Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

domingo, 14 de agosto de 2011

A ORIGEM DO "DIA DOS PAIS"


O dia dos pais teve inicio há mais de quatro mil anos, na antiga Babilônia. Um jovem chamado Elmesu moldou em argila o primeiro cartão. Desejava sorte, saúde e longa vida a seu pai.
No ano de 1909 na cidade de Spokane  (EUA),  Sonora Luise motivada pela admiração que sentia pelo seu pai, William Jackson Smart que havia criado seis filhos sozinho, resolveu criar um dia para homenagear os pais.  


A data escolhida por ela foi 19 de junho, já que seu pai nascera no neste mês. Sua idéia se espalhou para toda a cidade de Washington, em 1924 o presidente Calvin Coolidge, apoiou a idéia de um Dia dos Pais nacional, em 1966, o presidente Lyndon Johnson assinou uma proclamação presidencial declarando o terceiro Domingo de Junho como o Dia dos Pais e finalmente  no ano de 1972, o então presidente americano Richard Nixon oficializou a data como feriado nacional.

Seguindo as tradições os Estados Unidos comemoram a data no terceiro domingo de Junho, em Portugal o dia dos pais é comemorado em 19 de março. No Brasil, a idéia de comemorar esta data partiu do publicitário Sylvio Bhering e foi festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família. Sua data foi alterada para o 2º domingo de agosto por motivos comerciais, ficando diferente da americana e européia. 

Países que celebram no terceiro domingo de Junho:


§                     África do Sul
§                     Argentina
§                     Canadá
§                     Chile
§                     Colombia
§                     Costa Rica
§                     Cuba
§                     Equador
§                     Eslováquia
§                     Estados Unidos
§                     Filipinas
§                     França
§                     Hong Kong
§                     Holanda
§                     Índia
§                     Irlanda
§                     Japão
§                     Macau
§                     Malásia
§                     Malta
§                     México
§                     Paraguai
§                     Peru
§                     Reino Unido
§                     Turquia
§                     Uruguai
§                     Venezuela

Países que celebram em outras datas:


§                     Alemanha: 40 dias depois do domingo de páscoa, no Dia da Ascensão (Christi Himmelsfahrt)
§                     Áustria: segundo domingo de Junho
§                     Austrália: o primeiro domingo em Setembro
§                     Bélgica: Dia de São José (19 de Março), e o segundo domingo em Junho ("Secular")
§                     Brasil: segundo domingo de Agosto
§                     Bulgária: 20 de Junho
§                     Dinamarca: 5 de Junho
§                     República Dominicana: último domingo de Junho
§                     Coréia do Sul: 8 de maio
§                     Lituânia: o primeiro domingo de Junho
§                     Nova Zelândia: o primeiro domingo de Setembro
§                     Noruega, Suécia, Finlândia, Estônia: segundo domingo de Novembro
§                     Polônia: 23 de Junho
§                     Portugal, Angola, Espanha, Itália, Cabo Verde, Andorra e Listenstaine: 19 de Março
§                     Rússia: 23 de Fevereiro
§                     Tailândia: 5 de Dezembro, Dia do nascimento do rei Bhumibol Adulyadej
§                     Taiwan: 8 de Agosto

Feliz dia dos Pais...

aos que estão por perto fisicamente ou não!

Te amo meu Pai!

Pai! 
Você foi meu herói meu bandido...
Você faz parte desse caminho,
que hoje eu sigo em paz.



"Não me cabe conceber nenhuma necessidade tão importante durante a infância de uma pessoa que a necessidade de sentir-se protegido por um pai." (Sigmund Freud).


quarta-feira, 10 de agosto de 2011

O MUNDO CONFORME CASCIARI...rs



Hernán Casciari nasceu em Mercedes (Buenos Aires) em 16 de Março de 1971. Jornalista e escritor argentino. É conhecido por seu trabalho ficcional na Internet, onde trabalha a união entre literatura e blogs. Seu trabalho mais conhecido na rede, é um blog de uma mulher gorda intitulado: Mais respeito, eu sou sua mãe.



Li uma vez que a Argentina não é nem melhor nem pior que a Espanha, só que mais jovem. Gostei dessa teoria e ai inventei um truque para descobrir a idade dos paises baseando-me no "sistema cão". 
Desde meninos nos explicam que para saber se um cão é jovem ou velho deveríamos multiplicar a sua idade biológica por 7. No caso de paises temos que dividir a sua idade histórica por 14 para conhecer a sua correspondência humana. Confuso? Neste artigo exponho alguns exemplares reveladores. 
Argentina nasceu em 1816, assim sendo já tem 190 anos. Se dividirmos estes anos por 14 Argentina tem "humanamente" cerca de 13 anos e meio, ou seja, está na pré-adolescência. É rebelde, se masturba, não tem memória, responde sem pensar e está cheia de acne. 
Quase todos os paises da América Latina tem a mesma idade, e como acontece nesses casos, eles formam gangues. A gangue do Mercosul são quatro adolescentes que tem um conjunto de rock. Ensaiam em uma garagem, fazem muito barulho, e jamais gravaram um disco. A Venezuela, que já tem peitinhos, está querendo unir-se a eles para fazer o coro. Em realidade, como a maioria das mocinhas da sua idade, quer é sexo, neste caso com Brasil que tem 14 anos e um membro muito grande. 
México também é adolescente, mas com ascendência indígena. Por isso ri pouco e não fuma nem um inofensivo baseado, como o resto dos seus amiguinhos. Mastiga coca e se junta com os Estados Unidos, um retardado mental de 17 anos, que se dedica a atacar os meninos famintos de 6 anos em outros continentes. 
No outro extremo está a China milenária. Se dividimos os seus 1.200 anos por 14 obtemos uma senhora de 85, conservadora, com cheiro a xixi de gato, que passa o dia comendo arroz porque não tem - ainda - para comprar uma dentadura postiça. 
A China tem um neto de 8 anos, Taiwan, que lhe faz a vida impossível. Está divorciada faz tempo de Japão, um velho chato, que se juntou às Filipinas, uma jovem pirada, que sempre está disposta a qualquer aberração em troca de grana. 
Depois estão os países que chegaram à maioria de idade e saem com o BMW do pai. Por exemplo, Austrália e Canadá, típicos países que cresceram ao amparo de papai Inglaterra e mamãe França, com uma educação restrita e antiquada, e que agora se fingem de loucos. 
Austrália é uma babaca de pouco mais de 18 anos, que faz topless e sexo com a África do Sul; enquanto que Canadá é um mocinho gay emancipado, que a qualquer momento adota o bebê Groenlândia para formar uma dessas famílias alternativas que estão em moda. 
França é uma separada de 36 anos, mais puta que uma galinha, mas muito respeitada no âmbito profissional. Tem um filho de apenas 6 anos: Mônaco, que vai a caminho de ser puto ou bailarino... ou ambas coisas. É a amante esporádica da Alemanha, caminhoneiro rico que está casado com a Áustria, que sabe que é chifruda, mas não se importa. 
Itália é viúva faz muito tempo. Vive cuidando de São Marino e do Vaticano, dois filhos católicos gêmeos idênticos. Esteve casada em segundas núpcias com Alemanha (por pouco tempo e tiveram a Suíça), mas agora não quer saber nada de homens. Itália gostaria de ser uma mulher como a Bélgica: advogada, executiva independente, que usa calças e fala de política de igual para igual com os homens (Bélgica também fantasia às vezes com saber preparar espaguete). 
Espanha é a mulher mais linda de Europa (possivelmente França se iguale mas perde espontaneidade por usar tanto perfume). Anda muito com tetudas e quase sempre está bêbada. Geralmente se deixa foder por Inglaterra e depois denuncia. Espanha tem filhos por todas partes (quase todos de 13 anos), que moram longe. Gosta muito deles mas perturbam quando tem fome, passam uma temporada na sua casa e assaltam a geladeira. 
Outro que tem filhos espalhados é Inglaterra. Sai de barco de noite, transa com algumas babacas e nove meses depois aparece uma nova ilha em alguma parte do mundo. Mas não fica de mal com ela. Em geral as ilhas vivem com a mãe, mas Inglaterra as alimenta. Escócia e Irlanda, os irmãos de Inglaterra, que moram no andar de cima, passam a vida bêbados e nem sequer sabem jogar futebol. São a vergonha da família. 
Suécia e Noruega são duas lésbicas de quase 40 anos, que estão boas de corpo, apesar da idade, mas não ligam para ninguém. Trançam e trabalham pois são licenciadas em algo. As vezes fazem um trio com Holanda (quando necessitam maconha); outras vezes cutucam a Finlândia, que é um cara meio andrógino de 30 anos, que vive só em um apartamento sem mobília e passa o tempo falando pelo celular com Coréia. Aliás, a Coréia (a do sul) vive de olho na sua irmã esquizoide. São gêmeas, mas a do norte tomou líquido amniótico quando saiu do útero e ficou estúpida. Passou a infância usando pistolas e agora, que vive só, é capaz de qualquer coisa. Estados Unidos, o retardado de 17 anos, a vigia muito, não por medo, senão porque quer pegar as suas pistolas. 
Israel é uma intelectual de 62 anos que teve uma vida de merda. Fazem alguns anos, Alemanha, o caminhoneiro, não a viu e a atropelou. Desde esse dia Israel ficou que nem louco. Agora, em vez de ler livros, passa o dia na sacada jogando pedras na Palestina, que é uma mocinha que está lavando a roupa na casa do lado. Irã e Iraque eram dois primos de 16 que roubavam motos e vendiam as peças, até que um dia roubaram uma peça da motoca dos Estados Unidos e acabou o negocio para eles. Agora estão comendo lixo. 
O mundo estava bem assim, até que um dia Rússia se juntou (sem casar) com a Perestroika e tiveram uma dúzia e meia de filhos. Todos esquisitos, alguns mongolóides, outros esquizofrênicos. 
Faz uma semana, e por causa de um conflito com tiros e mortos, os habitantes sérios do mundo descobrimos que tem um país que se chama Kabardino-Balkaria. Um país com bandeira, presidente, hino, flora, fauna...e até gente! Eu fico com medo de que apareçam paises de pouca idade, assim de repente. 
Que saibamos por ter ouvido e que ainda tenhamos que fingir que sabíamos para não passar por ignorantes.

Hernán Casciari 

AMADO JORGE AMADO



10/8/1912, Itabuna (BA)
                                            6/8/2001, Salvador (BA)

Jorge Leal Amado de Faria ou simplesmente Jorge Amado, foi um dos maiores representantes do ciclo do romance baiano. Este romancista brasileiro é um dos mais lidos no Brasil e no mundo. Com livros traduzidos para diversos idiomas, suas obras refletem a realidade dos temas, paisagens, dramas humanos, secas e migração. São 32 livros, traduzidos para 49 idiomas.   



 Jorge Amado com 1 ano de idade



Jorge Amado nasceu na fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna. Filho do "coronel" João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado, foi para Ilhéus com apenas um ano e lá passou a infância e descobriu as letras. A adolescência ele viveria em Salvador, no contato com aquela vida popular que marcaria sua obra.

Alunos do colégio Antônio Vieira, em 1923. 
Jorge está na segunda fila, de baixo para cima, ao centro.



Aos 14 anos, começou a participar da vida literária de Salvador, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que (juntamente com os do Arco & Flecha e do Samba) desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Entre 1927 e 1929, foi repórter no "Diário da Bahia", época em que também escreveu na revista literária "A Luva".

Os membros da Academia dos Rebeldes, em 1923. 
Jorge Amado é o terceiro da esquerda para a direita.


Estreou na literatura em 1930, com a publicação (por uma editora carioca) da novela "Lenita", escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Seus primeiros romances foram "O País do Carnaval" (1931), "Cacau" (1933) e "Suor" (1934).

Jorge Amado bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito no Rio de Janeiro (1935), mas nunca exerceria a profissão de advogado. Em 1939, foi redator-chefe da revista "Dom Casmurro". De 1935 a 1944, escreveu os romances "Jubiabá", "Mar Morto", "Capitães de Areia", "Terras do Sem-Fim" e "São Jorge dos Ilhéus".

Em parte devido ao exílio no regime getulista, Jorge Amado viajou pelo mundo e viveu na Argentina e no Uruguai (1941-2) e, depois, em Paris (1948-50) e em Praga (1951-2).

Voltando para o Brasil durante o segundo conflito mundial, redigiu a seção "Hora da Guerra" no jornal "O Imparcial" (1943-4). Mudando-se para São Paulo, dirigiu o diário Hoje (1945). Anos depois, no Rio, participaria da direção do semanário "Para Todos" (1956-8).

Em 1945, foi eleito deputado federal por São Paulo, tendo participado da Assembléia Constituinte de 1946 (pelo Partido Comunista Brasileiro) e da primeira Câmara Federal posterior ao Estado Novo. Nessa condição, foi responsável por várias leis que beneficiaram a cultura. De 1946 a 1958, escreveria "Seara Vermelha", "Os Subterrâneos da Liberdade" e "Gabriela, Cravo e Canela".

Em abril de 1961, foi eleito para a cadeira número 23 da Academia Brasileira de Letras (sucedendo a Otávio Mangabeira).


Na década de 1960, lançou os romances "A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água", "Os Velhos Marinheiros, ou o Capitão de Longo Curso", "Os Pastores da Noite", "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Tenda dos milagres". Nos anos 1970, viriam "Teresa Batista Cansada de Guerra", "Tieta do Agreste" e "Farda, Fardão, Camisola de Dormir".

Suas obras foram traduzidas para 48 idiomas. Muitas se viram adaptados para o cinema, o teatro, o rádio, a televisão e até as histórias em quadrinhos, não só no Brasil, mas também em Portugal, França, Argentina, Suécia, Alemanha, Polônia, Tchecoslováquia (atual República Tcheca), Itália e EUA. Seus últimos livros foram "Tocaia Grande" (1984), "O Sumiço da Santa" (1988) e "A Descoberta da América pelos Turcos" (1994).

Além de romances, escreveu contos, poesias, biografias, peças, histórias infantis e guias de viagem. Sua esposa, Zélia Gattai
, é autora de "Anarquistas, Graças a Deus" (1979), "Um Chapéu Para Viagem" (1982), "Senhora Dona do Baile" (1984), "Jardim de Inverno" (1988), "Pipistrelo das Mil Cores" (1989) e "O Segredo da Rua 18" (1991). O casal teve dois filhos: João Jorge, sociólogo e autor de peças infantis; e Paloma, psicóloga.

Jorge Amado morreu perto de completar 89 anos, em Salvador. A seu pedido, foi cremado, e as cinzas, colocadas ao pé de uma árvore (uma mangueira) em sua casa.

Jorge Amado ao lado dos filhos João Jorge, Paloma e a esposa Zélia Gattai




Obras: O país do carnaval, romance (1931); Cacau, romance (1933); Suor, romance (1934); Jubiabá, romance (1935); Mar morto, romance (1936); Capitães da areia, romance (1937); A estrada do mar, poesia (1938); ABC de Castro Alves, biografia (1941); O cavaleiro da esperança, biografia (1942); Terras do sem fim, romance (1943); São Jorge dos Ilhéus, romance (1944); Bahia de Todos os Santos, guia (1945); Seara vermelha, romance (1946); O amor do soldado, teatro (1947); O mundo da paz, viagens (1951); Os subterrâneos da liberdade, romance (1954); Gabriela, cravo e canela, romance (1958); A morte e a morte de Quincas Berro d'Água, romance (1961); Os velhos marinheiros ou o Capitão de longo curso, romance (1961); Os pastores da noite, romance (1964); Dona Flor e seus dois maridos, romance (1966); Tenda dos milagres, romance (1969); Teresa Batista cansada de guerra, romance (1972); O gato Malhado e a andorinha Sinhá, historieta (1976); Tieta do Agreste, romance (1977); Farda, fardão, camisola de dormir, romance (1979); Do recente milagre dos pássaros, conto (1979); O menino grapiúna, memórias (1982); A bola e o goleiro, literatura infantil (1984); Tocaia grande, romance (1984); O sumiço da santa, romance (1988); Navegação de cabotagem, memórias (1992). Em 1995 iniciou-se o processo de revisão de sua obra por sua filha Paloma e os livros ganharam novo projeto gráfico. Suas obras mais recentes foram "A descoberta da América pelos turcos", de 1994, e o livro-conto "O milagre dos pássaros", de 1997.



"Acho que você não deve fazer nada que não o divirta, lhe dê prazer. Também não deve exercer um ofício, uma profissão para a qual é incompetente."

 "Eu acho que o escritor verdadeiro é aquele que escreve sobre o que ele viveu."

 "Eu sou muito otimista, muito. O Brasil é um país com uma força enorme. Nós somos um continente, meu amor. Nós não somos um paisinho, nós somos um continente, com um povo extraordinário."

 "Na Europa, chamam-me de mestre, mas é caminhando pelas ruas de Salvador que eu me sinto à vontade."

"Um escritor aos 80 anos está começando a aprender a escrever." Obs.: Ao completar 80 anos, sobre o ofício de escrever.