Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

quarta-feira, 27 de abril de 2011

DÉJÀ VU


Quem na vida nunca passou por aquela sensação estranha, de já ter vivenciado um certo momento, ter estado em um determinado lugar...enfim estar diante de algo que já foi vivido, e que por alguma razão a qual não sabemos explicar, nos é familiar?
Eu já! E por diversas vezes. A este tipo de sensação é dado o nome de "Déjà Vu",  uma expressão da língua francesa que significa, literalmente, "já visto".
Mas afinal de contas isso é mera sensação, ou de fato uma experiência já vivida nesta ou quem sabe em outras vidas?

Pesquisei um pouco a respeito:

Alguns estudiosos garantem ser apenas “um fragmento do nosso passado que se baseia numa experiência real, mas de que temos apenas uma vaga lembrança”.
Muitas pessoas foram submetidas a sessões de hipnose, para tentar encontrar respostas para tal sensação. Vale ressaltar, que o termo “Déjà vu” foi aplicado pela primeira vez por Émile Boirac em 1876, um filósofo e parapsicólogo francês. 

Sigmund Freud dava-lhe outra explicação: as cenas familiares seriam visualizadas nos sonhos e depois esquecidas e, segundo ele, eram resultado de desejos reprimidos ou de memórias relacionadas com experiências traumáticas. Outra das explicações propostas fazia depender o fenómeno de uma similitude entre elementos da cena vivenciada e elementos de outras passadas mediada por um fenómeno emocional.

Fabrice Bartolomei, Neurologista francês, vem agora propor uma explicação diferente que começa a tornar-se consensual nos meios científicos: o “déjà vu” será resultado de uma fugaz disfunção da zona do cortex entorrinal, situado por baixo do hipocampo e que se sabia já implicada em situações de “déjà vu” comuns em doentes padecendo de epilepsia temporal. Experiências de estimulação do córtex entorrinal com recurso a eléctrodos demonstram que as pessoas submetidas a esta estimulação sofrem sensações de familiaridade com tudo o que os rodeia em 11% dos casos, contra 2% nas pessoas em que somente as zonas vizinhas do córtex entorrinal são estimuladas. Testes realizados com macacos, evidenciando a activação do córtex entorrinal em situações de descoberta de um novo elemento num conjunto, parecem também apoiar a teoria da existência desse “bug” cerebral. Outros dados apontam para que situações de stress ou fadiga possam favorecer, neste contexto disfuncional, o aparecimento do fenômeno.




No ano de 2007, um grupo de cientistas acreditam ter descoberto uma explicação-chave para o misterioso  e por que não dizer fascinante déjà vu. O artigo foi publicado revista científica New Scientist, E sugere que o déjà vu pode ser provocado de forma independente, sem haver uma memória real para acioná-lo.

Acredita-se que reconhecer um objeto ou situação familiar engatilhe dois processos no cérebro. Primeiro, a mente busca em seu arquivo de memória para descobrir se os conteúdos daquela cena já foram vistos antes. Em caso afirmativo, uma parte separada do cérebro identifica a cena ou o objeto como familiares.
Explorando esta teoria de dois passos, uma equipe de cientistas da Universidade de Leeds, no norte da Inglaterra, mostraram a voluntários 24 palavras comuns e em seguida os hipnotizaram. Os cientistas disseram aos 18 voluntários que, quando estivessem diante de uma palavra em uma moldura vermelha, eles sentiriam a palavra como sendo familiar, embora não soubessem quando foi a última vez que a viram. Mas se vissem uma palavra em uma moldura verde, eles pensariam que ela pertencia à lista original de 24.
Em seguida, os voluntários foram tirados do estado de hipnose e expostos a uma série de palavras em molduras de cores variadas. Algumas não pertenciam à lista original de 24 ou estavam em molduras verdes ou vermelhas. Dez voluntários disseram ter experimentado uma estranha sensação quando viram novas palavras em vermelho e outros cinco disseram que esta sensação definitivamente se parecia com um déjà vu.
A cientista Akira O´Connor, aluna do doutorado do Grupo de Memória da Universidade disse que as descobertas lançam uma luz intrigante sobre os casos de déjà vu e o modus operandi da memória humana. "Isso nos diz que é possível dissociar de forma experimental estes dois processos, o que é realmente importante para estabelecer que são, de fato, separados", disse O´Connor, segundo o artigo da New Scientist.


Para complicar ainda mais a nossa “memória” há muitas referências ao “Déjà vu”. De acordo O estudioso suíço Arthur Funkhouser existem três tipos:

1 - Déjà vécu

Normalmente usado como 'já visto' ou 'já vivido assim,' déjà vécu é descrito em uma citação de David Copperfield de Charles Dickens.

2 - Déjà senti

Esse fenômeno especifica algo "já sentido".

3 - Déjà visité

Essa sensação é menos comum e envolve um estranho conhecimento de um novo lugar. “Já visitado”

É isso! Tudo certo e nada resolvido. Teorias existem, e inúmeras explicações  científicas também! Ainda assim minha espiritualidade me impede de acreditar em tudo que leio, e isso vale pra tudo, inclusive no tocante a espiritualidade!
O próprio Einstein já dizia:   "A ciência sem a religião é paralítica - A religião sem a ciência é cega..." Sendo assim, vou vivendo e revivendo situações sem buscar explicações lógicas, ou "verdades" absolutas. Continuarei "Déjàvuando" (...rs) em sensações que por mais estranhas que possam parecer, me fazem acreditar em algo que está ainda muito além da nossa capacidade de entendimento. (Lú Soares)


"Lógica e razão são coisas da terra. Eu divido as coisas da terra, coisas do universo e coisas da coisa. E as coisas da coisa, minha filha, essas é que são o negócio, entende? Quem é que pode explicá-las?". (Raul Seixas)

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