Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

INVEJA - O MAL QUE SE ESCONDE






0uça uma coisa rara: "Quando um dos meus amigos tem sucesso, alguma coisa em mim se apaga", disse certa vez Gore Vidal. Ouça outra raridade: "A notícia (da morte de Guimarães Rosa) deu-me um alívio, uma brusca e vil euforia. É fácil admirar, sem ressentimento, um gênio morto", disse Nelson Rodrigues. O que há de raro nessas duas frases, é bom dizer logo, não é o sentimento que as move, mas a confissão do que estão sentindo. Porque, como escreve o jornalista Zuenir Ventura, "o ódio espuma. A preguiça se derrama. A gula engorda. A avareza acumula. A luxúria se oferece. O orgulho brilha. Só a inveja se esconde". 

Ao aceitar a encomenda da editora Objetiva de escrever um livro sobre a inveja, Zuenir se deu conta de que não teria nada a acrescentar num ensaio sobre o tema (já há centenas de títulos sobre esse pecado capital). Se partisse para uma simples reportagem, também não chegaria a lugar algum, já que, com a ajuda do Ibope, descobriu que 73% dos brasileiros sabem muito bem o que é inveja, mas 84% declaram jamais ter cometido o pecado. Resolveu assim fazer um livro "sobre alguém tentando escrever um livro sobre a inveja" - e, ao compartilhar essa aventura com o leitor, Zuenir criou uma obra original, emocionante e invejável. 

Sua primeira missão: ouvir a confissão da inveja. Onde? Em terreiros de umbanda, nos confessionários das igrejas e nos consultórios de psicanalistas. No terreiro de dona Lucinda, Zuenir conhece Kátia, uma morena de parar o trânsito e pivô de um triângulo amoroso que resultará em uma morte - causada, é claro, por inveja. 

A partir do momento em que Kátia entra na história, Mal Secreto envereda para o terreno da investigação policial e, com habilidade, Zuenir mescla reportagem com ficção, deixando o leitor perdido, sem saber onde termina um e começa o outro, mas tendo uma aula sobre a inveja. Uma distinção básica percorre toda a obra, dita de uma maneira ou de outra, pelos diferentes personagens da trama: "Ciúme é querer manter o que se tem; cobiça é querer o que não se tem; inveja é não querer que o outro tenha". 

Sem preconceitos, o autor do best-seller 1968 - O Ano que Não Terminou visita a socialite Vera Loyola, considerada uma rainha entre os novos ricos cariocas e alvo de muita inveja dos não tão mais ricos assim da chamada alta sociedade. E Vera Loyola surpreende Zuenir com uma definição exemplar: "O verdadeiro amigo não é o que é solidário na desgraça, mas o que suporta o seu sucesso." De passagem Zuenir dá crédito a um esclarecimento de Vera: não é verdade a lenda de que ela forra os seus carros com tapetes persas. Pura inveja de seus inimigos. 

No consultório do psicanalista Renato Mezan, em São Paulo, Zuenir esclarece outra questão fundamental: não existe "inveja boa" ou "inveja saudável". "Quando alguém diz 'morro de inveja de sua disposição', pode apostar: ou está sendo hipócrita para esconder a verdadeira e inconfessável fonte de inveja, ou está manifestando admiração, que é o oposto da inveja", escreve Zuenir. 

Ao final de sua aula, o autor de Cidade Partida só não sabe dizer uma coisa: é possível que tenha escrito esse livro para causar inveja? "Em matéria de inveja, todo o cuidado é pouco, as armadilhas estão por toda a parte", diz. A inveja é um perigo.
 

Zuenir Ventura - Jornalista










O SURGIMENTO DOS 7 PECADOS CAPITAIS



Os conceitos incorporados no que se conhece hoje como os sete pecados capitais se trata de uma classificação de condições humanas conhecidas atualmente como vícios que é muito antiga e que precede ao surgimento do cristianismo mas que foi usada mais tarde pelo catolicismo com o intuito de controlar, educar, e proteger os seguidores, de forma a compreender e controlar os instintos básicos do ser humano. O que foi visto como problema de saúde pelos antigos gregos, por exemplo, a depressão (melancolia, outristetia), foi transformado em pecado pelos grandes pensadores da Igreja Católica.
Assim, a Igreja Católica classificou e seleccionou os pecados em dois tipos: os pecados que são perdoáveis sem a necessidade do sacramento da confissão, e os pecados capitais, merecedores de condenação. A partir de inícios do século XIV a popularidade dos sete pecados capitais entre artistas da época resultou numa popularização e mistura com a cultura humana no mundo inteiro.

 

A Gula

É o desejo insaciável, além do necessário, em geral por comida, bebida ou intoxicantes.
Segundo tal visão, esse pecado também está relacionado ao egoísmo humano: querer ter sempre mais e mais, não se contentando com o que já tem, uma forma de cobiça. Ela seria controlada pelo uso da virtude da temperança. Do latim gula

A Avareza

É o apego excessivo e descontrolado pelos bens materiais e pelo dinheiro, priorizando-os e deixando Deus em segundo plano. É considerado o pecado mais tolo por se firmar em possibilidades.
Na concepção cristã, a avareza é considerada um dos sete pecados capitais, pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar algo, que não é Deus, como se fosse deus.
Avareza, no cristianismo, é sinônimo de ganância, ou seja, é a vontade exagerada de possuir qualquer coisa. Mais caracteristicamente é um desejo descontrolado, uma cobiça de bens materiais e dinheiro, ganância. Mas existe também avareza por informação ou por indivíduos, por exemplo. Do latim avaritia

 

A Luxúria

Do latim luxuriae é o desejo passional e egoísta por todo o prazer sensual e material. Também pode ser entendido em seu sentido original: “deixar-se dominar pelas paixões”.
Consiste no apego aos prazeres carnais, corrupção de costumes; sexualidade extrema, lascívia e sensualidade. Do latim luxuria

 

A Ira

A Ira é o intenso e descontrolado sentimento de raiva, ódio, rancor que pode ou não gerar sentimento de vingança. É um sentimento mental que conflita o agente causador da ira e o irado.
A ira torna a pessoa furiosa e descontrolada com o desejo de destruir aquilo que provocou sua ira, que é algo que provoca a pessoa. Segundo a Igreja Católica, a ira não atenta apenas contra os outros, mas pode voltar-se contra aquele que deixa o ódio plantar sementes em seu coração. Seguindo esta linha de raciocínio, o castigo e a execução do causador pertencem a Deus. Do latim ira

 

A Inveja

É considerada pecado porque uma pessoa invejosa ignora suas próprias bênçãos e prioriza o status de outra pessoa no lugar do próprio crescimento espiritual.
É o desejo exagerado por posses, status, habilidades e tudo que outra pessoa tem e consegue. O invejoso ignora tudo o que é e possui para cobiçar o que é do próximo.
A inveja é freqüentemente confundida com o pecado capital da Avareza, um desejo por riqueza material, a qual pode ou não pertencer a outros. A inveja na forma de ciúme é proibida nos Dez Mandamentos da Bíblia. Do latim invidia, que quer dizer olhar com malícia.

 

A Preguiça

A Igreja Católica apresenta a preguiça como um dos sete pecados capitais, caracterizado pela pessoa que vive em estado de falta de capricho, de esmero, de empenho, em negligência, desleixo, morosidade, lentidão e moleza, de causa orgânica ou psíquica, que a leva à inatividade acentuada. Aversão ao trabalho, frequentemente associada ao ócio, vadiagem. Do latim prigritia

 

Soberba ou Vaidade

É associada à orgulho excessivo, arrogância e vaidade. Em paralelo, segundo o filósofo Tomás de Aquino, a soberba era um pecado tão grandioso que era fora de série, devendo ser tratado em separado do resto e merecendo uma atenção especial. Aquino tratava em separado a questão da vaidade, como sendo também um pecado, mas a Igreja Católica decidiu unir a vaidade à soberba, acreditando que neles havia um mesmo componente de vanglória, devendo ser então estudados e tratados conjuntamente. Do latim superbia, vanitas



MAS A DENOMINAÇÃO DE PECADO NÃO PARA POR AÍ...Em função das mudanças ocorridas na sociedade atual, o Vaticano criou, em março de 2008, um conjunto de novos pecados adaptados à era da globalização.



- Experimentos “moralmente dúbios” com células-tronco: a Igreja Católica defende a idéia de que a vida se forma no momento da formação do embrião. Portanto, condena qualquer tipo de pesquisa científica com embriões humanos e células-tronco embrionárias.

- Uso de drogas: as drogas causam dependência física e psicológica nos usuários e prejudicam o funcionamento harmonioso da família. É uma atitude contra a vida humana.

- Poluição do meio ambiente: a poluição do ar, água e solo trazem prejuízos sérios ao meio ambiente e a saúde das pessoas.

- Agravamento da injustiça social: o capitalismo criou, em muitos países, uma má distribuição de renda, deixando à margem da sociedade grande parcela da população (os excluídos sociais).

- Riqueza excessiva: o capitalismo favoreceu a concentração de renda, muitas vezes, de forma excessiva. Algumas pessoas concentram bilhões de dólares, enquanto outros, não têm se quer o que comer.

- Geração de pobreza: a pobreza e a miséria estão espalhadas pelo mundo. Cometem este pecado àqueles que contribuem para a geração destas condições sociais.

- Violações bioéticas como, por exemplo, controle de natalidade: é considerada violação bioética toda atitude que pretende evitar a geração de vida de forma natural (uso de contraceptivos, cirurgias, aborto, inseminação artificial).



Talvez haja apenas um pecado capital: a impaciência. Devido à impaciência, fomos expulsos do Paraíso; devido à impaciência, não podemos voltar.

A religião prestou ao amor um grande serviço, fazendo dele um pecado.

O que nos outros chamamos de pecado, para nós é experiência.

Na minha opinião...

Não há outro pecado além da estupidez humana.

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