De
uns tempos para cá, é visível a procura das pessoas por livros de auto-ajuda, seja nas livrarias, bancas de jornal ou até
mesmo em supermercados. Enfim tem sido muito comum, encontrar pessoas comprando
os tais livros. Isso se dá por vários fatores como carência, solidão, crises de
ansiedade ou ao mal do século intitulado depressão ou a inexplicável síndrome
do pânico. Quero deixar claro que não
tenho nada contra, já li vários livros de auto-ajuda e até indicaria alguns,
mas esse não é o propósito deste post. Além do mais, se eles não me ajudaram
também não atrapalharam e no final das contas, valeu uma pausa para leitura,
algumas boas outras nem tanto!
Voltando
a questão do aumento na procura desta “ferramenta emocional”, o que mais me
preocupa é perceber que em muitos casos
o conteúdo pode mesmo piorar algumas situações. Falo isso, pois a fragilidade e
vulnerabilidade de certas pessoas fazem com que elas passem a interpretar os
dizeres de certos autores, como uma verdade absoluta e inquestionável.
Mas
alguém pode chegar para mim e perguntar:
- Por acaso você sabe o que é chegar ao fundo do poço? Não ter ninguém com quem
contar?... - Não! Nunca cheguei ao fundo do poço e isso não significa que eu não tenha caído ou seja melhor do que alguém, apenas acredito em mim, na minha capacidade
de parar antes de chegar até ele, caso contrário tenho plena certeza que assim como
muitos, também me sentiria perdida.
O
que estou tentando dizer é que a ajuda definitiva não será encontrada em nenhum
livro, tal qual um passe de mágica. Concordo que em alguns existe um apoio, um
alento momentâneo e só! A ajuda definitiva está dentro de nós mesmos, e isso
muitas vezes não é percebido ou mesmo entendido, tamanha a fragilidade do
momento.
É
óbvio que não temos respostas para todos os nossos problemas, mas se passarmos
a nos conhecer melhor as soluções aparecerão. O que não podemos é subestimar a
nossa inteligência e principalmente a capacidade de renascer das cinzas, tal
qual a mitológica Fênix.
Somos
sim portadores de muitas deficiências emocionais, mas também possuímos uma
força interior incomparável que necessita ser trabalhada e compreendida e isso
não está escrito em lugar nenhum, está guardado dentro de nós.
Precisamos
urgentemente, parar, respirar fundo e viajar para dentro de nós mesmos sem que
isso signifique introspecção, mas a real busca pelo conhecimento. Desta maneira
conseguiremos descobrir, qual a leitura que necessitamos se é que necessitamos
de alguma? Você pode ler um Best Sellers da auto-ajuda, ganhador de inúmeros prêmios, mas lembre-se
que ninguém nos conhece melhor do que nós mesmos!
Aí
vocês voltam a me perguntar: E o tal poço? E eu lhes respondo:
-
Nas inúmeras quedas fui aprendendo a “cimentá-lo” com uma habilidade resgatada
na minha viagem interior, a coragem. Hoje não existe mais nenhum poço, e eu
consigo andar sobre ele. E tenho total certeza que você também consegue...Boa
Viagem! (Lú Soares)
Ana Lúcia P.S.Oliveira (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18)
Ana Lúcia P.S.Oliveira (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18)
Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo.
(Mark Twain)
* O termo auto-ajuda pode ser
referir a qualquer caso onde um indivíduo ou um grupo (como um grupo
de apoio) procura se aprimorar
econômica, espiritual, intelectual ou emocionalmente. O termo costuma ser
aplicado como uma panacéia em educação, negócios e psicologia, propagandeada através do lucrativo ramo editorial
de livros sobre o assunto. A publicação de livros de auto-ajuda surgiu da
descentralização da ideologia, do crescimento da indústria editorial usando
novas e melhores tecnologias de impressão e no auge do crescimento, com as
novas ciências psicológicas sendo difundidas.
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