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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

domingo, 19 de junho de 2011

19 DE JUNHO – DIA DO CINEMA BRASILEIRO


No dia 19 de junho de 1898, Afonso Segreto chegava ao Brasil de barco. Antes de pisar em terra firme, fez imagens da entrada da baía de Guanabara. Trata-se da primeira filmagem em território nacional. Por isso, em 19 de junho é o Dia do Cinema Brasileiro.
Apesar de 19 de junho ser reconhecido pelo Ministério da Cultura, algumas pessoas preferem celebrar a data em 5 de novembro, para relembrar o aniversário da primeira exibição pública de cinema. O evento aconteceu no Rio de Janeiro no ano de 1896. Seja qual for sua opinião sobre qual data comemorar, qualquer dia é um bom dia para ver um bom filme brasileiro.
O CINEMA
O surgimento do cinema se deu a partir da ideia do homem em dar vida às imagens. O belga Plateau criou o Phénakistiscope (1832), em seguida, o inglês Horner criou o Zootrope (1834), aparelhos que davam movimentos aos desenhos. Mas os primeiros desenhos animados surgiram criados pelo francês Èmile Reynaud, através de um aparelho de nome praxinoscópio.
Em 1880 tivemos os primeiros aperfeiçoamentos nas películas de celuloide, possibilitando que se chegassem aos filmes.
Somente em 1890 que um americano inventou o Kinescópio e o apresentou numa feira internacional em Chicago. O aparelho era uma caixa contendo uma lupa, por onde o público via as imagens ampliadas, assim surgiram os primeiros curtas-metragens.
KINESCÓPIO
Porém, os irmãos Lumière foram os criadores oficiais do cinema, em 1895. Aproveitando aparelhos de outros inventores, fizeram a reprodução através do cinematógrafo, um aparelho de projeção, conseguindo realizar a primeira sessão de cinema em Paris.
No dia 08 de julho de 1896, aconteceu no Rio de Janeiro a primeira projeção pública dos irmãos Lumière, pelo omniógrapho, o sucesso da mesma fez com que o empresário Pascoal Segreto inaugurasse a primeira sala do Brasil.
O cinema brasileiro nasceu quando Afonso Segreto chegou à Baía de Guanabara e registrou as imagens do local. 
A partir daí os irmãos Segreto registraram os principais acontecimentos cívicos e festivos do país, através de uma câmera Lumière, ficando como os únicos produtores brasileiros até 1903.
Afonso Segreto, junto aos primeiros projetores da Empreza Paschoal Segreto: os irmãos italianos foram os precursores do cinema no Brasil.

Aos poucos as imagens foram sendo feitas em outras regiões do Brasil, como em São Paulo, e o cinema nacional tomando suas primeiras dimensões, e passou a projetar os primeiros documentários.
A primeira companhia de cinema brasileira foi fundada somente em 29 de janeiro de 1911, distribuindo salas de cinema por todo o país, além de reproduzir fitas do cinema estrangeiro. Com isso, atores brasileiros ficaram desempregados e o cinema nacional perdeu espaço, entrando em decadência. A hegemonia do cinema americano que se destacou como o melhor do mundo.
Somente nos anos trinta, época da Primeira Guerra Mundial, Adhemar Gonzaga instalou o primeiro estúdio de cinema no Rio de Janeiro, a Cinédia. A partir daí, iniciou-se as produções dos dramas e comédias musicais brasileiras.
ADHEMAR GONZAGA
CINÉDIA
As chanchadas surgiram no ano de 1941, através da produtora Atlântica, tendo Carlos Manga como um dos principais cineastas. 
Depois o estúdio Vera Cruz revelou o filme de Lima Barreto, que acabou premiado no Festival de Cannes, “O Cangaceiro”.
Dentre os principais, tivemos Mazzaropi, que montou sua produtora em 1963, projetando filmes de um caipira muito engraçado. 
MAZZAROPI
Glauber Rocha aparece com o filme “Deus e o Diabo na Terra do Sol” e o filme “Macunaíma”, de Joaquim Pedro de Andrade.
GRANDE OTELO - MACUNAÍMA (1969)
O governo brasileiro criou a Embrafilmes em 1969, empresa que financiava recursos para a produção do cinema nacional, mas em vinte anos de existência a mesma passou por sérias dificuldades financeiras, deixando de cumprir com seu propósito. Somente em 1993 foi que a nova lei de audiovisual trouxe novas expectativas para o cinema do Brasil. Um dos principais efeitos do desmonte da estrutura institucional do cinema brasileiro, em 1990, foi a paralisação quase total da produção de filmes nacionais de longa-metragem, pela inexistência de mecanismos oficiais de fomento e financiamento aos produtores e realizadores. Para ter dimensão do que significou esta medida governamental, basta comparar a produção dos anos 70, de 100 filmes por ano, chegando a alcançar 35% do mercado interno da década seguinte. Já em 1992, a produção foi de apenas 2 filmes. O longa Terra Estrangeira de Walter Salles e Daniela Thomas tematiza este período histórico brasileiro. 



Diretores como Carla Camuratti, Murilo Salles e Fábio Barreto ficaram internacionalmente conhecidos e a partir daí tivemos várias produções que, inclusive, receberam indicações para o Oscar, maior premiação cinematográfica do mundo.
O cinema brasileiro cresceu muito e tornou-se mundialmente conhecido e respeitado, com as produções “Cidade de Deus”, “Bicho de Sete Cabeças”, “Lisbela e o Prisioneiro”, “O Homem que Copiava”, "Central do Brasil", "Tropa de Elite" dentre outros.
Por Jussara de Barros

Para a maioria dos brasileiros, o cinema nacional começou a dar sinais de vida apenas em 1996, quando um filme chamado O Quatrilho, de Fábio Barreto, foi indicado ao Oscar. 
Na verdade, foi o segundo filme nacional a ser indicado ao Prêmio - o primeiro foi O PAGADOR DE PROMESSAS, de 1962, dirigido por Anselmo Duarte. 
O Quatrilho desencadeou a retomada da produção brasileira.

CALENDÁRIO FILMES BRASILEIROS PARA 2011
LEIA MAIS:

"Continuo fechado com minhas posições de um cinema terceiro-mundista. Um cinema independente do ponto-de-vista econômico e artístico, que não deixe a criatividade estética desaparecer em nome de uma objetividade comercial e de um imediatismo político." (Glauber Rocha)


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