Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

terça-feira, 26 de julho de 2011

26 DE JULHO É O DIA DA VOVÓ

http://euvivonomundodalu.blogspot.com/2011/04/saudosa-casa-dos-gatos.html


GRAÇAS A  DEUS EU TIVE A MINHA "VÓ MARIA" BEM PERTINHO E POR UM LONGO TEMPO. UM TEMPO QUE JAMAIS DEVERIA ACABAR! HOJE FICA A SAUDADE...MAIS TAMBÉM A ALEGRIA, POR PODER RECORDAR DE MUITOS MOMENTOS ESPECIAIS AO LADO DELA.   


O surgimento e criação dessa data foi em homenagem aos avós de Jesus Cristo, Joaquim e Ana, cujas pequenas informações aparecem no evangelho de Tiago. Registros históricos mencionam que em 1889, na cidade de Jerusalém, foram encontrados os túmulos onde Joaquim e Ana foram enterrados.
Conta à história que Ana e o marido, Joaquim, não tinham filhos, mas sempre rezavam pedindo que o Senhor lhes enviasse uma criança. Ela teve uma menina quando já tinha uma idade avançada e a batizou de Maria. Festejar o Dia da Vovó significa celebrar a experiência de vida, reconhecer o valor da sabedoria adquirida, a importância do convívio com as pessoas e com a família. O papel desempenhado pelos avós é muito importante para a criança, pois costumam fazer parte das nossas lembranças de infância.


DEFINIÇÃO DE AVÓ

Texto redigido por uma menina de 8 anos e publicado no Jornal:

 "Uma avó é uma mulher que não tem filhos, por isso gosta dos filhos dos outros.
As avós não têm nada para fazer, é só estarem ali.
Quando nos levam a passear, andam devagar e não pisam flores bonitas nem lagartas.
Nunca dizem: Despacha-te!
Normalmente são gordas, mas mesmo assim conseguem apertar-nos os sapatos.
Sabem sempre que a gente quer mais uma fatia de bolo ou uma fatia maior.
As avós usam óculos e às vezes até conseguem tirar os dentes.
Quando nos contam histórias, nunca saltam bocados 
e nunca se importam de contar a mesma história várias vezes.
As avós são as únicas pessoas grandes que têm sempre tempo.
Não são tão fracas como dizem, apesar de morrerem mais vezes do que nós.
Toda a gente deve fazer o possível por ter uma avó, sobretudo se não tiver televisão!"




segunda-feira, 25 de julho de 2011

25 DE JULHO - DIA DO ESCRITOR



O dia 25 de julho é um dia dedicado a homenagear o escritor brasileiro, aquele que elabora artigos científicos, pautados em verdades comprovadas, ou textos literários, divididos em vários gêneros. 

O surgimento da data se deu a partir da década de 60, através de João Peregrino Júnior e Jorge Amado, quando realizaram o I Festival do Escritor Brasileiro, organizado pela União Brasileira de Escritores, a que os dois eram presidente e vice-presidente, respectivamente. Porém, de alguns anos para cá, as dificuldades dos escritores tem sido muito grandes, principalmente no que diz respeito à publicação de suas obras. Despreocupados com a qualidade dos textos, mas com a quantidade de vendas dos produtos, muitos editores lançam volumes que garantem retorno econômico à empresa. 
Além disso, os meios de comunicação virtual publicam na íntegra, gratuitamente, obras de vários autores, sem considerar os respectivos direitos autorais, causando prejuízos aos mesmos. 

Em razão do mundo virtual, jovens e crianças têm perdido o contato com os livros, passando grande tempo na frente do computador ou da televisão. Com isso, o acesso ao mundo letrado tem diminuído consideravelmente, e com ele as vendas dos artigos literários. 
Ler é importante para o desenvolvimento do raciocínio, para desenvolver o aspecto crítico do leitor, criando novas opiniões e estimulando sua criatividade. Quando lemos, nos reportamos para outros lugares, como se estivéssemos viajando no tempo e no espaço. 

As riquezas literárias são muitas, podendo estar divididas em textos científicos, que comprovam as teorias, e textos literários do tipo romance, comédia, suspense, poemas, poesias, biografias, músicas, novelas, obras de arte, literatura de cordel, histórias infantis, histórias em quadrinhos, dentre vários outros. 

Hoje é dia do escritor

Numa entrevista, Ignácio de Loyola Brandão, à pergunta sobre qual seria o papel do escritor no Brasil, respondeu que "o papel do escritor no Brasil, ou no mundo, ou na lua é escrever. Nada mais do que isso. Escrever. O escritor não tem missões, não tem mensagens, não tem funções".
Talvez ele queira dizer que o escritor não precisa ser o redentor do mundo, o salvador da pátria ou o libertador da lua; não tem a missão de solucionar problemas e não carrega em seu coração a mensagem essencial dos santos e revolucionários.
Um escritor não precisa cumprir uma função específica que escape à sua intrínseca função de escrever o que bem entenda, embora aconteça com muitos de nós precisarmos escrever "em função" da estrita sobrevivência. Cumprindo uma responsabilidade, escrevemos coisas meio burocráticas, meio publicitárias, um livro contando a história de uma empresa, a resenha de um livro que não seria o nosso preferido... Enfim, mas estamos escrevendo. E com muita honra.
Nada de errado escrever para sobreviver. Contanto que, depois, à noite, alta madrugada, seja a hora em que o escritor escreva a indignação, o silêncio, o grito, o muxoxo, o sussurro. Nesta hora o escritor sofrerá ou gozará com o gosto de cada palavra.
Depois de escrever cartas comerciais durante o dia, por exemplo (como Fernando Pessoa), é a hora de viver no mundo outro do texto. Apesar de não haver tantos moinhos como antigamente por aí, D. Quixote precisa sair em busca de novas aventuras.
Eu, porém, diria que todo o ser humano tem missões, mensagens e funções, mesmo que sejam as mais quixotescas e ingênuas do mundo. E que o escritor, como qualquer ser humano, tem as suas.
E a missão do escritor é, sim, ser escritor.
E a mensagem do escritor se confunde com sua função: escrever é viver.
Agora, dia 25 de julho, é dia do escritor. Descobri folheando a minha agenda. E decidi comemorar a data imaginando que tipo de presente um escritor gostaria de receber.
Um computador novo? Um crédito para comprar cem livros em qualquer livraria do mundo? Um mês de férias para, em paz, escrever um romance? Ou uma tradicional caneta tinteiro?
Pensando bem, o grande presente para o escritor continuará sendo o mesmo de todos os tempos: os seus leitores.

Por Gabriel Perissé 
(autor dos livros LER, PENSAR E ESCREVER e O LEITOR CRIATIVO)



"O escritor original, enquanto não está morto, é sempre escandaloso."
Autor: ( Simone de Beauvoir )

"As duas coisas mais envolventes de um escritor são tornar familiares as coisas novas e tornar novas as coisas familiares."
Autor: ( Samuel Johnson )

“O mais belo triunfo do escritor é fazer pensar os que podem pensar."
Autor: ( Eugène Delacroix )

Uma palavra escrita é semelhante a uma pérola.
Autor: (Johann Goethe) 

domingo, 24 de julho de 2011

100º ANOS ANIVERSÁRIO DA REDESCOBERTA DE MACHU PICCHU

Machu Picchu , em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas"
Foi o professor norte-americano Hiram Bingham quem, à frente de uma expedição da Universidade de Yale, redescobriu e apresentou ao mundo Machu Picchu em 24 de julho de 1911
MACHU PICCHU - 1911

Este antropólogo, historiador ou simplesmente, explorador aficcionado da arqueologia, realizou uma investigação da zona depois de haver iniciado os estudos arqueológicos. Bingham criou o nome de "a Cidade Perdida dos Incas" através de seu primeiro livro, Lost City of the Incas. Porém, naquela época, a meta de Bingham era outra: encontrar a legendária capital dos descendentes dos Incas, Vilcabamba, tida como baluarte da resistência contra os invasores espanhóis, entre 1536 e 1572. Ao penetrar pelocânion do Urubamba, Bingham, no desolado sítio de Mandorbamba, recebeu do camponês Melchor Arteaga o relato que no alto de cerro Machu Picchu existiam abundantes ruínas. Alcançá-las significava subir por uma empinada ladeira coberta de vegetação.
Quando Bingham chegou à cidade pela primeira vez, obviamente encontrou a cidade tomada por vegetação nativa e árvore. E também era infestada de víboras.
Embora céptico, conhecedor dos muitos mitos que existem sobre as cidades perdidas, Bingham insistiu em ser guiado ao lugar. Chegando ao cume, um dos meninos das duas famílias de pastores que residiam no local o conduziu aonde, efetivamente, apareciam imponentes construções arqueológicas cobertas pelo manto verde da vegetação tropical e, em evidente estado de abandono há muitos séculos. Enquanto inspecionava as ruínas, Bingham, assombrado, anotou em seu diário:Would anyone believe what I have found?" (Acreditará alguém no que encontrei?”
Machu Picchu , em quíchua Machu Pikchu, "velha montanha", também chamada "cidade perdida dos Incas", é uma cidade pré-colombiana bem conservada, localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba, atual Peru. Foi construída no século XV, sob as ordens de Pachacuti. O local é, provavelmente, o símbolo mais típico do Império Inca, quer devido à sua original localização e características geológicas, quer devido à sua descoberta tardia em 1911. Apenas cerca de 30% da cidade é de construção original, o restante foi reconstruído. As áreas reconstruídas são facilmente reconhecidas, pelo encaixe entre as pedras. A construção original é formada por pedras maiores, e com encaixes com pouco espaço entre as rochas.
Machu Picchu se encontra a 13º 9' 47" de latitude sul e 72º 32' 44" de longitude oeste. Faz parte do distrito de mesmo nome, na província de Urubamba, no Departamento de Cusco, no Peru. A cidade importante mais próxima é Cusco, atual capital regional e antiga capital dos incas, a 130 quilômetros dali.






sexta-feira, 22 de julho de 2011

CHAPEUZINHO VERMELHO NA VISÃO DA MÍDIA BRASILEIRA


Chapeuzinho Vermelho ou Capuchinho Vermelho é um conto de fadas clássico, de origem européia do século 14. O nome do conto vem da protagonista, uma menina que usa um capuz vermelho. O conto sofreu inumares adaptações, mudanças e releituras modernas, tornando-se parte da cultura popular mundial, e um das fábulas mais conhecidas de todos os tempos.




Mais como a mídia brasileira noticiaria hoje, a fantástica história de Chapeuzinho Vermelho?

JORNAL NACIONAL
(Willian Bonner): "Boa noite. Uma menina quase foi devorada por um lobo na noite de ontem...".
(Fátima Bernardes): ".... mas a atuação de um lenhador evitou uma tragédia".

PROGRAMA DA HEBE 
"... Que gracinha, gente. Vocês não, não vão acreditar, mas essa menina linda e sua avozinha mais gracinha ainda, foram salvas por um lenhador, não é mesmo? Bárbaro!"


SUPER POP 
(Luciana Gimenez) Polêmica, polêmica...menina é salva por um lenhador ao ser atacada pelo Lobo Mau. Nossa...abafa o caso gente! Será que o Lobo fala inglês? 


CIDADE ALERTA (Datena): "... onde é que a gente vai parar, cadê as autoridades? Cadê as autoridades?! A menina ia para a casa da avozinha a pé! Não tem transporte público! Não tem transporte público! Isso é uma piada!! Esses políticos são uns brincalhões!! E foi devorada viva... Um lobo, um lobo safado. Isso é um tapa na cara da sociedade brasileira. Põe na tela!! Porque eu falo mesmo, não tenho medo de lobo, não tenho medo de lobo, não. Estamos aguardando imagens aéreas do local com o Comandante Hamilton"

VEJA
Político influente estaria envolvido no escândalo do Lobo.

CLÁUDIA
"Como chegar à casa da vovozinha sem se deixar enganar pelos lobos no caminho".

NOVA
Dez maneiras de levar um lobo à loucura na cama.

MARIE-CLAIRE
Na cama com o lobo e a vovó.

FOLHA DE S.PAULO
Legenda da foto: "Chapeuzinho, à direita, aperta a mão de seu salvador". Na matéria, box com um zoólogo explicando os hábitos alimentares dos lobos e um imenso infográfico mostrando a vovózinha e como Chapeuzinho foi atacada e depois salva pelo lenhador.

O ESTADO DE S. PAULO
Lobo que atacou Chapeuzinho seria o mesmo que aterrorizou os três porquinhos.

ZERO HORA
Avó de Chapeuzinho repousa aliviada após o susto.

AGORA
Sangue e tragédia na casa da vovó.

CARAS
(Ensaio fotográfico com Chapeuzinho na semana seguinte) Na banheira de hidromassagem, Chapeuzinho fala a CARAS: "Até ser atacada pelo lobo, eu não dava valor para muitas coisas da vida. Hoje sou outra pessoa."

PLAYBOY
(Ensaio fotográfico no mês seguinte) Veja o que só o lobo viu.

ISTOÉ
Gravações revelam que lobo foi assessor de influente político

G MAGAZINE
(Ensaio fotográfico com lenhador) Ele aproveita a fama repentina e sonha em montar uma marcenaria.

SUPER INTERESSANTE
Lobo mau! Mito ou verdade?

DISCOVERY CHANNEL
Vamos determinar se é possível uma pessoa ser engolida viva e sobreviver.

BRINCADEIRAS A PARTE VAMOS A HISTORINHA VERDADEIRA:




quinta-feira, 21 de julho de 2011

DEFINIÇÕES INFANTIS





- Paciência é uma coisa que mamãe perde sempre.

- Relâmpago é um barulho rabiscando o céu.

- Palhaço é um homem todo pintado de piadas.

- Sono é saudade de dormir.

- Arco-íris é uma ponte de vento.

- Deserto é uma floresta sem árvores.

- Felicidade é uma palavra que tem música.

- Rede é uma porção de buracos amarrados com barbante.

- Vento é ar com muita pressa.

- Cobra é um bicho que só tem rabo.

- Helicóptero é um carro com ventilador em cima.

- Esperança é um pedaço da gente que sabe que vai dar certo.

- Alegria é um palhacinho no coração da gente.

- Avestruz é a girafa dos passarinhos.

- Calcanhar é o queixo do pé.

- Chope é o refrigerante de adulto



(Fonte: "Dicionário de Humor Infantil", coletânea de definições espontâneas e achados poéticos de crianças entre 3 e 11 anos de idade, compilada por Pedro Bloch )



LEI DE MURPHY

Lei de Murphy é um adágio popular da cultura ocidental que afirma: "Se alguma coisa pode dar errado, com certeza dará" ou "Se há mais de uma maneira de se executar uma tarefa ou trabalho, e se uma dessas maneiras resultar em catástrofe ou em consequências indesejáveis, certamente essa será a maneira escolhida por alguém para executá-la". Ela é comumente citada (ou abreviada) por "Se algo pode dar errado, dará" ou ainda "Se algo pode dar errado, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo a causar o maior estrago possível".



O criador dessa lei foi o capitão da Força Aérea americana, Edward Murphy, e também foi a primeira vítima conhecida de sua própria lei. Ele era um dos engenheiros envolvidos nos testes sobre os efeitos da desaceleração rápida em piloto de aeronaves. 

Para poder fazer essa medição, construiu um equipamento que registrava os batimentos cardíacos e a respiração dos pilotos. O aparelho foi instalado por um técnico, mas simplesmente ocorreu uma pane, com isso Murphy foi chamado para consertar o equipamento, descobriu que a instalação estava toda errada, daí formulou a sua lei que dizia: "Se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará".

(11 DE JANEIRO DE 1918 – 17 DE JULHO DE 1990)



AS PRINCIPAIS LEIS DE MURPHY

* Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível. 
* Todo corpo mergulhado numa banheira faz tocar o telefone. 
* A informação mais necessária é sempre a menos disponível. 
* O pessimista se queixa do vento, o otimista espera que ele mude, o realista ajusta as velas e quem conhece Murphy não faz nada. 
* A fila do lado sempre anda mais rápido. 
* Se você está se sentindo bem, não se preocupe. Isso passa. 
* Se a experiência funcionou na primeira tentativa, tem algo errado. 
* Você sempre acha algo no último lugar que procura. 
* Toda partícula que voa sempre encontra um olho. 
* Se está escrito Tamanho único, é porque não serve em ninguém. 
* Não é possível sanar um defeito antes das 17 e 30h da sexta-feira. O defeito será facilmente sanado as 9 e 01h da segunda-feira. 
* A probabilidade de o pão cair com o lado da manteiga virado para baixo é proporcional ao valor do carpete. 
* O gato sempre cai em pé. 
* Não adianta amarrar o pão com manteiga nas costas do gato e o jogar no carpete. Provavelmente o gato comerá o pão antes de cair em pé.




terça-feira, 19 de julho de 2011

O MUNDO SEM INTERNET




Já imaginaram como seria o mundo hoje sem internet? Para muitos é praticamente impossível imaginar tal coisa, até porque muitos jovens já nasceram em meio a esta explosão tecnológica que mudou o cenário mundial, aproximando pessoas, melhorando a comunicação, facilitando serviços básicos e também criando porque não dizer algumas confusões.

Vale ressaltar que no Brasil, os primeiros embriões de rede surgiram no ano de 1988 por iniciativa da comunidade acadêmica de São Paulo (FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e Rio de Janeiro UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e LNCC (Laboratório Nacional de Computação Científica).
Este serviço ligava universidades do Brasil a instituições nos Estados Unidos. Neste mesmo ano, o Ibase começou a testar o AlterNex, o primeiro serviço brasileiro de Internet não-acadêmica e não-governamental. Inicialmente o AlterNex era restrito aos membros do Ibase e associados e somente em 1992 foi aberto ao público. A partir de 2005, a comunicação começou a ser ampliada com o uso de tecnologia óptica, o que elevou a capacidade de operação a 11 Gb. Segundo dados do Ministério da Ciência e Tecnologia, atualmente são 60 milhões de computadores em uso, destes estima-se que 80,7% com acesso à internet.

O fato é que muitas coisas mudaram desde o surgimento da internet. A minha infância bem como a adolescência foram bem diferentes, se comparadas aos jovens de hoje que nasceram dentro deste novo cenário mundial. Para eles certamente é praticamente impossível, imaginar o mundo antes da internet. Todo o trabalho que tínhamos para fazer uma pesquisa escolar, hoje em apenas alguns minutos tudo se resolve. Um mundo de possibilidades se abre diante de uma tela de computador facilitando a vida de muita gente. Em contrapartida  as reuniões na casa de amigos diminuíram, pois quase todos possuem computador e acabam se comunicando através dele. Neste ponto posso dizer que minha época era melhor, pois estas reuniões acabavam em festas pra lá de divertidas, com direito a lanches e música pra relaxar...rs
O sedentarismo também aumentou com os avanços tecnológicos. Muitas crianças preferem mil vezes passar horas e horas jogando no computador, do que descer para brincar no playground, andar de bicicleta, empinar pipa, andar de skate etc. O jovens por sua vez, navegam, namoram, ouvem música e trocam ideias sem levantar da cadeira, já que redes sociais não faltam para incentivar isso. Quero deixar claro que não sou do contra, tampouco estou fazendo apologia para o mundo voltar a  ser que era, embora muita coisa tenha piorado de uns tempos para cá devido a outros tipos de avanços. Ainda assim acharia interessante ver a moçada de hoje, vivenciando um mundo nada tecnológico, isento de Web, Ipod, Ipad, celular, banda larga estreita ou o que seja...seria no mínimo engraçado!

Enfim, o mundo mudou e jamais voltará a ser como antes. Por um lado acho maravilhoso já que temos tantas coisas ao nosso alcance sem precisar sair de casa, pegar fila ou transito. Ainda assim devemos lembrar que o mundo não é só tecnologia, ele é composto por pessoas. Pessoas essas que precisam interagir, praticar esportes, olhar nos olhos, se abraçar, beijar, ler um livro de verdade, enfim serem menos internautas e mais humanos. Para isso precisamos desligar nossos pilotos automáticos, que por vezes acabam nos isolando ao invés de nos aproximar.  

Mas a verdade que o mundo é outro, e com o tal avanço tecnológico eu pude criar o meu ("No mundo da Lú") e compartilhar com vocês, meus pensamentos reais de forma virtual.  

 

Ana Lúcia P.S.Oliveira (O autor é o titular exclusivo dos direitos autorais sobre a sua respectiva obra (Lei nº 9.610/1998, arts. 7º, I; 11; 17 e 18)


E se a Internet parasse totalmente de funcionar? Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...socorro!!! Certamente seria um verdadeiro apocalipse virtual, tendo em vista que a Web está  por  trás de quase tudo o que fazemos.(Lú)





Li algumas reportagens que abordam este assunto. Vamos a elas:   


A vulnerabilidade da internet

por Bruno Vieira Feijó

 

Hoje, todo mundo pode falar com todo mundo na hora em que quiser, em tempo real. As redes de satélites e a internet transformaram o planeta numa aldeia global. Mas será que essa aldeia pode ser atacada por uma poderosa tribo rival?

A internet foi feita para sobreviver ao fim do mundo. Sem exagero. Criada pelos militares americanos durante a Guerra Fria, no final dos anos 60, ela tinha basicamente o objetivo de continuar funcionando direitinho, como se nada tivesse acontecido, até sob um ataque nuclear. O ponto ali era garantir que o controle do arsenal americano continuasse nas mãos do governo mesmo se o Pentágono virasse pó. Como fazer isso? Espalhando as máquinas que controlam esse arsenal pelo país inteiro e interligando-as em uma rede, em vez de deixar todo o controle em Washington. Aí não teria erro: para destruir a capacidade de retaliação dos americanos, os soviéticos teriam que destruir não só o QG central mas centenas de outras estações de comando que davam acesso a todo o sistema de defesa. Uma operação impossível. 

Deu tão certo, que, quando a rede ganhou o mundo, esse caráter indestrutível continuou firme. Cada computador do planeta tinha acesso à rede toda, e o próprio conteúdo da rede estava distribuído em milhões de máquinas, em todos os cantos do mundo. À imagem e semelhança do sistema de defesa americano. 

E ela foi crescendo até virar o que virou: a "nuvem", como dizem os teóricos da computação. Nuvem porque é uma coisa sem forma física, que você não pode tocar. Ela funciona como um grande computador que está em todos os lugares ao mesmo tempo. A ponto de ninguém mais precisar ter muita coisa arquivada em seus próprios discos rígidos. Suas fotos podem ficar no Flickr, seus milhares de e-mails estão arquivados no Google, seu perfil do Facebook continua lá firme mesmo que caia uma bomba atômica na sua cidade (e tudo graças à paranoia da Guerra Fria!). Mas existe uma ameaça invisível nessa história. Uma não. Duas. 

A força da internet está na descentralização dela, certo? Só que a rede está cada vez mais centralizada. Aí é a lógica: isso deixa a internet mais vulnerável. 

As duas ameaças invisíveis têm a ver com isso. E a primeira é a mais visível: estamos cada vez mais dependentes dos gigantes da rede - as empresas que criaram e dominaram a nuvem. O problema é que essa história de nuvem é só poesia. As fotos do Flickr, as mensagens do Gmail e tudo o mais ficam em lugares físicos, palpáveis. Claro. São as "fazendas de servidores" - galpões com centenas de milhares de computadores que armazenam tudo aquilo que antes costumava ficar nos discos rígidos de cada pessoa. 

O problema aí é a centralização mesmo. No caso de um ataque de hackers (ou de terroristas de carne e osso) às centrais de servidores do Google, os 146 milhões de usuários do Gmail teriam uma grande dor de cabeça. Moral da história: a computação em nuvem é muito melhor e mais confortável que a de antes. Mas também é menos segura. 

A outra ameaça é menos óbvia. Só que mais letal. Tem a ver com a própria arquitetura da rede. A internet foi se formando de maneira aleatória. E, com o passar do tempo, ela naturalmente fica mais concentrada em certos pontos, e não em outros. Um dos maiores especialistas em redes é o húngaro Albert-Lázló Barabási, do departamento de física da Northeastern University, em Boston. Ele trabalha nisso há mais de uma década e demonstrou teoricamente a fragilidade de redes concebidas como a internet. 

As pesquisas mostram que, grosso modo, a arquitetura da internet tem algumas peças-chave, alguns pontos que são mais conectados a outros que o resto e que mantêm, por assim dizer, o castelo de cartas em pé. Esses pontos estão distribuídos aleatoriamente, mas podem ser identificados. Barabási demonstrou que, ao sabotar apenas 4% dos servidores ligados à internet, se você escolhê-los corretamente, é possível derrubá-la por inteiro. De uma vez. Em tese, vírus podem se espalhar com rapidez suficiente para fazer esse serviço. 

 

E se a Internet parasse totalmente de funcionar?

 

Imediatamente, o caos seria generalizado. “Basta imaginar que por trás de quase tudo o que fazemos hoje há um tripé de insumos essenciais: energia, telecomunicações e tecnologia. E a internet foi capaz de juntar tudo isso na tela do computador”, diz Bob Wollheim, investidor de empresas de tecnologia. “Perder a habilidade de se comunicar com facilidade, ainda que por pouco tempo, significa retardar o nosso crescimento. Em vez de avançar, estaríamos ocupados em reatar o que já existia”, diz Ricardo Chisman, sócio da consultoria em tecnologia Accenture. “Mas é tão improvável, que nenhuma empresa prevê algo parecido em seu gerenciamento de riscos.”
O caos seria temporário, mas afetaria a totalidade da população do planeta. “A penetração da web chega a 70% nos países ricos, justo aqueles que mais influenciam as compras e vendas do comércio mundial”, diz a especialista em redes de computadoresTereza Cristina Carvalho, da USP. Se a queda persistisse por mais de uma semana, aí, sim, passaríamos por uma adaptação penosa. Klaus Kleinfeld, presidente da Siemens, chegou a declarar numa conferência que isso não é impossível: “Tudo o que se precisa para derrubar a internet é um computador e uma mente doentia que saiba como a rede trabalha”.
Funciona assim: o controle do tráfego é feito por 13 máquinas principais e outras 1 000 interligadas pelo globo por cabos submarinos. Essas estações secundárias fazem cópia da informação armazenada nas principais e podem substituí-las a qualquer momento. Por isso, é mais fácil derrubar o sistema com um vírus do que bombardeá-lo fisicamente. “O que torna a internet tão vulnerável é a popularização das conexões rápidas, com micros desprevenidos ligados o tempo todo em rede”, afirma KC Claffy, diretora da Associação Cooperativa para Análise de Dados da Internet (CAIDA, na sigla em inglês). Foi essa característica da rede que permitiu, por exemplo, que em 2003 o vírus Slammer infectasse 75 mil computadores em 10 minutos, incluindo os servidores do Bank of America.