Eu Loba...
Não dá para negar, cada idade tem a sua beleza, seu brilho, sua magia. Vamos focar nas coisas positivas ok? Os perrengues deixaremos de lado, pelo menos por hora.
Falarei um pouco sobre a famosa fase da Loba. Posso me dar ao luxo de comentar um pouco a respeito, já que estou nela faz exatos quatro anos.
Nunca fui de esconder a minha idade e não tenho nada contra quem o faz, porém sou da seguinte opinião, vai chegar uma hora em que não adianta esconder, pois a idade falará por si só. Prefiro então manter uma boa relação com ela e encarar a chegada do tempo com bom humor.
Antes de iniciar, achei por bem, tentar explicar o temo "Idade da Loba":
De acordo com o Wikipédia existem duas teorias que explicam a origem do termo:
• A primeira diz que a expressão é uma referência e ao mesmo tempo uma resposta irônica a teoria de Freud que o homem quando chegava aos 40 estava na idade do lobo, se referindo a vitalidade sexual, passam a adotar atitudes de auto-afirmação de juventude e virilidade por não aceitar o próprio envelhecimento;
• A segunda por sua vez diz que a origem do termo "idade da loba" é em razão do título de um livro "Quarenta: a idade da loba", de Regina Lemos. O livro retrata as mudanças no universo feminino ocorridas durante a década de 60, os "anos rebeldes", quando essas passaram a ir de frente aos padrões de comportamento da época. A autora se refere à essas mulheres como lobas, em alusão ao fato de elas se rebelaram contra a condição de chapeuzinho vermelho, para se equipararem aos homens, ou ao lobo mau. Assim, com a liberação sexual, as mulheres que se rebelaram com essa condição inferior também começaram a assumir a postura de loba má, mandando um recado bem direto: não são só os machos que podem fazer suas presas. Como na data da publicação do livro a geração de jovens dos anos sessenta estavam na casa dos quarenta, este termo passou a ser aplicado a todas as futuras gerações de balzaquianas.
Independente de qual teoria esteja certa, o importante é sabermos que nesta fase a mulher não perderá a voz e sairá uivando por ai, fato que caso ocorre-se nem o coitado do Freud explicaria. Mas aqui pra nós, vale ressaltar que adorei a idéia sobre se rebelar contra a condição de chapeuzinho vermelho!
Pois bem, retomando a minha vivência sobre o assunto a verdade é que após os quarenta, quase como um passe de mágica a mulher se redescobre e passa a ver a vida de forma digamos mais egoísta, olhando para outro somente depois de olhar para si mesma, diferente de outras fases onde ela e o outro são praticamente a mesma pessoa.
Algumas já criaram seus filhos, chutaram o balde e se divorciaram, casaram-se de novo, retomaram os estudos, resolveram mudar de opção sexual, trabalhar fora, ou apenas abriram os olhos e passaram a ver a situação na qual se encontram, com "Olhos de Loba", e sua peculiar visão periférica e sensível a qualquer tipo de movimento.
O fato é que ser Loba é muito bom! Pelo menos para mim está sendo, ainda que por vezes a idade do condor tente incomodar. O que não doía passa a doer, e o que já doía dói mais. Porém tenha calma! Isso é fácil de contornar, no meu caso a prática de exercícios físicos tem ajudado bastante, já caso exercício não seja o seu forte, procure algum tratamento alternativo, faça ioga, acupuntura ou se preferir não faça nada apenas sinta-se bem. E se o problema for falta de grana, não se desespere! Tenho uma solução simples e econômica, basta ouvir uma música meio brega do Rei e do Tremendão, intitulada "Mulher de 40" que diz:
"...Retoca a maquiagem
Cheia de coragem
Essa mulher bonita
Que já não é menina
Mas a todos fascina
E a mim me conquista..."
Viu só? Duvido que ouvir esse refrão não melhore a sua auto-estima.
É isso. Seja em que fase você esteja, antes da Loba ou depois, ame-se, respeite-se, aceite-se como você é, mas melhore o que puder. Seja feliz, sorria pra vida e principalmente para si mesma!
Já faz tempo que eu LEE: "Não quero luxo nem lixo. Meu sonho é ser imortal. Meu amor! Não quero luxo nem lixo. Quero saúde prá gozar no final."
Lú Soares (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18)
Lú adorei seu blog,outro canal de comunicação onde posso ler as coisas maravilhosas que escreve e que sempre me direciona e inspira muitos dos meus dias...beijocas!!
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