Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

BENITO DI PAULA



Benito di Paula, nascido Uday Veloso (Nova Friburgo, 28 de novembro de 1941) é um pianista, cantor e compositor brasileiro..

Uday Veloso ganhou fama nacional com o pseudônimo de Benito Di Paula. Nascido em 1941, em Nova Friburgo, RJ, é um dos grandes nomes da canção nacional dos anos 70. Foi crooner de boates do Rio de Janeiro, e depois continuou tocando na noite paulistana. Iniciou carreira pela gravadora Copacabana no início dos anos 70. Seu estilo musical é conhecido como "samba jóia", ao combinar o samba tradicional com piano e arranjos românticos e jazzisticos. Seu primeiro disco "Benito Di Paula" de 1971, foi censurado por trazer a música "Apesar de Você" de Chico Buarque.


Seu segundo LP, "Ela" também não trouxe grande êxito. Mas estourou nas paradas de sucesso com o terceiro, "Um Novo Samba", onde já aparecia na capa com sua longa barba e cabelos, inúmeras correntes, brincos, pulseiras, etc. O grande sucesso desse disco foi a música "Retalhos de Cetim".
Teve inúmeros sucessos ao longo de sua carreira como "Charlie Brown", "Vai Ficar Na Saudade", "Se Não For Amor", "Amigo do Sol, Amigo da Lua", "Mulher Brasileira". Chegou nos anos 70, a disputar a venda de LPs juntamente com Roberto Carlos, tendo composto muitas músicas para este.
Comandou o programa "Benito di Paula e seus convidados - Brasil Som 75" na TV Tupi. Tem mais de 35 discos gravados, tendo parte importante de sua obra relançada em CD, devido ao sucesso de suas músicas. Chegou a fazer sucesso em nível internacional como no México, Japão, Estados Unidos e principalmente na América Latina.
Teve parte de sua história contada no livro "Eu Não Sou Cachorro Não" do historiador, jornalista e escritor baiano Paulo César de Araújo.
Após 10 anos sem gravar, Benito di Paula lançou, em 2009, pela EMI Music seu segundo CD e primeiro DVD ao vivo, gravado no Vivo Rio, e que traz seus maiores sucessos, como Retalhos de Cetim, Sanfona Branca e Charlie Brown.

Tive o prazer de conhecer pessoalmente este grande cantor e compositor brasileiro. Gente finíssima, humilde e muito simpático! E como tantos outros intérpretes da nossa verdadeira MPB, ele Infelizmente também está ausente da mídia. Para aqueles que não o conhecem, vale a pena ouvir algumas de suas canções postadas abaixo...(Lú)





terça-feira, 22 de novembro de 2011

22 DE NOVEMBRO - DIA DO MÚSICO



No início, a música era apenas rítmo marcado por primitivos com instrumentos de percussão, pois como os povos da antiguidade ignoravam os princípios da harmonia, só com o tempo foram acrescentando a ela fragmentos melódicos. Na pré-história o homem descobriu os sons do ambiente que o cercava e aprendeu suas diferentes sonoridades: o rumor das ondas quebrando na praia, o ruído da tempestade se aproximando, a melodia do canto animais, e também se encantou com o seu próprio canto, percebendo assim o instrumento musical que é a voz. Mas a música pré-histórica não é considerada como arte, e sim uma expansão impulsiva e instintiva do movimento sonoro, apenas um veículo expressivo de comunicação, sempre ligada às palavras, aos ritos e à dança. Os primeiros dados documentados sobre composições musicais referem-se a dois hinos gregos dedicados ao deus Apolo, gravados trezentos anos antes de Cristo nas paredes da Casa do Tesouro de Delfos, além de alguns trechos musicais também gregos,  gravados em mármore, e mais outros tantos egípcios, anotados em papiros. 


Detalhe de ânfora ática, século 5, acervo Museu do Vaticano

Nessa época, a música dos gregos baseava-se em leis da acústica e já possuía um sistema de notações e regras de estética. Para os católicos a data comemora o dia de Santa Cecília considerada a padroeira dos músicos. Muito embora o Breviarium Romanum não faça menção alguma às prendas musicais de Cecília, ela se tornou, por tradição, a padroeira dos músicos, da música e do canto, cuja data de comemoração é 22 de novembro, o mesmo dia dedicado à santa. A tradição conta que Santa Cecília cantava com tal doçura, que um anjo desceu do céu para ouvi-la.

A Música

Música é uma palavra de origem grega - vem de musiké téchne, a arte das musas - e se constitui, basicamente, de uma sucessão de sons, entremeados por curtos períodos de silêncio, organizada ao longo de um determinado tempo.



Assim, é uma combinação de elementos sonoros que são percebidos pela audição. Isso inclui variações nas características do som, tais como duração, altura, intensidade e timbre, que podem ocorrer em diferentes ritmos, melodias ou harmonias.



Características dos sons



Em música, a duração de um som está relacionada ao tempo, mas não como ele é medido, por exemplo, em um relógio. A relação entre o tempo de duração das notas musicais e o tempo das pausas cria o ritmo. 

Altura é a forma como o ouvido humano percebe a freqüência dos sons. As baixas freqüências são percebidas como sons graves e as mais altas como sons agudos, ou tons graves e tons agudos. Tom é a altura de um som na escala geral dos sons.

Intensidade é a percepção da amplitude da onda sonora. Também é chamada, freqüentemente, de volume ou pressão sonora.

O timbre nos permite distinguir se sons de mesma freqüência foram produzidos por instrumentos diferentes. Por exemplo, quando ouvimos uma nota tocada por um saxofone e, depois, a mesma nota, com a mesma altura, produzida por um trompete, podemos imediatamente identificar os dois sons como tendo a mesma freqüência, mas com características sonoras muito distintas.



Tipos de instrumentos musicais




  Instrumentos de sopro: podem ser feitos de madeira, como, por exemplo, a flauta, o clarinete, o saxofone, o fagote e o oboé, embora algumas vezes possuam metal e plástico em sua composição. 

Os instrumentos de sopro de madeira se distinguem dos instrumentos de sopro feitos de metal pela forma como o som é produzido: pela vibração do ar em um tubo oco. O ar vibra soprando-se no bocal - no caso da flauta -, ou através de uma palheta simples - no clarinete e no saxofone -, ou de uma palheta dupla - no caso do oboé e do fagote.

Os instrumentos de sopro feitos de metal são produzidos com latão e o som nasce da vibração dos lábios do músico no bocal, o que faz com que o ar vibre dentro do tubo. Nesse grupo encontramos o trompete, o trombone, a corneta, a trompa e a tuba.


  Instrumentos de corda: o som é produzido pela vibração de uma ou mais cordas esticadas, através de fricção (violino, violoncelo, contrabaixo) ou dededilhado (harpa, lira, violão, guitarra).


  Instrumentos de teclas: o som é produzido por meio de um teclado que faz vibrações no ar (órgão de tubo) ou em cordas (piano). Uma curiosidade: a parte interna de um piano possui um mecanismo com mais de 6.000 peças - cada tecla aciona um martelo revestido de feltro que bate numa corda de aço, produzindo um som.

  Instrumentos de percussão: os sons são produzidos percutindo, sacudindo, raspando ou batendo um elemento contra o outro. São exemplos de instrumentos de percussão: xilofone, vibrafone, gongo (ou tantã), triângulo, címbalo, castanholas, claves, maracas e tambores. 
Os tambores consistem em uma pele ou um plástico esticados sobre uma ou duas molduras. Podem ser divididos em três grandes grupos, de acordo com sua forma: fuste estreito (pandeiro), semi-esféricos (timbales) e cilíndricos (conga). Podem ser tocados utilizando-se as mãos, baquetas, escovinhas ou varetas de ferro.

  Instrumentos eletrônicos: geram sinais eletrônicos que são amplificados e convertidos em sons. Por exemplo: teclado, sintetizador, bateria eletrônica, sampler etc. 


“A música exprime a mais alta filosofia numa linguagem que a razão não compreende”

“Depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música”

“A música é o tipo de arte mais perfeita: nunca revela o seu último segredo”

“A música é o barulho que pensa”

“Milhares de pessoas cultivam a música; poucas porém têm a revelação dessa grande arte”


domingo, 20 de novembro de 2011

DIA NACIONAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA





O Dia Nacional da Consciência Negra é celebrado em 20 de novembro no Brasil e é dedicado à reflexão sobre a inserção do negro na sociedade brasileira. A semana dentro da qual está esse dia recebe o nome de Semana da Consciência Negra.
A data foi escolhida por coincidir com o dia da morte de Zumbi dos Palmares, em 1695. O Dia da Consciência Negra procura ser uma data para se lembrar a resistência do negro à escravidão de forma geral, desde o primeiro transporte de africanos para o solo brasileiro (1594).
Algumas entidades como o Movimento Negro (o maior do gênero no país) organizam palestras e eventos educativos, visando principalmente crianças negras. Procura-se evitar o desenvolvimento do auto-preconceito, ou seja, da inferiorização perante a sociedade.
Outros temas debatidos pela comunidade negra e que ganham evidência neste dia são: inserção do negro no mercado de trabalho, cotas universitárias, se há discriminação por parte da polícia, identificação de etnias, moda e beleza negra, etc.
O dia é celebrado desde a década de 1960, embora só tenha ampliado seus eventos nos últimos anos.


A luta dos negros nos Quilombos se junta ao combate ao racismo neste domingo (20) durante as celebrações do Dia da Consciência Negra. Quilombolas, integrantes do movimento negro, autoridades, grupos religiosos e a população estão reunidos em União dos Palmares homenageando, Zumbi, figura histórica de resistência.
Um ato chamado Ìségún Káwójuba deu início as comemorações no começo da manhã. O cortejo de reverência e saudações aos antepassados, aconteceu no Parque Memorial Quilombo dos Palmares, no Serra da Barriga.
A programação segue com a realização da a XX Corrida da Consciência Negra. A largada acontece na Prefeitura Municipal de União dos Palmares até a Serra da Barriga.
No horário da tarde haverá a inauguração da Estátua de Zumbi dos Palmares, na Praça de Alimentação, na região central de União, onde também haverá desfile Cívico na Avenida Monsenhor Clóvis Duarte.
As bandas Raízes de Zumbi, Tribo de Jah (MA) e o cantor jamaicano Clinton Fearon se apresentam na Praça Basiliano Sarmento, encerrando as comemorações durante a noite.
São Paulo

São Paulo é o segundo lugar onde a data também é bastante celebrada. Todos os anos ocorre o Show da Consciência Negra e em 2011, entre os destaques da programação, apresentam-se o grupo de rap Racionais MC's no Memorial da América Latina e de Margareth Menezes na praça da Luz.
Uma mostra no Cinesesc exibe a produção negra dos anos 1970.

Zumbi dos Palmares nasceu no estado de Alagoas no ano de 1655. Foi um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas. O Quilombo dos Palmares estava localizado na região da Serra da Barriga, que, atualmente, faz parte do município de União dos Palmares (Alagoas). Na época em que Zumbi era líder, o Quilombo dos Palmares alcançou uma população de aproximadamente trinta mil habitantes. Nos quilombos, os negros viviam livres, de acordo com sua cultura, produzindo tudo o que precisavam para viver.


Embora tenha nascido livre, foi capturado quando tinha por volta de sete anos de idade. Entregue a um padre católico, recebeu o batismo e ganhou o nome de Francisco. Aprendeu a língua portuguesa e a religião católica, chegando a ajudar o padre na celebração da missa. Porém, aos 15 anos de idade, voltou para viver no quilombo.


No ano de 1675, o quilombo é atacado por soldados portugueses. Zumbi ajuda na defesa e destaca-se como um grande guerreiro. Após um batalha sangrenta, os soldados portugueses são obrigados a retirar-se para a cidade de Recife. Três anos após, o governador da província de Pernambuco aproxima-se do líder Ganga Zumba para tentar um acordo, Zumbi coloca-se contra o acordo, pois não admitia a liberdade dos quilombolas, enquanto os negros das fazendas continuariam aprisionados.

Em 1680, com 25 anos de idade, Zumbi torna-se líder do quilombo dos Palmares, comandando a resistência contra as topas do governo. Durante seu “governo” a comunidade cresce e se fortalece, obtendo várias vitórias contra os soldados portugueses. O líder Zumbi mostra grande habilidade no planejamento e organização do quilombo, além de coragem e conhecimentos militares.

O bandeirante Domingos Jorge Velho organiza, no ano de 1694, um grande ataque ao Quilombo dos Palmares. Após uma intensa batalha, Macaco, a sede do quilombo, é totalmente destruída. Ferido, Zumbi consegue fugir, porém é traído por um antigo companheiro e entregue as tropas do bandeirante. Aos 40 anos de idade, foi degolado em 20 de novembro de 1695. 






“A razão pela qual intolerância, sexismo,racismo,homofobia existem é o medo. As pessoas têm medo de seus próprios sentimentos,medo do desconhecido.”

(Madonna)



“Enquanto a cor da pele for mais importante que o brilho dos olhos, haverá guerra.”
(Bob Marley)

“Quando se faz a fusão de um terço de racismo, com a mesma porção de discriminação e ainda somando-se a isto mais um terço de indiferença com o próximo, obtém-se a fórmula infalível do maior câncer sofrido pela humanidade.”
(Ivan Teorilang)

“Tire o seu racismo do caminho, que eu quero passar com a minha cor.”
(Georges Najjar Jr. - Livro "Desaforismos)




sexta-feira, 18 de novembro de 2011

CALVIN E HAROLDO – (CALVIN AND HOBBES)


18 DE NOVEMBRO DE 1985 FOI PUBLICADA A PRIMEIRA TIRINHA DESTE GAROTINHO CHEIO DE PERSONALIDADE E SEU AMIGO TIGRE. 
Calvin and Hobbes (Calvin e Haroldo no Brasil) é uma série de tiras criada, escrita e ilustrada pelo autor norte-americano Bill Watterson e publicada em mais de 2000 jornais do mundo inteiro entre 18 de novembro de 1985 e 31 de dezembro de 1995, tendo ganho em 1986 e 1988 o Reuben Award, da Associação Nacional de Cartunistas dos EUA.
Calvin é um garoto de seis anos de idade cheio de personalidade, que tem como companheiro Hobbes, um tigre sábio e sardónico, que para ele está tão vivo como um amigo verdadeiro, mas para os outros não é mais que um tigre de pelúcia. De acordo com algumas visões, as fantasias mirabolantes de Calvin constituem frequentemente uma fuga à cruel realidade do mundo moderno para a personagem e uma oportunidade de explorar a natureza humana para Bill Watterson.
Ao fim de dez anos de publicação, os fãs consideram Calvin & Hobbes uma obra prima pela sua visão única do mundo, pela imaginação do protagonista e pelas situações insólitas que se estabelecem.
Watterson abandonou a criação que o tornou famoso em 1995, embora as tiras continuem em publicação em vários jornais, incluindo o português O Público e o brasileiro O Estado de S. Paulo, primeiros jornais em seus respectivos países a publicar a tira.
A última tira inédita foi publicada a 31 de Dezembro de 1995.
O nome de Calvin foi inspirado no reformador religioso do século XVI, João Calvino, que discorreu, entre outros, acerca da depravação total do homem, ou seja, que o homem está naturalmente inclinado para promover o mal a seu próximo.
Hobbes recebeu o nome de Thomas Hobbes, o filósofo inglês do século XVII que tinha aquilo que Watterson chamou de "uma visão obscura da natureza humana", sendo o autor da famosa máxima "O homem é o lobo do homem" — ou seja, cada homem é o predador de seu próximo. De acordo com Watterson, a fonte dos dois nomes é entendida como uma piada para as pessoas que estudam ciência política e filosofia, e que poucas outras pessoas a iriam perceber.
A tradução de Hobbes para Haroldo no Brasil foi criticada por muitos fãs, uma vez que o nome é uma homenagem e não apenas um nome qualquer.
Calvin e Hobbes foram inicialmente concebidos quando Watterson trabalhava com publicidade, que ele detestava. Ele começou a devotar seu tempo ao cartunismo, seu verdadeiro amor. Explorou várias ideias de tiras, mas todas foram rejeitadas pelos syndicates aos quais ele havia enviado. Watterson, entretanto, recebeu uma resposta positiva a uma tira que retratava um personagem característico (o irmão mais novo do personagem principal) que tinha um tigre de pelúcia. Dito que estes personagens eram os mais promissores, Watterson começou uma nova tira centrada neles. O United Features Syndicate, que lhe havia dado este conselho, rejeitou a tira nova, e Watterson sofreu mais algumas rejeições antes de o United Features Syndicate aceitar. A primeira tira foi publicada em 18 de novembro de 1985, e a série transformou-se rapidamente um fenómeno editorial. Em 1 de abril de 1987, somente dezesseis meses depois de a tira ter início, Watterson e seu trabalho foram apresentados num artigo, pelo jornal Los Angeles Times. Com Calvin & Hobbes, Watterson ganhou duas vezes o Reuben Award, da National Cartoonists Society, na categoria "Excelência em Cartunismo do Ano", primeiro em 1986 e outra em 1988, sedo candidato mais uma vez em 1992. A Sociedade concedeu-lhe o prêmio o Tiras Humor em 1988.[
Watterson realizou duas tentativas de postergar a parada de escrever novas tiras, de maio de 1991 a fevereiro de 1992 e de abril a dezembro de 1994. Em 1995 Watterson enviou uma carta, através do Universal Press Syndicate, a todos os editores cujos jornais publicavam a sua tira:
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Vou interromper Calvin e Hobbes no fim do ano. Esta não é uma decisão recente, nem foi uma decisão fácil, e eu saio com certa tristeza. Mas meus interesses mudaram, e eu acredito que fiz o que podia fazer dentro das limitações de prazo diárias e do pequeno espaço. Eu estou ansioso para trabalhar em um ritmo mais reflexivo e com menos compromissos artísticos. Ainda não me decidi sobre futuros projetos, mas meu relacionamento com a Universal Press Syndicate vai continuar. Que tantos jornais tenham publicado Calvin e Hobbes é uma honra de que eu terei orgulho por muito tempo, e apreciei imensamente o apoio e a indulgência de vocês durante a última década. Desenhar essa história em quadrinhos tem sido um privilégio e um prazer, e eu sou grato a vocês por me terem dado essa oportunidade.
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 Bill Waterson
A 3 160ª e última tira foi impressa no domingo, 31 de dezembro de 1995. Na última tira, Calvin e Hobbes estão fora de casa, na neve, o que o deixa maravilhado e empolgado com a cena de inverno. O último painel mostra Calvin e Hobbes a zumbirem em cima de seu trenó, enquanto Calvin exclamara: "Vamos explorar!"


Ainda que obtenha recursos monetários de seus desenhos, Bill Watterson professa um sentimento anticapitalista e antimerchandising e proibiu expressamente sua editora de vender os direitos para lançar no mercado artigos baseados na BD/HQ. Por este motivo, Watterson passou vários anos em guerra aberta com a Universal Press, e existem mesmo algumas tiras que fazem referência a esse conflito de forma muito pouco dissimulada.
No final, Watterson não permitiu o lançamento de qualquer merchandising, exceto alguns artigos únicos de edição limitada, como postais e pôsteres originais que se tornaram item de colecionador. Apesar dessa proibição, hoje em dia não é nada difícil encontrar T-shirts estampadas, porta-chaves ou autocolantes para carros pirateados, com imagens de Calvin a dizer e a fazer coisas que nunca disse nem fez nos quadrinhos.
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Na verdade, no começo da série, eu não era contra o merchandising, mas cada produto que pensei em criar parecia violar o espírito da tirinha, contradizendo a sua mensagem, e me afastando do trabalho que eu amava.
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 Bill Waterson
A proibição imposta por Bill Watterson ao merchandising da série significa também que nunca será criada uma série de desenhos animados, como aconteceu com Garfield e Snoopy.



Os principais personagens são:
- Calvin: um menino de seis anos que vive diversas aventuras e não perde uma chance de se aventurar com sua própria imaginação.
- Hobbes (ou Haroldo): o tigre de pelúcia e maior parceiro de Calvin.
- Mãe e pai de Calvin (que nunca recebem um nome na série)
- Susie Derkins: vizinha e colega da escola de Calvin, aparentemente destinada a ter uma eterna relação de amor-ódio com ele.
- Miss Wormwood: a professora de Calvin.
- Rosalyn: a dita por Calvin como a "terrível" babá, que é a única da cidade disposta a fazer o serviço de cuida-lo.
- O valentão Moe
Além de diversas outras formas e seres inventados por Calvin como : extra-terrestres, super-heróis, dinossauros e outros, que muitas vezes terminam por ser substituídos pela sua professora aos berros para que ele preste atenção nas aulas.
Depois de uma tira em que Calvin é gozado pelo professor de Educação Física por ser demasiado fraco para entrar na equipe de basebol e não saber seguir as regras da equipe, Calvin decide criar o seu próprio desporto, onde a única regra é nunca repetir a mesma regra duas vezes. Assim nasceu o Calvinbol, um desporto fictício (não segundo Watterson, que ainda por cima já recebeu inúmeras cartas a perguntar como se joga) que fez inúmeras aparições na série.
Segundo as tiras, as regras de Calvinbol são inventadas na hora. Por exemplo:
§                     Se Calvin está com a bola em determinado lado do campo e Hobbes quer tirar vantagem, ele diz a Calvin que aquele espaço de campo é o lado de "cantar a música da vergonha".
A única regra que permanece durante todas as partidas de Calvinbol é que: "Nenhum jogo de Calvinbol pode ser igual a outro".

COMO SERIAM CALVIN E HAROLDO CRESCIDOS? ENCONTREI ESTE SITE MOSTRANDO A VISÃO DE ALGUNS “CARTUNISTAS”:  
http://metiradoserio.com.br/?p=234

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