Quem sou eu

Minha foto
Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

terça-feira, 19 de julho de 2011

VÊNUS E ADÔNIS


De acordo com a mitologia Greco-Romana hoje se comemora as Bodas de Vênus e Adônis. 

Afrodite é uma das doze divindade gregas do Olimpo, deusa da beleza e do amor correspondente à romana Vênus, porém, ao contrário da última, não representava apenas o amor sexual, mas também a afeição que sustenta a vida social. De acordo com as crenças mitológicas, nasceu da espuma do mar. Vênus foi uma das divindades mais veneradas entre os antigos, sobretudo na cidade de Pafos onde o templo era admirável.

Vênus (Louvre - Paris) 


Adônis é o Deus da vegetação que morre no inverno. Embora seja mais conhecido como divindade grega Adônis teve, no entanto, origem na Síria onde era cultuado sob o nome semita de Tamuz.



                                                           Adônis (Louvre - Paris) 



Brincando, certo dia, com seu filho Cupido Vênus feriu o peito em uma de suas setas. (Se alguém fosse ferido pela flecha de Cupido, ou Eros ou Amor, apaixonava-se pela primeira pessoa que visse).
Afastou a criança, mas a ferida era mais profunda do que pensara. Antes de curá-la, Vênus viu Adônis, e apaixonou-se por ele. Já não se interessava por seus lugares favoritos: Pafos, Cnidos e Amatos, ricos em metais. Afastava-se até mesmo do céu, pois Adônis lhe era mais caro. Seguiu-o, fez-lhe companhia.
Ela, que gostava de se reclinar à sombra, sem outras preocupações a não ser a de cultivar seus encantos, anda pelos bosques e pelos montes, vestida como a caçadora Diana; chama seus cães e caça lebres e cervos, ou outros animais fáceis de caçar, abstendo-se, porém, de perseguir os lobos e os ursos, rescendendo ao sangue dos rebanhos. Também recomenda a Adônis que tenha cuidado com tão perigosos animais.
- Sê bravo com os tímidos. A coragem contra os corajosos não é segura. Evita expor-te ao perigo e ameaçar minha felicidade. Não ataques os animais que a natureza armou. Não aprecio tua glória ao ponto de consentir que a conquistes expondo-te assim. Tua juventude e a beleza que encanta Vênus não enternecerão os corações dos leões e dos rudes javalis. Pensa em suas terríveis garras e em sua força prodigiosa! Odeio toda a raça deles. Queres saber por quê?
E, então, contou a história de Atalanta e Hipómenes, que ela transformara em leões, para castigo da ingratidão que lhe fizeram.
Tendo feito essa advertência, Vênus subiu ao seu carro, puxado por cisnes, e partiu através dos ares. Adônis, porém, era demasiadamente altivo para seguir tais conselhos. Os cães haviam expulsado um javali de seu covil e o jovem lançou seu dardo, ferindo o animal de lado. A fera arrancou o dardo com os dentes e investiu contra Adônis, que virou as costas e correu; o javali, porém, alcançou-o, cravou-lhe os dentes no flanco e deixou-o moribundo na planície.
Vênus , em seu carro puxado por cisnes, ainda não chegara a Chipre, quando ouviu, cortando o ar, os gemidos de seu amado, e fez voltar para a terra os corcéis de brancas asas. Quando se aproximou e viu, do alto, o corpo sem vida de Adônis, coberto de sangue, desceu e curvando-se sobre ele, esmurrou o peito e arrancou os cabelos. Acusando as Parcas (Que controlavam o destino dos homens) exclamou:
- Sua ação, porém, constituiu um triunfo parcial. A memória de meu sofrimento perdurará e o espetáculo de tua morte e de tuas lamentações, meu Adônis, será anualmente renovado. Teu sangue será mudado numa flor; este consolo ninguém pode negar-me.
Assim falando, espalhou néctar sobre o sangue e, ao se misturarem os dois líquidos, levantaram-se bolhas, como numa lagoa quando cai a chuva, e, no espaço de uma hora, nasceu uma flor cor-de-sangue, como a da romã. Uma flor de vida curta, porém. Dizem que o vento lhe abre os botões e depois arranca e dispersa as pétalas; assim é chamada de anêmona, ou flor-do-vento, pois o vento é a causa tanto de seu nascimento como de sua morte.

Vênus e Adônis
Entre moitas de rosas e jacintos,
Muitas vezes repousa o jovem Adônis. 
Amortecida a dor, e a seu lado
Jaz a triste rainha dos assírios...

Vênus e Adônis – Shakespeare 1593:   

Nenhum comentário:

Postar um comentário