Hoje a preocupação com o ter e não o ser supera qualquer embasamento teórico sobre a coletividade. É fato que nas sociedades primitivas o coletivismo transcorria de forma natural, imperava o instinto da sobrevivência da espécie, onde a ajuda para fortalecer e proteger a raça existente, levava o homem a conviver de forma digamos “civilizada”.
Claro que de lá para cá muita coisa mudou, inclusive a forma de pensar e agir do ser humano. A população no mundo aumentou de forma drástica e nessa proporção, os problemas de convivência entre os povos também.
As sociedades evoluíram, a ciência evoluiu, a tecnologia evolui porém a cada instante me questiono se nós seres humanos evoluímos também?
O interesse individualista está cada vez mais evidente, a intolerância grita aos nossos ouvidos diante da violência que vivenciamos diariamente, nas ruas, escolas e no mundo afora. Enfim, tropeçamos nos nossos erros e continuamos errando, como se fosse à coisa mais natural do mundo, sem a mínima disposição de tentar acertar.
O consumismo tomou conta das pessoas, a ganância, a concorrência, o poder, o radicalismo religioso, a busca incessante pelo dinheiro fácil, o desrespeito pelo próximo, e pela natureza nos faz cada vez piores e menos civilizados.
Não tenho bola de cristal para prever o futuro da humanidade, tampouco consigo imaginar como será o meu...ainda assim, algo precisa ser mudado urgentemente, ou acabaremos matando uns aos outros ao primeiro bom dia, sem nos preocupar com o amanhã que já tem dado sinais de que se continuarmos como estamos, não será nada bom!
Acredito sinceramente que a Educação seja um dos caminhos corretos, para revertermos esta situação...Já dizia Rubem Alves:
fragmentos de futuro em que a alegria é servida como
sacramento, para que as crianças aprendam que o
mundo pode ser diferente. Que a escola,
ela mesma, seja um fragmento do
futuro..."
(Lú Soares)
Ana Lúcia P.S.Oliveira (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18)
PS: Citar não é plágio...copiar é! ;)
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