Poluição Sonora é qualquer alteração das propriedades físicas do meio ambiente causada por puro ou conjugação de sons, admissíveis ou não, que direta ou indiretamente seja nociva a saúde, segurança e ao bem. O som é a parte fundamental das atividades dos seres vivos e dos elementos da natureza.
Há cerca de 2500 anos a humanidade conhece os efeitos prejudiciais do ruído à saúde. Existem textos relatando a surdez dos moradores que viviam próximos às cataratas do Rio Nilo, no antigo Egito. O desenvolvimento da indústria e o surgimento dos grandes centros urbanos acabou com o silêncio de boa parte do planeta.
Com o crescimento desordenado das cidades e o surgimento das grandes indústrias, as pessoas passaram a conviver com a poluição de lagos, rios e das próprias metrópoles. Nesse cenário, outro tipo de poluição que não pode ser visto e com o qual as pessoas de certa forma se acostumaram pode ser considerado um dos maiores problemas da vida moderna: a poluição sonora.
A poluição sonora se dá através do ruído, que é o som indesejado, sendo considerada uma das formas mais graves de agressão ao homem e ao meio ambiente. Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, o limite tolerável ao ouvido humano é de 65 dB (A). Acima disso, nosso organismo sofre estresse, o qual aumenta o risco de doenças. Com ruídos acima de 85 dB (A) aumenta o risco de comprometimento auditivo. Dois fatores são determinantes para mensurar a amplitude da poluição sonora: o tempo de exposição e o nível do barulho a que se expõe a pessoa.
A perda da audição, o efeito mais comum associado ao excesso de ruído, pode ser causado por várias atividades da vida diária. Atualmente, cerca de 5% das insônias são causadas por fatores externos, principalmente ruídos em todo o mundo.
O ruído de trânsito de veículos automotores é o que mais contribui na poluição sonora e cresce muito nas grandes cidades brasileiras, agravando a situação.
No âmbito doméstico, a poluição sonora ocorre pela emissão de ruídos acima das especificações produzidas por eletrodomésticos.
O ruído industrial, além da perda orgânica da audição, provoca uma grande variedade de males à saúde do trabalhador, que vão de efeitos psicológicos, distúrbios neuro-vegetativos, náuseas e cefaléias, até redução da produtividade, aumento do número de acidentes, de consultas médicas e do absenteísmo. Segundo a Sociedade Brasileira de Acústica, os níveis de ruído industrial nas empresas brasileiras são absurdamente excessivos.
Essa situação pode ser revertida aplicando-se as tecnologias de controle de ruído existentes, que envolvem o desenvolvimento de produtos específicos, recursos para identificação e análise das fontes de ruído, previsão da redução de ruídos através de programas de simulação e o desenvolvimento de máquinas menos ruidosas.
Alguns exemplos dos níveis de ruídos (em decibéis):
5 a 20 db -----> murmúrio, roçar de folhas, passarinho
10 db -----> respiração, cochicho
15 db -----> barulho da torneira
20 db -----> jardim tranqüilo
25 db -----> relógio
35 db -----> refrigerador
40 db -----> aspirador de pó, biblioteca, sala vazia
55 db -----> bebê chorando
65 db -----> conversa em um tom normal, ar-condicionado, som no volume normal, latido de cachorro.
70 db -----> cultos em templos religiosos
75 db -----> barulho em sala de aula
80 db -----> rua com trânsito intenso, pessoa tocando piano
81 db -----> furadeira
83 db -----> fonte do Ibirapuera (São Paulo)
85 db -----> pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros, festa em bares, toque do telefone.
86 db -----> carros no minhocão (São Paulo).
87 db -----> lanchonete muito barulhenta
93 db -----> liquidificador
100 db -----> britadeira, bateria de escola de samba, sirene de ambulância, cortador de grama
105 db -----> latido de rottweiller, caminhão
110 db -----> som alto, carro de som, pátio no intervalo das aulas
111 db -----> motocicleta
120 db -----> motoserra, tiro
125 db -----> alto-falante
130 db -----> avião a jato, britadeira
130 db -----> show de rock
135 db -----> estrondo de um rojão
10 db -----> respiração, cochicho
15 db -----> barulho da torneira
20 db -----> jardim tranqüilo
25 db -----> relógio
35 db -----> refrigerador
40 db -----> aspirador de pó, biblioteca, sala vazia
55 db -----> bebê chorando
65 db -----> conversa em um tom normal, ar-condicionado, som no volume normal, latido de cachorro.
70 db -----> cultos em templos religiosos
75 db -----> barulho em sala de aula
80 db -----> rua com trânsito intenso, pessoa tocando piano
81 db -----> furadeira
83 db -----> fonte do Ibirapuera (São Paulo)
85 db -----> pregão da Bolsa de Mercadorias & Futuros, festa em bares, toque do telefone.
86 db -----> carros no minhocão (São Paulo).
87 db -----> lanchonete muito barulhenta
93 db -----> liquidificador
100 db -----> britadeira, bateria de escola de samba, sirene de ambulância, cortador de grama
105 db -----> latido de rottweiller, caminhão
110 db -----> som alto, carro de som, pátio no intervalo das aulas
111 db -----> motocicleta
120 db -----> motoserra, tiro
125 db -----> alto-falante
130 db -----> avião a jato, britadeira
130 db -----> show de rock
135 db -----> estrondo de um rojão
ESCUTEM POR FAVOR...
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-poluicao-sonora/poluicao-sonora.php
A ARTE DE APRECIAR O SILÊNCIO:
http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/a-arte-de-apreciar-o-silencio/
Bem relevante esse tema, o sons estão cada vez mais acima do tolerável, grande parte do nosso estress vem dessa loucura toda.
ResponderExcluirMe surpreendi com a relação 'perda de audição' e 'ruído',.. :^o.. realmente precisamos estar mais atentos pra isso.
Mai uma vez, adoro todos os textos que vc posta, me emocionei outro dia com a história de Joana d'arc, conteudo maravilhoso..
Continue sempre..
Bjoss