseph Barbera para a Metro-Goldwyn-Mayer, cujo o tema é a eterna rivalidade entre um gato doméstico (Tom) e um rato (Jerry).
O centro da trama se baseia geralmente em tentativas frustradas de Tom de capturar Jerry, e o caos e a destruição que se segue. Tom raramente consegue capturar Jerry, principalmente por causa das habilidades do engenhoso ratinho, e também por causa de sua própria estupidez. As perseguições eram eletrizantes e sempre vinham acompanhados por boa trilha sonora. Também eram utilizadas diversas armadilhas e truques que no final não davam resultado satisfatório como bombas e ratoeiras, coisas que eram fundamentais na rivalidade entre o gato e o rato. Alguns personagens também marcam presença na trama como o bulldog Spike e o rival de Tom, o gato Butch.
A dupla Tom e Jerry começou em um curta da MGM chamado "Puss Gets the Boot", que foi para os cinemas em fevereiro de 1940. O produtor Fred Quimby pediu a William Hanna e Joseph Barbera que desenhassem um curta, e a dupla de animadores teve a idéia de um desenho onde um gato perseguia um rato. Neste curta Tom se chamava Jasper e Jerry se chamava Jinx. Somente depois os produtores batizaram os personagens de "Tom e Jerry". William Hanna e Joseph Barbera escreveram e dirigiram mais 113 episódios entre 1940 e 1957 (93 destes episódios foram produzidos por Fred Quimby), quando a MGM Cartoon Studio (local onde os desenhos eram produzidos) foi fechada, causando o fim do desenho original. O último dos 114 episódios foram lançados em 1958. A série original ganhou o Oscar de melhor curta de animação sete vezes.

CHUVISCO – PLIC E PLOC


Plic, Ploc e Chuvisco (no original Pixie and Dixie and Mr. Jinks) é uma série de desenhos animados produzidos pela Hanna-Barbera.Fazia parte do show do Dom Pixote, originariamente exibido de 1958 a 1962. Tendo um gato (Chuvisco) contra uma dupla de ratos (Plic e Ploc) em um ambiente doméstico, a série lembrava Tom and Jerry. Mas a violência era pouca, concentrando-se em divertidos diálogos, que em Brasil foram valorizados pela excelente dublagem (De Chuvisco eram memoráveis a risada "engasgada" e o bordão: "-Eu odeio esses ratos !" (tradução para I hate those meeces to pieces!). Embora Chuvisco fosse menos violento que Tom, muitos o consideravam mais sinistro.

MANDA CHUVA


Top Cat (no Brasil Manda-Chuva) é uma série de desenho animado que foi produzida pela Hanna-Barbera entre 1961 e 1962, foram feitos 30 episódios. O desenho conta a história de um gato de rua que mora num beco de Manhattan, na cidade de Nova York. Os temas dos episódios são inspirados nas trapalhadas em que Manda-Chuva se envolve com sua gangue de gatos (Bacana, Espeto, Gênio, Chu-Chu e Batatinha) e nas tentativas que o policial, o Guarda Belo, faz para que Manda-Chuva pare com suas peripécias. No Brasil, o personagem Manda-Chuva foi dublado pelo ator Lima Duarte.

BACAMARTE E CHUMBINHO


Bacamarte e Chumbinho - 1963- ( Punkin' Puss & Mushmouse) foi um desenho produzido pela Hanna-Barbera. Ambientado em uma fazenda no interior dos Estados Unidos, tem como enredo principal a disputa dos seus protagonistas: Um gato (Bacamarte) e um ratinho (Chumbinho) interiorano. E como não deveria ser diferente: uma disputa de gato e rato sem fim.

FRAJOLA


Sylvester (Frajola no Brasil, Silvestre ou Silvester em Portugal) é um famoso gatoda série de desenhos animados americana Looney Tunes, mais conhecido por estrelar a série de desenhos chamada Sylvester and Tweety (no Brasil, "Piu-piu e Frajola", em Portugal "Silvestre e Tweety"). Esse desenho animado, uma produção americana, foi produzido nos anos de 1930 a 1969; a primeira distribuidora do curta-metragem de animação foi o estúdio Warner Bros, aliás, essa foi a primeira série de animação cinematográfica do estúdio.

GARFIELD


O gato Garfield é estrela de uma das tirinhas mais famosas da história, sendo publicado em 2570 jornais de todo o mundo (só perdendo para Peanuts). Os outros personagens principais são Odie, um cão estúpido, e Jon Arbuckle, um cartunista, dono dos dois. Garfield é criação de Jim Davis, que tirou o nome de seu avô James Garfield Davis (este teve seu nome inspirado pelo presidente americano James Garfield). Nos anos 70, Jim Davis escrevia uma tirinha, Gnorm Gnat, que não tinha boa recepção. Um editor disse que "a arte era decente, as piadas eram boas" mas não dava para o público se identificar com um inseto. Davis respondeu criando uma tirinha com um gato. O motivo para escolher o animal foi a falta de tirinhas estreladas por gatos, e também ter um personagem que pudesse criar merchandising.

FONTES:


http://pt.wikipedia.org/wiki/Gato

http://pt.wikipedia.org/wiki/Felix_the_Cat

http://www.becodosgatos.com.br/hq.htm

http://desenhosantigos80.blogspot.com.br


VALE LEMBRAR QUE: