Hoje comemoramos o "DIA NACIONAL DA EDUCAÇÃO". Seria muito bom se pudéssemos comemorar também, avanços relevantes e interesses realmente sérios, em prol da melhoria na qualidade do ensino em nosso país.
Nossa economia está crescendo, o Brasil melhorou sua imagem lá fora, ganhou mais credibilidade em alguns setores, fomos escolhidos para sediar a Copa de 2014 (Fato que ainda me preocupa, diante dos atrasos nas obras e etc.), sediaremos também as Olimpíadas de 2016...Mas até que ponto a educação recebeu atenção por parte dos nossos governantes?
Falo isso, pois o cenário atual indica que ainda há muito a avançar. Segundo pesquisas o Brasil ainda apresenta indicadores preocupantes em relação à educação que o deixa atrás de vizinhos sul-americanos, isso sem citar os países desenvolvidos. No que se referem à alfabetização, os índices ainda são alarmantes, 7% da população brasileira que tem 15 anos ou mais é analfabeta, 21% tem noções básicas de leitura, e a quantidade de pessoas capazes de ler e compreender apenas textos de baixa complexidade chega a 47%. Além destes problemas o mais gritante é a falta de acesso e a melhoria da qualidade do atendimento em creches, direito que historicamente vem sendo negado às crianças e suas famílias, evidenciados pelos dados de que, somente, 18,1% dos 10,9 mil crianças têm este atendimento. (Lú)
“Elevados índices de repetência e de abandono da escola no Brasil foram apontados em relatório da Unesco SÃO PAULO - Com índices de repetência e abandono da escola entre os mais elevados da América Latina, a educação no Brasil ainda corre para alcançar patamares adequados para um País que demonstra tanto vigor em outras áreas, como a economia. Segundo o Relatório de Monitoramento de Educação para Todos de 2010, da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco), a qualidade da educação no Brasil é baixa, principalmente no ensino básico”. o relatório da Unesco O relatório da Unesco aponta que, apesar da melhora apresentada entre 1999 e 2007, o índice de repetência no ensino fundamental brasileiro (18,7%) é o mais elevado na América Latina e fica expressivamente acima da média mundial (2,9%). O alto índice de abandono nos primeiros anos de educação também alimenta a fragilidade do sistema educacional do Brasil. Cerca de 13,8% dos brasileiros largam os estudos já no primeiro ano no ensino básico. Neste quesito, o País só fica à frente da Nicarágua (26,2%) na América Latina e, mais uma vez, bem acima da média mundial (2,2%). Na avaliação da Unesco, o Brasil poderia se encontrar em uma situação melhor se não fosse a baixa qualidade do seu ensino. Das quatro metas quantificáveis usadas pela organização, o País registra altos índices em três (atendimento universal, igualdade de gênero e analfabetismo), mas um indicador muito baixo no porcentual de crianças que ultrapassa o 5º ano. Problemas que a educação brasileira ainda enfrenta, a estrutura física precária das escolas e o número baixo de horas em sala de aula são apontados pelos técnicos da Unesco como fatores determinantes para a avaliação da qualidade do ensino. Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/suplementos,qualidade-da-educacao-no-brasil-ainda-e-baixa-aponta-unesco,498175,0.shtm
"Um povo culto é um povo livre. Um povo selvagem é um povo escravo e um povo superficialmente informado é um povo ingovernável".
(Angel Ganivet)
(Angel Ganivet)
Para 51% da população, educação no Brasil não melhorou
28/02/2011 - 10h46
Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que para quase metade (48,7%) dos brasileiros a educação no país melhorou. Entretanto, dos 2.773 entrevistados, 27,3% avaliam que não houve mudanças na qualidade do ensino e quase um quarto (24,2%) acredita que o sistema piorou.
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