Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

"ADÃO E JOANA" AOS MEUS PAIS QUE JÁ PARTIRAM...




UMA SENSAÇÃO DE VAZIO! ESTE É O SENTIMENTO QUE ME INVADE NO MÊS DE ABRIL. MÊS EM QUE NUM ESPAÇO DE 7 ANOS PERDI MEUS PAIS.  
  • DIA 15 DE ABRIL DE 1984 MINHA MÃE FALECEU AOS 45 ANOS DE IDADE.
  • DIA 08 DE ABRIL DE 1991 FOI A VEZ DO MEU PAI AOS 55 ANOS.  
HOJE SINTO UMA SAUDADE ESTRANHA, NÃO É MAIS TÃO DOÍDA COMO ANTES, TAMPOUCO ME FAZ SOFRER...É APENAS UMA AUSÊNCIA QUE COM O PASSAR DO TEMPO FOI SENDO ACEITA, SEM QUE O TEMPO CONSEGUISSE APAGAR AQUILO QUE SE VIVEU DE BOM E DE RUIM EM TÃO POUCO TEMPO "JUNTOS".
FICA A LEMBRANÇA DE UMA VIDA QUE POR VEZES ACHO QUE PODERIA TER SIDO MELHOR VIVIDA, MAS AINDA ASSIM NÃO SE PERDEU...OBRIGADA PAI E MÃE PELA VIDA, E A DEUS POR TÊ-LOS FEITO MEUS PAIS.



"...Mas as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão." 
(Carlos Drummond de Andrade)


AMO VOCÊS!




SEGUE UM POEMA QUE FIZ PARA MINHA MÃE E QUE FARÁ PARTE DO MEU LIVRO INTITULADO "A CASA DA MÃE JOANA"     


A casa da “minha” Mãe  Joana!

Foi uma casa sem endereço permanente,
Por vezes foi grande e arejada, mas também pequena e com goteira.
Teve pé de maracujá com direito a flor bonita,
Assoalho encerado onde o pano de lustrar, virava brincadeira.
Tinha fado tocando na vitrola vermelha,
Com direito a dança portuguesa.
Mas também se ouvia moda de viola,
Em momentos de alegria com certeza!
Tinha cheiro de comida boa,
Salgadinho, bolinho de chuva e pão de ló...
Macarronada aos domingos,
Igualzinho a casa da Vó!
Tinha gente que visitava,
Trazia presentes, e alegria...
Era brincadeira e comilança,
Até o final do dia!
A casa já teve escada grande,
Que quase tocava o céu,
Teve parede da cozinha torta,
Coelho, galinha e barraca de pastel.
Ela também já foi apartamento,
Com janela que avistava longe...
Teve sala que virava quarto,
E brincadeira de esconde-esconde.
Teve as portas sempre abertas,
Para quem quisesse entrar,
E o sorriso largo da Dona Joana...
a nos recepcionar! 

(Lú Soares)



2 comentários:

  1. Lindo Lú.....lendo esse poema consigo estar em todas essas casas, desfrutar das delícias da minha tia querida e da infância que jamais acabaria....
    Saudades também.....muitas....

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  2. Que lindo Lu! Como sempre palavras bem mais que tocantes e verdadeiras. Sei exatemente a dor e vazio de perder alguem - perdi meu pai ha anos - como vc disse nao doe mais, mas a cicatriz ainda e bem visivel e sempre sera.

    bjs,sOl

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