Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

MONTEIRO LOBATO (18 DE ABRIL - DIA NACIONAL DO LIVRO INFANTIL)


No dia 18 de abril se comemora o Dia Nacional do Livro Infantil, data estabelecida pela Lei 10.402/02 para lembrar o nascimento do  escritor,  tradutor, editor e jornalista Monteiro Lobato. Para celebrar a data que referencia o criador do Sítio do Pica-Pau Amarelo, com seus personagens que povoam o imaginário infantil até os dias de hoje.


O maior escritor infantil brasileiro de todos os tempos, José Bento Renato Monteiro Lobato nasceu em 1882, na Vila de Taubaté, no Vale do Paraíba, onde hoje é a cidade Monteiro Lobato. Ele cresceu numa fazenda, se formou em direito sem nenhum entusiasmo, já que sempre quis ser pintor e desenhista.

Quando ainda estudante, participou do grupo "O Cenáculo" e entre risadas e leituras insaciáveis, escreveu crônicas e artigos irreverentes.



Escritor conhecido mundialmente pelas histórias do Sítio do Pica pau Amarelo, era um visionário para sua época e lutou muito para ampliar a leitura no Brasil. Insatisfeito com as traduções de livros europeus para crianças, ele criou aventuras com figuras bem brasileiras, recuperando costumes da roça e lendas do folclore nacional. E fez mais: misturou todos eles com elementos da literatura universal, da mitologia grega, dos quadrinhos e do cinema.


Em 1907 foi para Areias como promotor público, casou-se com Maria Pureza com quem teve três filhos.

 Em 1918 lançou, com sucesso, seu primeiro livro de contos URUPÊS. Fundou a Editora Monteiro Lobato & Cia, melhorando a qualidade gráfica vigente, lançando autores inéditos e chegando à falência.

Em 1920 lançou A MENINA DO NARIZ ARREBITADO, com desenhos e capa de Voltolino, conseguindo sua adoção em escolas e uma edição recorde de 50.000 exemplares.


Fundou a Cia Editora Nacional no Rio de Janeiro. Convidado pra ser adido comercial em New York ficou lá por 4 anos (de 1927 a1931) fascinado por Henry Ford, pela metalurgia e petróleo. Perdeu todo seu dinheiro no crash da bolsa. - Voltou para o Brasil, se jogou na Campanha do Petróleo, fazendo conferências, enviando cartas, conscientizando o país inteiro da importância do óleo. Percebeu, então, o quanto era conhecido e popular.


Sofreu com as crises econômicas da sua época e com fortes perseguições no período do governo Vargas(1930 a 1945), fez duras críticas e criou a personagem Jeca Tatu com denúncias sociais embutidas nas suas histórias.


Foi preso! Alternou entusiasmo e depressão com o Brasil. - Participou da Editora Brasiliense, morou em Buenos Aires, foi simpatizante comunista, escreveu para crianças ininterruptamente e com sucesso estrondoso, traduziu muito e teve suas obras traduzidas.
Morreu em 4 de julho de 1948 vitima de um acidente vascular.  Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às crianças e 17 para adultos englobando contos, ensaios, artigos e correspondência.

ALGUMAS FRASES DE MONTEIRO LOBATO:


"Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças possam morar."
(Carta a Godofredo Rangel, Rio de Janeiro, 7/5/1926)

"Nada de imitar seja lá quem for. (...) Temos de ser nós mesmos (...) Ser núcleo de cometa, não cauda. Puxar fila, não seguir."
(Carta a Godofredo Rangel, São Paulo, 15/11/1904)

"Assim como é de cedo que se torce o pepino, também é trabalhando a criança que se consegue boa safra de adultos."
(Carta a Vicente Guimarães, Campos do Jordão, 12/1/1936)

"A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem." (Miscelânea, 1946)

OBRAS DE MONTEIRO LOBATO 
1920 - A menina do narizinho arrebitado
1921 - Fábulas de Narizinho 
1921 - Narizinho arrebitado 
1921 - O Saci 
1922 - O marquês de Rabicó
1922 - Fábulas 
1924 - A caçada da onça 
1924 - Jeca Tatuzinho 
1924 - O noivado de Narizinho 
1927 - As aventuras de Hans Staden 
1928 - Aventuras do príncipe 
1928 - O Gato Félix 
1928 - A cara de coruja 
1929 - O irmão de Pinóquio
1929 - O circo de escavalinho 
1930 - Peter Pan 
1930 - A pena de papagaio 
1931 - Reinações de Narizinho 
1931 - O pó de pirlimpimpim 
1932 - Viagem ao céu 
1933 - Caçadas de Pedrinho 
1933 - Novas reinações de Narizinho 
1933 - História do mundo para as crianças 
1934 - Emília no país da gramática 
1935 - Aritmética da Emília 
1935 - Geografia de Dona Benta 
1935 - História das invenções 
1936 - Dom Quixote das crianças 
1936 - Memórias da Emília 
1937 - Serões de Dona Benta 
1937 - O poço do Visconde 
1937 - Histórias de Tia Nastácia 
1938 - O museu da Emília 
1939 - O Picapau Amarelo 
1939 - O minotauro 
1941 - A reforma da natureza 
1942 - A chave do tamanho 
1944 - Os doze trabalhos de Hércules 
1947 - Histórias diversas 

OUTRAS OBRAS – TEMÁTICA ADULTA
O Saci Pererê: resultado de um inquérito (1918) 
Urupês (1918) 
Problema vital (1918) 
Cidades mortas (1919) 
Idéias de Jeca Tatu (1919) 
Negrinha (1920) 
A onda verde (1921) 
O macaco que se fez homem (1923) 
Mundo da lua (1923) 
Contos escolhidos (1923) 
O garimpeiro do Rio das Garças (1924) 
O choque (1926) 
Mr. Slang e o Brasil (1927) 
Ferro (1931) 
América (1932) 
Na antevéspera (1933) 
Contos leves (1935) 
O escândalo do petróleo (1936) 
Contos pesados (1940) 
O espanto das gentes (1941) 
Urupês, outros contos e coisas (1943) 
A barca de Gleyre (1944) 
Zé Brasil (1947) 
Prefácios e entrevistas (1947) 
Literatura do minarete (1948) 
Conferências, artigos e crônicas (1948) 
Cartas escolhidas (1948) 
Críticas e Outras notas (1948) 
Cartas de amor (1948) 

"Monteiro Lobato pertencia a essa rara família de profetas e poetas, que condensam, de súbito, para um momento e um povo, a sua própria essência espiritual." 
(Anísio Teixeira)

"Aqui jaz um homem que nunca leu a 'Brasiliana' nem ouviu a Hora do Brasil"  
(Obs.: Entrevista ao Jornal de São Paulo, 1946) 





Fontes: 






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