Quem sou eu

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Pedagoga, casada, 49 anos. Dizem que tenho dom de escritora, poetisa...mas tenho mesmo é paixão pela vida! Defendo aquilo que acredito ainda que para muitos, possa parecer loucura ou utopia. Abomino qualquer forma de preconceito, tenho defeitos como qualquer ser humano e qualidades inigualáveis. Sou romântica, sonhadora, corajosa e por vezes impulsiva! Tenho gana de viver e disposição para aprender. E em meio a tudo que já vivi, tiro conclusões positivas e esclarecedoras para escrever a minha história. Acredito sinceramente que quando queremos muito alguma coisa, o universo conspira a nosso favor! "Seja qual for o seu sonho - comece. Ousadia tem genialidade, poder e magia." (Goethe)... Resolvi criar este Blog para expressar melhor o meu mundo interior, minha visão sonhadora, realista e principalmente particular diante de assuntos diversos, sem me sentir dona da razão, até porque razão nunca foi o meu forte...Eu quero mesmo é ser feliz!!! :) Sejam todos muito bem-vindos ao "Mundo da Lú"!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

0S 100 ANOS DO NAUFRÁGIO DO TITANIC




O “inafundável” Titanic “afundou” na fatídica noite de 15 de abril de 1912, durante sua viagem inaugural em Southampton, na Inglaterra, com destino a Nova York, nos Estados Unidos, após chocar-se com um iceberg no Oceano Atlântico.
Eu me lembro que ainda criança, ficava fascinada ao ler algo sobre o tal naufrágio. Claro que estamos falando de uma catástrofe onde infelizmente 1523 pessoas faleceram. Minha fascinação era em relação ao glamour da enorme embarcação, construída no início do século XX e tão diferente do que se via até então. Na falta de internet embora eu não seja da época do tal navio, qualquer reportagem que aparecia ou mesmo um raro documentário sobre o Titanic chamavam a a minha atenção. Eis que no ano de 1997 James Cameron me presenteia com uma mega produção  estrelada por Leonardo de Caprio e Kate Winslet...rs. Assisti o filme no cinema, milhares de vezes em DVD, comprei o CD com a trilha sonora, isso sem contar com o mico que paguei ao sair do cinema aos prantos como se tivesse perdido alguém conhecido no naufrágio. A fala da tal Rose chamando por Jack em meio ao gélido oceano,  ficou na minha cabeça um bocado de tempo. A música tema cantada pela fantástica Celine Dion virou um mantra musical em casa ou no carro...rs. Pois bem, precisava desabafar com vocês sobre a minha epidemia titânica, e acredito que muitos também passaram pelo mesmo. Enfim, eu praticamente afundei com o transatlântico! (rs)
O motivo deste post, além de ser sobre um assunto que ainda me fascina...se deve também,  ao fato de que no dia 01 de setembro de 1985  uma expedição oceanográfica franco-estadunidense, liderada pelo Dr. Robert Ballard descobriu os destroços do Titanic submersos a 3.800 metros (ou 12.600 pés) de profundidade, 153 km ao sul dos Grandes Bancos de Newfoundland. (Coordenadas:41º 43'35" N, 49º 56'54" W) A notícia correu o mundo.  Outro fato também importante sobre a criação deste post, é que no dia 15 de abril de 2012, este terrível naufrágio completará 100 anos. Ainda assim continua mexendo com a imaginação de muitas pessoas e estudiosos.   




Dr.Robert Ballard passou a ser conhecido como "O Descobridor do Titanic".  Sendo assim resolvi contar um pouco a respeito de uma das maiores construções navais, criadas pelo homem em uma época onde a tecnologia nada se assemelhava aos dias de hoje “O TITANIC”. (Lú)





Com 3.547 pessoas a bordo, o naufrágio resultou na morte de 1.523 pessoas ao colidir com um Iceberg, hierarquizando-a como uma das piores catástrofes marítimas de todos os tempos. O Titanic provinha de algumas das mais avançadas tecnologias disponíveis da época e foi popularmente referenciado como "inafundável" - na verdade, um folheto publicitário de 1910, da White Star Line, sobre o Titanic, alegava que ele fora "concebido para ser inafundável".  Seu comprimento total era de 296,10 m, sua largura era de 28 m. Foi um grande choque para muitos que, apesar da tecnologia avançada e experiente tripulação, o Titanic ainda afundou com uma grande perda de vidas humanas. Os meios de comunicação social sobre o frenesi de vítimas famosas do Titanic, as lendas sobre o que aconteceu a bordo do navio, as mudanças resultantes do direito marítimo, bem como a descoberta do local do naufrágio em 1985.

Titanic sendo construído



 O Titanic deixando Southampton, 10 de Abril de 1912

O navio iniciou a sua viagem inaugural de Southampton, na Inglaterra, com destino à cidade de Nova York, nos Estados Unidos, na quarta-feira, 10 de Abril de 1912, com o Capitão Edward J. Smith no comando. Assim que o Titanic deixou o cais, sua esteira provocou a aproximação do SS New York, que estava ancorado nas proximidades, rompendo as suas amarras e quase se chocando com o navio, antes que rebocadores levassem o New York para longe. O incidente atrasou a partida em meia hora. Depois de atravessar o Canal da Mancha, o Titanic parou em Cherbourg, França, para receber mais passageiros e parou novamente no dia seguinte em Queenstown (hoje conhecida como Cobh), na Irlanda. Já que as instalações do porto em Queenstown eram inadequadas para um navio de seu tamanho, o Titanic teve de ancorar ao largo (fora do porto), com pequenos botes levando os passageiros e bagagens até ele. Quando finalmente partiu para Nova Iorque, havia 2.240 pessoas a bordo.

 Capitão Edward J. Smith

John Coffey, um foguista de 23 anos, saltou para fora do navio em Queenstown, escondendo-se em um dos botes no meio das sacolas de cartas que estavam destinadas ao continente. Nativo da cidade, ele provavelmente se juntou ao navio com essa intenção, porém mais tarde ele afirmou que o motivo dele ter saído do Titanic era um mau presságio que havia tido. Mais tarde, Coffey se juntou à tripulação do Na viagem inaugural do Titanic, algumas das mais importantes pessoas da época estavam viajando na Primeira-classe. Entre elas estavam o milionário John Jacob Astor IV e sua esposa Madeleine Force Astor, industrialista Benjamin Guggenheim, o dono da Macy's Isidor Strauss e sua esposa Ida, a milionária Margaret "Molly" Brown (conhecida mais tarde como "Inafundável Molly Brown" devido a seus esforços para ajudar outros passageiros durante o naufrágio), Sir Cosmo Duff-Gordon e sua esposa Lucy, Lady Duff-Gordon, George Dunton Widener com sua esposa Eleanor e seu filho Harry, jogador de criquete e empresário John Borland Thayer com sua esposa Marian e seu filho de 17 anos Jack, jornalista William Thomas Stead, a Condessa Noël Leslie, o assessor presidencial Archibald Butt, escritora Helen Churchill Candee, escritor Jacques Futrelle e sua esposa May, produtores Henry e Rene Harris, a atriz Dorothy Gibson, entre outros. O banqueiro J. P. Morgan estava agendado para viajar na viagem inaugural, porém cancelou no último minuto. Viajando na primeira classe a bordo do navio estavam o diretor da White Star Line, J. Bruce Ismay, e o construtor do navio, Thomas Andrews, que estava a bordo para observar qualquer problema e avaliar a performance geral do navio.







As instalações majestosas do transatlântico britânico atraíram diversas figuras da alta sociedade para sua viagem inaugural. Houve, entretanto, pouco tempo para aproveitá-las.


Tão superlativo quanto o nome ou as dimensões do titânico transatlântico da White Star Line era o requinte de suas faraônicas instalações, agora lamentavelmente submersas. Cada detalhe foi constituído para impressionar, desde a decoração das suítes da primeira classe até a varanda de treliça de seu restaurante principal. Os operadores também não economizaram no luxo e nas mordomias dos serviços oferecidos: banhos turcos, academias, três bibliotecas, salão de jogos, uma quadra de squash e até mesmo duas orquestras que se revezavam para entreter os passageiros. Não por coincidência, as distintas características do navio atraíram para sua viagem inaugural uma extensa lista de célebres personalidades da society britânica e americana, que desembolsaram estrepitosas quantias que chegavam a até 4.000 dólares por um tíquete de primeira classe.
O conceito de um verdadeiro castelo flutuante foi perseguido à obsessão pela White Star Line e pela Harland & Wolff, de Belfast, construtora do Titanic. Para fazer frente aos famosos Lusitania e Mauretania, da Cunard Line, detentora da Fita Azul, outorgada somente aos navios mais rápidos do planeta, a linha marítima britânica lançou sua tríade de transatlânticos da classe Olympic, do qual o Titanic era o mais majestoso. Entretanto, a velocidade e a potência, obsessão destes tempos, foram preteridas em detrimento do conforto e da grandiloquência. A preocupação com o bem-estar dos passageiros era tanta que, dos cerca de 890 membros da tripulação, mais de 500 eram garçons, cozinheiros e artistas em geral. Assim, puderam ser incluídos no navio os diversos atrativos que sobrepujaram todos os concorrentes em matéria de opulência. Além dos itens de conforto já citados, o maior destaque ficava com a majestosa Grande Escadaria, construção localizada entre a primeira e a segunda chaminé, com entrada pelo convés superior. Medindo 18 metros de altura e cinco de largura, era feita de madeira e representava todo o esplendor que o Titanic deveria reluzir. Sua superfície era coberta por painéis de carvalho entalhados com detalhes renascentistas, ao estilo do mestre Grinling Gibbons. Sobre ela pairava uma belíssima cúpula de cristal e ferro fundido, com discretos ornamentos - como os que se espalhavam por toda a Grande Escadaria - homenageando os titãs da mitologia grega.



Capitão Edward J.Smith (Barba branca), e tripulação do Titanic  
Fotografia de um inceberg na vizinhança do local do naufrágio doTitanic, tirada em 15 de abril de 1912 pelo camareiro chefe do Prinz Adalbert que disse que o iceberg possuia tinta vermelha igual a aquela encontrada no casco doTitanic.


http://veja.abril.com.br/historia/titanic/sobreviventes-carpathia-resgate-vitimas-luto-nova-york.shtml

http://pt.wikipedia.org/wiki/RMS_Titanic



E COMO NÃO PODIA FALTAR...O MANTRA MUSICAL "MY HEART WILL GO ON"!!! ;)


2012 - OBJETOS RETIRADOS DO TITANIC SERÃO LEILOADOS EM ABRIL



Cruzeiro refaz viagem do Titanic 
100 anos depois da tragédia



O cruzeiro MS Balmoral zarpou neste domingo (8) do porto de Southampton, no sul da Inglaterra, para refazer durante 12 dias a viagem do Titanic, famoso transatlântico que naufragou em 1912 ao se chocar com um iceberg.
No centenário da tragédia, o Balmoral parte do mesmo porto e com o mesmo número de 1.309 passageiros que o Titanic, que deixou o Reino Unido no dia 10 de abril rumo a Nova York. 

Entre os passageiros da embarcação que navegará hoje estão turistas de 28 países e parentes de vítimas e sobreviventes do naufrágio, assim como especialistas em sua história e um grupo belga que tocará as mesmas músicas interpretadas pelos violinistas do Titanic na fatídica viagem do início do século 20. 

Durante o cruzeiro, organizado pela companhia Miles Morgan Travel com um custo por pessoa de até R$ 17,3 mil (5.995 libras), haverá diversos atos para relembrar a odisseia do Titanic. 

Na noite do dia 14 de abril, será realizada uma missa no lugar onde aconteceu o choque com o iceberg, e no dia seguinte haverá outra no ponto do oceano Atlântico onde o navio afundou em 15 de abril de 1912. 

Além disso, durante a viagem, os especialistas, entre eles Philip Littlejohn, neto de um dos sobreviventes e o único parente que mergulhou até o Titanic, darão conferências aos viajantes sobre o transatlântico construído nos estaleiros de Belfast. 

Os menus servidos a bordo do Balmoral, operado pela empresa Fred Olsen, são inspirados nos pratos disponíveis na embarcação da linha White Star. 

O chef Dirk Helsig, que pesquisou os menus da época, oferecerá no dia 13 de abril um jantar igual ao que degustaram os viajantes do navio naufragado. 

Miles Morgan, diretor da agência que planejou o cruzeiro, afirmou que a organização da viagem durou cinco anos até sua realização. 

– O tempo todo nós tentamos torná-la autêntica conforme a época e para que seja uma homenagem aos passageiros e à tripulação que perderam suas vidas.
"Copyright Efe - Todos os direitos de reprodução e representação são reservados para a Agência Efe."

http://noticias.r7.com/internacional/noticias/viagem-do-titanic-e-revivida-por-cruzeiro-100-anos-apos-tragedia-20120408.html








PARA QUEM ACHOU QUE O POST ACABAVA AQUI...A SEXTA FEIRA 13 PROMETE!!!


Se você assim com eu, viu Jack e Rose nos cinemas em 1997 e mega cansou de ouvir Celine Dion cantando 'My Heart Will Go On', se prepare, pois TITANIC volta aos cinemas do Brasil nesta sexta-feira (13 de Abril de 2012) com a tecnologia 3D. 
Será que eu  assistirei??? (rs)




"15 anos após sua estréia em 1997 a experiência 3D leva o Titanic a outro nível. Você realmente sente o perigo que eles corriam", disse James Cameron sobre seu mais novo projeto enquanto caminhava e conversava com a imprensa, pelo tapete vermelho, em direção ao Royal Albert Hall, em 28 de março de 2012 (Londres), onde ocorreu na noite da première mundial do filme. O lançamento lotou o Royal Albert Hall, palco de concertos e óperas memoráveis.


OUTUBRO DE 2014

EU ADORARIA VER ESTA EXPOSIÇÃO DE FOTOS!!!! 

Imagens inéditas mostram Titanic antes de tragédia

Exposição traz fotografias do lançamento ao mar do transatlântico que naufragou em sua primeira viagem, há 102 anos


http://g1.globo.com/mundo/noticia/2014/10/imagens-ineditas-mostram-titanic-antes-de-tragedia.html




TARSILA DO AMARAL

Auto Retrato - 1923

Tarsila do Amaral (Capivari, 1 de setembro de 1886  São Paulo, 17 de janeiro de 1973) foi uma pintora e desenhista brasileira e uma das figuras centrais da pintura brasileira e da primeira fase do movimento modernista brasileiro, ao lado de Anita Malfatti. Seu quadro Abaporu, de 1928, inaugura o movimento antropofágico nas artes plásticas.

Abaporu - 1928

Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886, no Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, 'Sagrado Coração de Jesus', 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a única filha, Dulce.

Separaram-se alguns anos depois e então iniciou seus estudos em arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com Émile Renard. Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em fevereiro) através das cartas da amiga Anita Malfatti. Quando voltou ao Brasil, Anita a introduziu no grupo modernista e Tarsila começou a namorar o escritor Oswald de Andrade. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, o também escritor Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São Paulo com reuniões, festas, conferências. Tarsila disse que entrou em contato com a arte moderna em São Paulo, pois antes ela só havia feito estudos acadêmicos. Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e Oswald foi encontrá-la.

1923

Neste ano, Tarsila encontrava-se em Paris acompanhada do seu namorado Oswald. Conheceram o poeta franco suíço Blaise Cendrars, que apresentou toda a intelectualidade parisiense para eles. Foi então que ela estudou com o mestre cubista Fernand Léger e pintou em seu ateliê, a tela 'A Negra'. Léger ficou entusiasmado e até chamou os outros alunos para ver o quadro. A figura da Negra tinha muita ligação com sua infância, pois essas negras eram filhas de escravos que tomavam conta das crianças e, algumas vezes, serviam até de amas de leite. Com esta tela, Tarsila entrou para a estória da arte moderna brasileira. A artista estudou também com Lhote e Gleizes, outros mestres cubistas. Cendrars também apresentou a Tarsila pintores como Picasso, escultores como Brancusi, músicos como Stravinsky e Eric Satie. E ficou amiga dos brasileiros que estavam lá, como o compositor Villa Lobos, o pintor Di Cavalcanti, e os mecenas Paulo Prado e Olívia Guedes Penteado.
Tarsila oferecia almoços bem brasileiros em seu ateliê, servindo feijoada e caipirinha. E era convidada para jantares na casa de personalidades da época, como o milionário Rolf de Maré. Além de linda, vestia-se com os melhores costureiros da época, como Poiret e Patou. Em uma homenagem a Santos Dumont, usou uma capa vermelha que foi eternizada por ela no auto-retrato 'Manteau Rouge', de 1923.

PAU BRASIL

Em 1924, Blaise Cendrars veio ao Brasil e um grupo de modernistas passou com ele o Carnaval no Rio de Janeiro e a Semana Santa nas cidades históricas de Minas Gerais. No grupo estavam além de Tarsila, Oswald, Dona Olívia Guedes Penteado, Mário de Andrade, dentre outros. Tarsila disse que foi em Minas que ela viu as cores que gostava desde sua infância, mas que seus mestres diziam que eram caipiras e ela não devia usar em seus quadros. 'Encontei em Minas as cores que adorava em criança. Ensinaram-me depois que eram feias e caipiras. Mas depois vinguei-me da opressão, passando-as para as minhas telas: o azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, ...' E essas cores tornaram-se a marca da sua obra, assim como a temática brasileira, com as paisagens rurais e urbanas do nosso país, além da nossa fauna, flora e folclore. Ela dizia que queria ser a pintora do Brasil. E esta fase da sua obra é chamada de Pau Brasil, e temos quadros maravilhosos como 'Carnaval em Madureira', 'Morro da Favela', 'EFCB', 'O Mamoeiro', 'São Paulo', 'O Pescador', dentre outros.
Em 1926, Tarsila fez sua primeira Exposição individual em Paris, com uma crítica bem favorável. Neste mesmo ano, ela casou-se com Oswald (o pai de Tarsila conseguiu anular em 1925 o primeiro casamento da filha para que ela pudesse se casar com Oswald). Washington Luís, o Presidente do Brasil na época e Júlio Prestes, o Governador de São Paulo na época, foram os padrinhos deles.

Tasrsila do Amaral - 1925 


ANTROPOFAGIA

Em janeiro de 1928, Tarsila queria dar um presente de aniversário especial ao seu marido, Oswald de Andrade. Pintou o 'Abaporu'. Quando Oswald viu, ficou impressionado e disse que era o melhor quadro que Tarsila já havia feito. Chamou o amigo e escritor Raul Bopp, que também achou o quadro maravilhoso. Eles acharam que parecia uma figura indígena, antropófaga, e Tarsila lembrou-se do dicionário Tupi Guarani de seu pai. Batizou-se o quadro de Abaporu, que significa homem que come carne humana, o antropófago. E Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e fundaram o Movimento Antropofágico. A figura do Abaporu simbolizou o Movimento que queria deglutir, engolir, a cultura européia, que era a cultura vigente na época, e transformá-la em algo bem brasileiro.
Outros quadros desta fase Antropofágica são: 'Sol Poente', 'A Lua', 'Cartão Postal', 'O Lago', 'Antropofagia', etc. Nesta fase ela usou bichos e paisagens imaginárias, além das cores fortes.
A artista contou que o Abaporu era uma imagem do seu inconsciente, e tinha a ver com as estórias de monstros que comiam gente que as negras contavam para ela em sua infância. Em 1929 Tarsila fez sua primeira Exposição Individual no Brasil, e a crítica dividiu-se, pois ainda muitas pessoas ainda não entendiam sua arte.
Ainda neste ano de 1929, teve a crise da bolsa de Nova Iorque e a crise do café no Brasil, e assim a realidade de Tarsila mudou. Seu pai perdeu muito dinheiro, teve as fazendas hipotecadas e ela teve que trabalhar. Separou-se de Oswald.

SOCIAL E NEO PAU BRASIL

Em 1931, já com um novo namorado, o médico comunista Osório Cesar, Tarsila expôs em Moscou. Ela sensibilizou-se com a causa operária e foi presa por participar de reuniões no Partido Comunista Brasileiro com o namorado. Depois deste episódio, nunca mais se envolveu com política. Em 1933 pintou a tela 'Operários'. Desta fase Social, temos também a tela 'Segunda Classe'. A temática triste da fase social não fazia parte de sua personalidade e durou pouco em sua obra. Ela acabou com o namoro com Osório, e em meados dos anos 30, Tarsila uniu-se com o escritor Luís Martins, mais de vinte anos mais novo que ela. Ela trabalhou como colunista nos Diários Associados por muitos anos, do seu amigo Assis Chateaubriand. Em 1950, ela voltou com a temática do Pau Brasil e pintou quadros como 'Fazenda', 'Paisagem ou Aldeia' e 'Batizado de Macunaíma'. Em 1949, sua única neta Beatriz morreu afogada, tentando salvar uma amiga em um lago em Petrópolis.
Tarsila participou da I Bienal de São Paulo em 1951, teve sala especial na VII Bienal de São Paulo, e participou da Bienal de Veneza em 1964. Em 1969, a mestra em história da arte e curadora Aracy Amaral realizou a Exposição, 'Tarsila 50 anos de pintura'. Sua filha faleceu antes dela, em 1966.
Tarsila faleceu em janeiro de 1973




ALGUMAS DE SUAS OBRAS:


"Eu invento tudo na minha pintura. 
E o que eu vi ou senti, eu estilizo"
(Tarsila do Amaral)