Desde o século II, alguns cristãos rezavam pelos falecidos, visitando os túmulos dos mártires para rezar pelos que morreram. No século V, a Igreja dedicava um dia do ano para rezar por todos os mortos, pelos quais ninguém rezava e dos quais ninguém lembrava. Também o abade deCluny, Santo Odilon, em 998 pedia aos monges que orassem pelos mortos. Desde o século XI os Papas Silvestre II (1009), João XVII (1009) eLeão IX (1015) obrigam a comunidade a dedicar um dia aos mortos. No século XIII esse dia anual passa a ser comemorado em 2 de novembro, porque 1 de novembro é a Festa de Todos os Santos. A doutrina católica evoca algumas passagens bíblicas para fundamentar sua posição (cf.Tobias 12,12; Jó 1,18-20; Mt 12,32 e II Macabeus 12,43-46), e se apóia em uma prática de quase dois mil anos.
Os Protestantes em geral, afirmam que a doutrina da Igreja Católica, que recomenda a oração pelos falecidos, é desprovida de fundamento bíblico. Segundo eles, a única referência a este tipo de prática estaria em II Macabeus 12,43-46. Porém os protestantes não reconhecem acanonicidade deste livro, por tanto não cultuam esse dia.
No México é comemorada a festa do dia dos mortos, uma festa bem característica da cultura mexicana e que atrai muitos turistas.
Nota: Morei em Santiago do Chile entre 2004 e 2006 e neste período, pude notar o valor e cuidado do povo chileno em relação aos seus mortos. Em datas com esta era normal vê-los chegar aos cemitérios carregando flores e sacolas com alimentos e bebidas, acompanhados de muitos familiares e amigos para passarem o dia. No início achei estranho, meio mórbido, mas fui me acostumando. Aprendi a respeitar a crença deles! (Lú)
Há tanta gente morrendo a cada dia, sem partir.
Há quem morra todos os dias.
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
E...
Esta saudade do tamanho do infinito,
Esta lembrança dos que já partiram.
Que ausência tão cheia de presença!
Que passagem tão cheia de esperança e de vida!
Morre no orgulho, na ignorância, na fraqueza.
Morre um dia, mas nasce outro.
Morre a semente, mas nasce a flor.
E...
Esta saudade do tamanho do infinito,
Esta lembrança dos que já partiram.
Que ausência tão cheia de presença!
Que passagem tão cheia de esperança e de vida!
(Autor Desconhecido)
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