Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

sábado, 11 de fevereiro de 2012

MARIO PRATA


'' ... A mais bela ponte construída no planeta é a distância entre um olhar e outro''


Amor,
é quando a paixão
não tem compromisso marcado.Não.
Amor é um exagero... Também não.
Um dilúvio, um mundaréu,
uma insanidade, um destempero,
um despropósito, um descontrole,
uma necessidade, um desapego?
Talvez porque não tenha sentido,
talvez porque não tenha explicação,
esse negócio de amor...
Não sei explicar!


Mario Alberto Campos de Morais Prata (Uberaba MG 1946). Autor. Com um humor cáustico e vibrante, baseado na observação de comportamentos e atitudes típicas da jovem classe média, Mario Prata realiza textos marcantes e representativos de sua época, como é o caso de Cordão Umbilical, Fábrica de Chocolate e Besame Bucho. Extremamente conectado à contemporaneidade, Prata não se restringe ao teatro, atuando como escritor, teledramaturgista, cronista e articulista de jornais e revistas, e roteirista de cinema.
Economista não diplomado, Mario Prata estréia no teatro com Cordão Umbilical, em 1970, num espetáculo conduzido por José Rubens Siqueira. Identificado com os padrões da chamada "geração de 69", enfoca o difícil enfrentamento do mundo das pessoas ligadas à contracultura. O crítico Jefferson Del Rios dá boas vindas ao novo autor: "Dono de uma linguagem fluente; viva, carregada de uma vibração que se extravasa em contínuos trocadilhos e achados humorísticos, o autor faz um primeiro ato de risadas, mostrando sua gente, cinco criaturas, quatro adultas e um feto que se manifesta apenas no fim, inesperadamente, dando um tranco violento na platéia... O Cordão Umbilical é explosão de vitalidade, esta densa, ainda imperfeita e entusiasmante vitalidade que se derrama sobre o teatro brasileiro. Deve ser visto".
Em 1971 apresenta E Se a Gente Ganhar a Guerra?, divertida comédia dirigida por Celso Nunes, anunciando seu estilo mais recorrente, a sátira mordaz e cheia de irreverência. Retorna aos palcos apenas em 1979, com uma das marcantes criações do teatro de resistência: Fábrica de Chocolate, abordando o ritual da tortura a operários pelos órgãos da repressão, encenação de Ruy Guerra. Sobre essa montagem, comenta a crítica Mariângela Alves de Lima: "Com atraso, e ainda com muita dificuldade, o teatro começa a recuperar uma função que lhe foi interditada: a de contar para os espectadores os fatos mais urgentes e terríveis da nossa história presente. Nesse sentido a peça de Mario Prata não é a primeira que os espectadores paulistas viram este ano. Mas é, sem dúvida, a mais nítida, a mais profunda e é provavelmente o passo mais largo em direção a um teatro renovado, a um teatro que cumpre até o limite máximo toda a sua potencialidade". 
Com Dona Beja, em 1980, apresentada por Paulo César Bicalho no Palácio das Artes de Belo Horizonte, volta-se para um tema mineiro. A amizade de dois amigos, da adolescência à idade madura, é o tema de Besame Mucho, seu maior sucesso de público, originalmente encenada em 1982 por Roberto Lage, em São Paulo. O enredo, oscilando do bom humor às observações sensíveis sobre o universo da masculinidade interiorana, aproxima-o do tom confidencial observável nessa década. Por ocasião de uma montagem do texto levada ao Uruguai, observa o crítico Yan Michalski: "Besame Mucho mostrou ao público um outro tipo de reflexão política, não mais aquela que se ocupa explicitamente das instituições, mas a que estuda as repercussões do ambiente repressivo no comportamento cotidiano do homem comum. A peça de Mario Prata fez enorme sucesso, e sua presença revelou-se oportuna, pois o seu humor malicioso e a franqueza com que ela aborda os problemas sexuais da geração nascida nos anos 40 repercutiram como uma sensação muito polêmica no meio dos costumes conservadores e reprimidos da capital uruguaia".
Salto Alto, centrada sobre a vida de uma vedete dos anos 50, é criada em 1983 por Nitis Jacon e seu grupo Proteu, de Londrina, retomando a comédia. No ano seguinte, traz à cena Purgatório, Uma Comédia Divina, novamente com Roberto Lage, voltando a explorar a comédia de costumes e as personagens da classe média urbana. Ainda em 1984, em Papai & Mamãe - Conversando sobre Sexo, aproveitamento de cartas de consulentes da sexóloga Marta Suplicy, os resultados não são tão satisfatórios.
Alguns textos seus permanecem inéditos: O Caminho da Roça, escrita em 1990; Pilatos: Vida e Obra, adaptação da obra homônima de Carlos Heitor Cony, de 1991, e Rê Bordosa, Vida e Morte de uma Porra loca, adaptação dos quadrinhos de Angeli, em 1997.
Para a TV, Prata escreve inúmeras novelas, casos especiais e minisséries. Seu maior sucesso pessoal é de 1976, Estúpido Cupido, abordando a vida de adolescentes no interior paulista, apresentada na TV Globo. Entre outros sucessos, destacam-se:  Sem Lenço e Sem Documento, de 1978; Dinheiro Vivo, de 1979; Avenida Paulista, de 1983; a minissérie A Máfia no Brasil, de 1984; e Helena, de 1987.
Como contista, articulista e cronista, escreve para os principais periódicos do país, como Última Hora, Folha de S.Paulo, O Estado de S. Paulo, Visão, IstoÉ Senhor, Jornal da Tarde.





Tarso de Castro, Chico Buarque e Mário Prata






CRÔNICAS

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